Grupo varejista reduzirá funcionários.

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Rede Ito-Yokado cortará 1.000 empregos até 2026.

Tóquio - A operadora japonesa de supermercados Ito-Yokado está planejando cortar cerca de 1.000 empregos em seu quadro, ou 17% de seus funcionários regulares, até fevereiro de 2026.

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A grande rede japonesa de supermercados Ito-Yokado planeja cortar cerca de 1.000 empregos  até 2026. Foto: NHK News.

A dona da Ito-Yokado, o grupo Seven & iHolding, pretende reduzir o número de funcionários através de aposentadoria normal e transferências de pessoal para outras empresas da rede, sem impor apontadorias antecipadas.

A Seven & iHolding está vendendo parte de suas operações de supermercado para se concentrar em seu principal negócio: lojas de conveniência.

Os supermercados Ito-Yokado vêm registrando prejuízos líquidos por quatro anos consecutivos.

Segundo a mídia, a empresa pretende melhorar a eficiência dos negócios com os cortes de empregos.

Fonte: NHK News.

 

Estrangeiros que largam o trabalho.

Quase 10.000 estagiários técnicos desaparecem no Japão em 2023.

Tóquio - O governo japonês informou na semana passada que mais de 9.700 trabalhadores estrangeiros desapareceram de seus empregadores no Japão. Isso aconteceu durante o programa de treinamento de estagiários técnicos no ano passado.

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Quase 10.000 estagiários estrangeiros desapareceram no Japão em 2023, durante o atual programa de estágio técnico em empresas japonesas. Foto: NHK News.

A Agência de Serviços de Imigração comunicou que 9.753 estagiários desapareceram no Japão em 2023, registrando um novo recorde. Isso foi um aumento de 747 trabalhadores estrangeiros em relação a 2022.

Por nacionalidade, os vietnamitas representaram a maioria dos desaparecidos (5.481 trabalhadores), seguidos por cidadãos de Mianmar (1.765 trