Honda e Nissan tentam um acordo.

Honda poderá vender veículos fabricados pela Nissan nos EUA.

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Tóquio - As montadoras japonesas, Honda Motor e Nissan Motor, estão discutindo um plano que permitiria a Honda vender veículos produzido pela Nissan dos Estados Unidos.

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Uma fábrica da Nissan Motor poderá fabricar veículos para a Honda Motor nos Estados Unidos. A duas montadoras japonesas estudam um possível acordo para se ajudarem após o aumento de tarifas de importações para carros e peças vindas do Japão. Foto: NHK News.

Segundo o plano, picapes produzidas numa fábrica subutilizada da Nissan nos EUA seriam vendidas sob a marca Honda.

A Honda provavelmente pretende expandir sua base de clientes com o acordo. Isso também ajudaria a Nissan, cujas fábricas nos EUA têm operado abaixo da capacidade devido às vendas fracas.

Tarifas adicionais de importação de automóveis e peças automotivas dos EUA aumentaram a pressão sobre a Nissan, que tenta fazer o melhor uso de sua base de produção americana.

As discussões entre Honda e Nissan acontecem, apesar de uma tentativa fracassada de fusão no início deste ano.

Fonte: NHK News.

Para se proteger do sol.

Serviço de aluguel de sombrinhas começa nas principais estações de trem de Tóquio.

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Tóquio - Nesta quinta-feira, 10 de julho, um novo serviço de aluguel de sombrinhas teve início nas principais estações de trem de Tóquio. Agora, as pessoas que circulam na metrópole tem uma maneira de se proteger do sol escaldante do verão japonês.

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Aluguel de sombrinhas em Tóquio: Serviço é uma opção para quem quer se proteger do sol escaldante do verão japonês sem precisar comprar uma sombrinha. O serviço também oferece aluguel de guarda-chuvas. Foto: Grape Japan.

A empresa que oferece o serviço também administra um negócio de compartilhamento de guarda-chuva. No início, a proposta foi uma tentativa de ajudar a reduzir o número de guarda-chuvas descartado pelas pessoas.

As sombrinhas de aluguel foram apresentadas em uma cerimônia na estação JR Yurakucho, no centro de Tóquio.

Os usuários interessados podem alugar as sombrinhas através de um aplicativo instalado no smartphone. A pessoa escaneia um código da sombrinha pelo smartphone e uma cobrança é efetuada. Após o uso, a sombrinha pode ser devolvida em qualquer um dos locais de aluguel.

A empresa responsável pelo negócio, Nature Innovation Group, montou cerca de 150 pontos de aluguel em toda Tóquio. Há um total de 3.000 sombrinhas disponíveis para alugar.

O custo é de cerca de um dólar por um período de 24 horas (150 ienes), ou quase dois dólares por uma taxa fixa mensal.

Shoji Marukawa, chefe do Nature Innovation Group, disse que embora os homens possam hesitar em comprar sombrinhas, ele espera que a ala masculina faça sua "estréia com sombrinhas de aluguel".

Fonte: NHK News.

Negócios fechados batem recorde.

Falências de empresas ultrapassam 5.000 casos, entre janeiro e junho, no Japão.

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Tóquio - O número de falências corporativas no Japão ultrapassou 5.000 casos entre janeiro e junho deste ano. É a primeira vez que o número de falências atinge esse montante em 12 anos.

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Mais de 5.000 empresas fecharam suas portas no primeiro semestre de 2025 no Japão. Isso representou um aumento de 116 casos a mais em comparação a 2024, um recorde. Foto: NHK News.

Um levantamento realizado pela empresa de pesquisa de crédito Teikoku Databank mostra que 5.003 empresas faliram nos primeiros seis meses de 2025. Isso representa um aumento de 116 falências em relação ao mesmo período de 2024. De acordo com os dados, as empresas que faliram tinham dívidas de pelo menos 10 milhões de ienes, ou cerca de 68.000 dólares.

É a primeira vez, desde 2013, as falências ultrapassam 5.000 casos. O setor de serviços é o que apresentou o maior número de casos de falências, atingindo 1.329 empresas. O setor varejista vem em segundo lugar, com 1.078 casos. Em terceiro lugar, 986 empresas de construção civil fecharam suas portas. no primeiro semestre deste ano.

Cerca de 63% das empresas falidas apresentavam dívidas inferiores a 50 milhões de ienes, algo em torno de 340.000 dólares.

As razões para o aumento das falências foram as seguintes, segundo o Teikoku Databank: inflação alta, escassez de mão de obra, e o pagamento de empréstimos relacionados à pandemia do coronavírus. Os casos de falências continuarão aumentar gradualmente em 2025, devido ao possível impacto das tarifas americana, informou a empresa de pesquisa Teikoku.

Fonte: NHK News.

Tarifa para os produtos japoneses.

Estados Unidos aplicará 25% de tarifa para o Japão se não houver acordo.

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Tóquio - O presidente dos EUA, Donald Trump, informou no início desta semana que uma tarifa de 25% sobre os produtos do Japão será aplicada no próximo mês. O governo japonês tem até o final deste mês, julho, para entrar num acordo comercial com o governo Trump.

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O presidente dos EUA, Donald Trump, informou nesta segunda-feira que uma tarifa de 25% sobre os produtos japoneses será aplicada no próximo mês, agosto. Até o final de julho, há espaço para negociações, se o Japão mudar de ideia. Foto: NHK News.

Trump assinou uma ordem executiva, estendendo o prazo original de 9 de julho para 1 de agosto.

Mais tarde, Trump conversou com repórteres que as cartas tarifárias enviadas na segunda-feira, eram mais ou menos uma oferta final. Entretanto, há espaço para alguma negociação entre Japão e EUA.

O Japão estava enfrentando uma tarifa de 24%. A carta de Trump informa que o valor de 25% é muito menor do que o necessário,  já que ainda há disparidade de défict comercial com os japoneses.

Trump alertou que se o Japão aumentar as tarifas para os prudtos americanos, o governo americano igualará o valor da taxa, além dos 25% da nova taxa já imposta aos produtos japoneses.

O governo Trump vem acusando o Japão de realizar práticas comerciais injustas, especificamente no setores agrícola e automotivo. A carta afirma que o relacionamento com o Japão está "longe de ser recíproco".

O primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, disse aos repórteres que o governo japonês quer evitar um acordo fácil. Ele acrescentou que seu governo fará o possível para buscar o que é necessário e proteger os interesses do Japão nas negociações.

Fonte: NHK News.

Arroz continua caro no Japão.

Preços do arroz nos supermercados japoneses caem para o menor nível em 4 meses.

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Tóquio - As medidas do governo para reduzir o custo dos alimentos básicos no Japão parecem estar dando frutos. Uma pesquisa nacional mostra que o preço do arroz nos supermercados caiu pela quinta semana consecutiva, atingindo o menor nível em quatro meses.

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Preços do arroz nos supermercados caem pela quinta semana consecutiva, atingindo o menor nível em quatro meses. Foto: NHK News.

O Ministério da Agricultura divulgou os resultados da semana encerrada em 22 de junho. O preço médio de uma saca de 5 quilos de arroz foi para 3.801 ienes (incluindo imposto). Uma queda de 3% em relação à semana anterior. Mas ainda assim, o preço atual está cerca de 70% a mais que no ano anterior.

Para explicar a tendência, autoridades do ministério apontaram para a venda generalizada de grãos mais baratos, liberados dos estoques nacionais. Esses grãos estocados são vendidos diretamente aos varejistas por meio de contratos sem licitação.

Segundo a mesma pesquisa, o preço do arroz misturado e de outros tipos caiu 4%. Praticamente não houve alteração no preço cobrado pelas lojas onde há variedades de marca de arroz vindas de uma única origem.

Fonte: NHK News.

Kombini hi-tech.

Lawson inaugura loja de última geração em Tóquio.

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Tóquio - A operadora de loja de conveniência Lawson está se modernizando em meio à grave escassez de mão de obra. A loja é equipada com tecnologia de ponta, juntamente com a gigante das telecomunicações KDDI.

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A rede Lawson inaugura loja de conveniência em Tóquio com tecnologia de ponta. Devido à grave escassez de mão de obra no país, os robôs que tomam conta da loja,  preparando os alimentos e empilhando as mercadorias nas prateleiras. Foto: NHK News.

O novo kombini foi inaugurado na segunda-feira, 23 de junho, em um prédio comercial no centro de Tóquio. Nesta região central da capital está ocorrendo um dos maiores projetos de remodelação urbana do Japão.

Na nova loja, robôs preparam os alimentos e empilham os produtos nas prateleiras. Etiquetas eletrônicas eliminam a necessidade de alterações manuais de preços.

A inteligência artificial analisa o comportamento dos clientes com base de imagens de mais de 20 câmeras instaladas na moderna filial do Lawson. As informações gravadas são usadas pelo próprio sistema para compilar dados sobre itens populares e aumentar a eficiência de vendas.

Lawson e KDDI, que adquiriu uma participação de 50% da empresa de varejo no ano passado, esperam que as tecnologias de ponta deem uma vantagem à novas lojas.

A rede Lawson pretende expandir o uso da nova tecnologia e reduzir a carga de trabalho em 30% em todas as lojas até o ano fiscal de 2030.

Fonte: NHK News.

Contra o aumento dos combustíveis.

Japão tomará medidas extras para conter a alta dos preços da gasolina, devido à guerra entre Israel e Irã.

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Tóquio - O governo do Japão informou na última sexta-feira, 20 de junho, que irá agir para conter a elevação dos preços da gasolina no varejo, por causa das futuras consequências dos conflitos bélicos entre Israel e Irã.

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O governo japonês irá subsidiar o petróleo no atacado, controlando o custo dos combustíveis por dois meses no país. Foto: NHK News.

A intenção do governo é subsidiar o petróleo no atacado, para que o custo da gasolina comum nos postos fique em torno de 175 ienes (cerca de 1,2 dólares) por litro. O custo da gasolina será controlado pelo Japão, mesmo  que os preços do petróleo subam no mercado internacional.

O nível de subsídio para a gasolina comum será o mesmo para o óleo leve, cerca da metade para o querosene e óleo pesado, e cerca de 40% para combustível de aviação.

De acordo com o governo japonês, o subsídio permanecerá em vigor por cerca de dois meses, começando a partir de 26 de junho. Para que ocorra o subsídio dos combustíveis, o governo usará um fundo existente para financiar a medida.

A nova medida se soma a um subsídio fixo já existente para atacadistas de petróleo.

O programa para conter a alta dos combustíveis começou no mês passado. O valor do subsídio foi aumentando gradualmente, até chegar no valor de 10 ienes por litro.

Fonte: NHK News.

O trem da madrugada.

JR East planeja um trem expresso noturno com cabines privativas.

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Tóquio - A East Japan Railway informou esta semana que lançará um trem expresso noturno para 2027. O novo trem irá conectar Tóquio com a região nordeste Tohoku. 

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A East Japan Railway irá lançar um novo trem expresso noturno que começará a operar na primavera de 2027. O trem saíra de Tóquio e chegará na estação de Aomori no dia seguinte, levando cerca de 12 horas de viagem. Foto: NHK News.

O novo trem terá compartimentos privativos, com assentos totalmente reclináveis para pessoas individuais ou grupos de até 4 pessoas.

O novo serviço ferroviário partirá da estação de Tóquio às 21 horas, e chegará à estação de Aomori às 9 horas da manhã seguinte. A empresa está transformando um trem expresso, que opera na Linha Joban de Tóquio, em um trem noturno com dez vagões.

O nome do trem, a tarifa e a frequência do serviço ainda não foram definidos. O novo serviço chega em um momento em que a empresa JR irá aposentar neste mês o trem noturno expresso "Cassiopeia", que conecta Tóquio a Hokkaido.

O presidente e CEO da East Japan Railway, Yoichi Kise, disse: "Oferecemos aos passageiros uma ideia totalmente nova de uma viagem noturna, que pode ser vivenciada em compartimentos privativos."

Kise espera que o novo serviço ferroviário aumente o número de visitantes estrangeiros na região de Tohoku.

Fonte: NHK News.

Arroz no kombini.

Lawson venderá pequenos lotes de arroz do governo em suas lojas.

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Tóquio - A grande rede de lojas de conveniência do Japão, Lawson, informou que começará a vender arroz em pequenos lotes, com intuito de atender à demanda dos consumidores.

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A rede de lojas de conveniência Lawson começará a vender no Japão sacos de 1 quilo e 2 quilos de arroz a preços mais em conta, atendendo a alta demanda do produto no país. Foto: NHK News.

O governo japonês vem liberando os estoques de arroz em meio a alta dos preços do produto.

A rede Lawson afirmou que planeja vender sacos de 1 quilo de arroz por 360 ienes (valor sem imposto), ou cerca de 2 dólares e 50 centavos. Já os sacos de 2 quilos de arroz serão vendidos por 700 ienes.

Segundo a empresa, cerca de 500 toneladas de arroz foram adquiridas por meio de um contrato sem licitação.

O presidente e CEO da rede Lawson, Sadanobu Takemasu, explicou que idosos e pessoas que moram sozinhas estão os clientes frequentes de nossas lojas. Takemasu acrescentou: "Nosso negócio tem crescido ao oferecer produtos de tamanho reduzido e que atendam às necessidades de nossos clientes. Continuaremos dando importância a isso."

A empresa também disse que venderá seus bolinhos de arroz (onigiri) a preços mais baixos, feitos com arroz da safra colhida em 2022 e 2023. O preço do onigiri aumentou cerca de 18% em comparação ao seu preço no ano passado.

Outra rede de lojas de conveniência, a Family Mart, já anunciou planos para começar a vender sacos de 1 quilo de arroz, liberado pelo governo japonês, no início deste mês (junho).

Fonte: NHK News.

Regras para o Mario Kart.

Bairro de Shibuya vai reforçar regras para empresas de kart de rua.

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Tóquio - O bairro de Shibuya, em Tóquio, está planejando endurecer as regras para empresas que alugam karts para turistas. Os visitantes, que utilizam o serviço, adoram conhecer os principais pontos turísticos da região dirigindo karts, mas alguns dos moradores do bairro não veem a atividade com bons olhos.

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O distrito de Shibuya, localizado em Tóquio, pretende revisar as regras para as empresas de kart de rua. Reclamações e o barulho alto dos veículos veem criando um incomodo nas pessoas que vivem na região. Foto: NHK News.

O famoso distrito informou que decidiu revisar a portaria relacionada para garantir a segurança de seus moradores. Nos últimos anos, reclamações sobre péssimas maneiras de dirigir karts pelos turistas e o barulho alto dos veículos criaram um incomodo para quem trabalha e mora na região.

A revisão da portaria exige que as empresas, que planejam abrir escritórios de aluguel de kart, notifiquem o bairro com 30 dias de antecedência, fornecendo detalhes de suas operações. Também exige que as empresas realizem reuniões, explicando aos moradores sobre seu trabalho e respondendo às perguntas da comunidade.

As autoridades de Shibuya afirmaram que não estabelecerá penalidades para quem violar a lei.

O distrito comunicou que planeja enviar as revisões da portaria à sua assembleia em junho. É esperado que as mudanças entrem em vigor a partir de julho deste ano.

Fonte: NHK News.

Montadora em dificuldades financeiras.

Plano de redução industrial da Nissan pode incluir duas fábricas no Japão.

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Tóquio - A Nissan Motor planeja reduzir suas instalações globais de produção como parte de um plano drástico de reestruturação de seus negócios. Fontes afirmam que o corte pode incluir duas fábricas do Japão.

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A Nissan Motor pode fechar duas fábricas de veículos no Japão. A empresa pretende cortar cerca de 20.000 empregos em todo o mundo, como parte de sua reestruturação até o ano de 2027. Foto: NHK News. 

A montadora japonesa em dificuldades financeiras planeja reduzir sua força de trabalho global em 20.000 empregos. Além disso, a montadora pretende consolidar 17 de suas instalações de produção em 10, até o ano fiscal de 2027.

Fontes afirmam que o plano de redução pode incluir a fábrica de Oppama e a fábrica de Shonan, subsidiária da Nissan (Nissan Shatai). Ambas as fábricas ficam na província de Kanagawa, ao sul de Tóquio.

A fábrica de Oppama tem capacidade anual de produção de 240.000 veículos, enquanto a capacidade anual da fábrica de Shonan é de 150.000 veículos. Nas cidades onde abrigam as usinas de Oppama e de Shonan, as prefeituras e os moradores estão preocupados com os possíveis impactos nos empregos e nas economias locais. As taxas de de produção nas duas instalações foram baixas devido às vendas lentas da Nissan.

A empresa também anunciou anteriormente que deixará de produzir na Argentina e na Índia. Para as outras bases de produção global, que inclui o polo fabril do México, a montadora está considerando reestruturações industriais.

A Nissan pretende analisar cuidadosamente seu plano de reestruturação, pois precisa se coordenar com sindicatos e outras partes interessadas. Sobre os relatos de possíveis fechamentos de fábricas, a montadora informou que essas informações são baseadas em especulações e não em informações fornecidas pela matriz.

Fonte: NHK News.

O PIB japonês enfraqueceu.

Economia do Japão contrai pela primeira vez no primeiro trimestre do ano.

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Tóquio - O Gabinete do Governo Japonês divulgou nesta sexta-feira, 16 de maio, os números preliminares do produto interno bruto (PIB) do Japão no primeiro trimestre de 2025. A informação não é nada boa: a economia japonesa encolheu mais do que o esperado, agora sob a ameaça das políticas comerciais do presidente dos EUA, Donald Trump.

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Economia do Japão encolhe mais do que o esperado no primeiro trimestre de 2025, mesmo antes dos efeitos das tarifas dos Estados Unidos começar a afetar o mercado. Foto: NHK News.

O PIB japonês sofreu uma contração anualizada de 0,7% , nos três primeiros meses deste ano. 

A última vez que o PIB encolheu foi no período de janeiro a março de 2024, quando houve as suspensões da produção de veículos. Isso ocorreu devido ao escândalo dos testes de certificações fraudulentos entre as montadoras japonesas.

O consumo privado, que representa mais da metade do PIB do Japão, cresceu apenas 0,04%, devido ao impacto da inflação.

O investimento de capital corporativo aumentou 1,4%, graças aos gastos robustos em software e equipamentos relacionados a semicondutores. Este é o quarto trimestre consecutivo de crescimento.

As exportações japonesas caíram 0,6%, enquanto as importações subiram 2,9%. O déficit da balança comercial ocorreu antes dos impactos das tarifas de Trump começar a se materializar com força total no país.

Fontes: NHK News / Reuters.

Arroz americano é a outra opção.

Rede Aeon irá vender o arroz importado da Califórnia a partir do próximo mês no Japão.

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Tóquio - A gigante do varejo Aeon anunciou nesta terça-feira, 13 de maio, que começará a vender arroz californiano para os consumidores japoneses. A importação se tornou uma opção econômica para enfrentar os altos preços e a escassez do produto no Japão. 

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Embaixador americano no Japão e representante da rede Aeon fizeram a apresentação do arroz californiano Calrose, na Embaixada dos EUA em Tóquio, nesta terça-feira, 13 de maio. O produto começará a ser vendido na rede Aeon do Japão em junho. Foto: NHK News. 

O anúncio da novidade foi feita na Embaixada dos Estados Unidos em Tóquio. Representantes da rede Aeon informaram que irão vender o novo produto, chamado de Calrose, a partir de 6 de junho no Japão. 

As vendas do arroz californiano estão programadas para terminar no outono japonês, quando o arroz recém-colhido no Japão chegará às prateleiras dos supermercados do país.

O saco de 4 quilos do arroz Calrose custará no Japão 2.894 ienes, ou cerca de 20 dólares. O preço do arroz americano é cerca de 10% menor que o arroz japonês, embora seja 1 quilo a menos que o normal.

A rede Aeon afirmou que irá adquirir 14.000 toneladas de arroz californiano após pagar uma tarifa. O Japão importa uma certa quantidade de arroz sob o sistema de "acesso mínimo". As importações fora do programa estão sujeitas a tarifas de cerca de 2 dólares e 30 centavos por quilo.

A marca Calrose se caracteriza por sua baixa viscosidade em comparação ao arroz japonês. Durante a apresentação do produto na coletiva de imprensa, alguns pratos como risotos e pilaf foram degustados pelas autoridades.

O embaixador dos EUA no Japão, George Glass, apresentou a novidade durante a coletiva de imprensa. "O Japão é um país que leva o seu arroz muito a sério e é, provavelmente, o consumidor mais exigente no que diz respeito à qualidade dos alimentos. Para a maior rede de supermercados do Japão, oferecer o arroz Calrose, 100% cultivado nos EUA, em suas lojas por todo o país é um momento verdadeiramente histórico."

Além do Aeon, outro grande varejista do Japão, a Ito-Yokado, também vendeu arroz californiano até o mês passado.

Fonte: NHK News.

Tornar a empresa mais enxuta.

Panasonic Holdings anuncia que cortará cerca de 10.000 empregos.

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Tóquio - A gigante japonesa de eletrônicos  Panasonic Holdings informou na sexta-feira, 9 de maio, que planeja cortar cerca de 10.000 empregos, ou cerca de 5% de sua força de trabalho global. A medida faz parte de uma reformulação drástica de negócios, com foco em áreas não lucrativas.

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A empresa de eletrônicos Panasonic Holdings anunciou na sexta-feira, 9 de maio, que cortará cerca de 10.000 empregos, ou cerca de 5% de sua força de trabalho global. Foto: NHK News. 

De acordo com a empresa, aproximadamente 5.000 empregos serão cortados neste ano fiscal, tanto no mercado interno quanto no exterior. Para que isso ocorra, um programa de aposentadoria antecipada será adotada. Os cortes de emprego ocorrerão principalmente nas áreas de venda e administração.

A Panasonic pretende investir mais recursos em serviços baseados em IA para clientes corporativos.

Por outro lado, a companhia está considerando vender seu negócio de TV e desmembrar uma unidade especializada em eletrodomésticos, condicionadores de ar e iluminação.

O CEO da Panasonic, Yuki Kusumi, afirmou que quer aumentar os lucros em mais de um bilhão de dólares até o ano fiscal de 2026.

"Quero deixar a empresa mais enxuta, mais eficiente e mais resiliente ao ambiente de negócios em rápida mudança", disse Kusumi. Além disso, ele abrirá mão de cerca de 40% de sua remuneração anual neste ano fiscal.

No mesmo dia, a Panasonic também anunciou sua previsão de lucro para o atual ano fiscal. As vendas da empresa devem cair mais de 7%, atingindo um montante de 53,7 bilhões de dólares. Já o lucro poderá cair mais de 15%, chegando a um valor de 2,1 bilhões de dólares.

Os números anunciados pela Panasonic não levam em conta o impacto potencial das tarifas dos EUA, impostas pelo presidente americano Donald Trump.

Fonte: NHK News.

Maquinário japonês nos EUA.

Fabricantes de máquinas de construção do Japão preveem queda nos lucros devido às tarifas de Trump.

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Tóquio - A grande fabricante de japonesa de máquinas de construção, Komatsu, afirmou que seu lucro operacional deste ano fiscal deverá cair em mais de 94 bilhões de ienes (655 milhões de dólares). Essa grande queda deve-se as novas medidas tarifárias do governo Trump.

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Fabricantes japonesas de máquinas de construção preveem queda nos lucros neste ano fiscal, devido às novas políticas de importação dos EUA impostas por Donald Trump. Foto: Reuters.

A empresa informou que as vendas poderão cair 8,8%, indo para 3,75 trilhões de ienes (cerca de 26 bilhões de dólares), neste ano fiscal que se encerra em março de 2026.

A previsão da Komatsu é que haja um declínio de 27,3% no lucro operacional de 478 bilhões de ienes (cerca de 3,3 bilhões de dólares) no mesmo período.

Cerca de 50% dos produtos da Komatsu, vendidos nos Estados Unidos, são fabricados fora do país e importados para o mercado norte-americano.

O presidente e CEO da Komatsu, Takuya Imayoshi, disse que a empresa tem a intenção de mudar a fonte de fornecimento de produtos, tentando reduzir o impacto das tarifas dos EUA no médio e longo prazo.

A Hitachi Construction Machinery também estimou que seu lucro operacional pode ser reduzido em cerca de 30 bilhões de ienes (cerca de 210 milhões de dólares), neste ano fiscal devido às tarifas.

Os negócios da Hitachi na América do Norte, incluindo os EUA, representaram 23% de suas vendas totais no ano fiscal de 2024.

A fabricante de eletrônicos Mitsubishi Electric também afirmou que seu lucro operacional neste ano fiscal será reduzido em cerca de 30 bilhões de ienes, cerca de 210 milhões de dólares.

Fonte: NHK News.

Arroz japonês cada vez mais caro.

Preço do arroz sobe pela 16ª semana no Japão.

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Tóquio - Os preços dos pacotes de arroz continuam subindo nos supermercados em todo o Japão. O preço no varejo subiu pela 16ª semana consecutiva, embora os estoques nacionais de arroz tenham começado a chegar no mercado no final de março.

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O preço do saco de arroz no comércio varejista do Japão subiu pela 16ª semana no país, chegando a valer 4.220 ienes o pacote, segundo o Ministério da Agricultura. Foto: NHK News.

O Ministério da Agricultura do Japão informou que o preço médio de um saco de 5 quilos de arroz foi de 4.220 ienes, cerca de 29 dólares, na semana até 20 de abril. A informação é baseada em uma pesquisa semanal com cerca de 1.000 supermercados em todo o país.

O preço do arroz subiu 3 ienes em relação à semana anterior e dobrou em relação ao valor do ano passado, quando um saco de 5 quilos de arroz estava um pouco acima de 2.000 ienes.

Na semana passada, o governo realizou o terceiro leilão de arroz dos estoques nacionais e planeja liberá-lo todos os meses até o verão no país (entre agosto e setembro deste ano).

Fonte: NHK News

Trump e a cotação do dólar.

Dólar dispara enquanto Trump recua na retórica sobre o presidente do Fed.

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Tóquio - Nesta quarta-feira, 23 de abril, o dólar americano subiu em relação ao iene japonês no mercado de câmbio de Tóquio. Os investidores estavam atentos com a postura do presidente americano Donald Trump, pois ele recuou suas ameaças de demitir o chefe do Federal Reserve, Jerome Powell.

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Nesta quarta-feira, 23 de abril, o dólar americano subiu em relação ao iene japonês, enquanto Donald Trump recuou na retórica sobre o presidente do Federal Reserve, Jerome Powell. Foto: NHK News.

Durante o dia, a moeda japonesa foi negociada em torno de 142 ienes em relação ao dólar.

Os investidores recompraram dólares, à medida que a sensação de cautela sobre a gestão da política monetária dos EUA diminuiu, devido às mudanças de tom de Trump.

Na terça-feira, 22 de abril, o dólar tinha atingido uma nova mínima de 7 meses, chegando a valer 139 ienes no mercado de câmbio.

A recente postura de Trump também contribuiu para a forte alta do índice de ações de Tóquio, encerrando o dia em 34.868 pontos, uma alta de quase 1,9%.

O Nikkei 225 também avançou em meio às expectativas de redução das tensões comerciais entre os EUA e a China. Trump expressou otimismo na terça-feira, acreditando num possível avanço nas negociações com o governo chinês.

Em relação às ameaças de Trump com o Japão, os investidores continuavam cautelosos sobre o impacto das novas tarifas dos EUA sobre os lucros corporativos de empresas japonesas.

Os investidores também estão preocupados se Washington pressionará Tóquio a abordar a força do dólar em relação à moeda japonesa. A questão está marcada para ser discutida esta semana, em uma reunião de Ministros das Finanças.

Fonte: NHK News.

Impactos causados por Trump.

Tarifas de Trump forçam montadoras japonesas a transferir parte da produção para os EUA.

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Tóquio - Com o "Tarifaço" implementado por Trump no início do mês, algumas montadoras japonesas estão reformulando seus planos de produção para alguns modelos destinados ao mercado americano.

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As novas tarifas de importação, impostas pelo presidente americano Donald Trump, estão forçando as montadoras japonesas a transferir parte da produção para os Estados Unidos. Foto: Bloomberg.

Duas semanas já se passaram desde que o governo dos EUA impôs uma tarifa extra de 25% sobre automóveis importados para o mercado americano.

A Nissan Motor decidiu manter a produção originalmente planejada de modelos SUV no estado americano do Tennessee, revertendo cortes planejados anteriormente.

Entretanto, a Nissan está pronta para reduzir a produção no província de Fukuoka, no oeste do Japão, de alguns modelos com destino ao mercado americano. A meta é reduzir a produção em mais de 10.000 veículos ao longo de três meses, a partir de maio. A empresa também parou de receber encomendas de dois modelos de luxo que produz no México e exporta para os EUA.

A Honda Motor planeja transferir sua base de produção de alguns híbridos da província de Saitama, ao norte de Tóquio, para o estado americano de Indiana.

A Mitsubishi Motor está adotando uma postura de esperar para ver. A montadora está mantendo seus veículos exportados do Japão em portos dos EUA. Além disso, a Mitsubishi também suspendeu os procedimentos de desembaraço aduaneiro, enquanto monitora os desdobramentos da política tarifária americana.

A Toyota Motor planeja proteger os níveis de produção e o emprego no Japão. A empresa afirma que, por enquanto, não aumentará os preços nos Estados Unidos.

Os planos das montadoras japonesas para aumentar a produção nos EUA enfrentam vários desafios. Alguns deles incluem custos trabalhistas mais altos, aquisição de peças e contratação de mão de obra necessária.

As montadoras japonesas informaram que não têm pressa em aumentar os preços nos EUA porque ainda elas têm estoques de veículos por lá.

Fonte: NHK News.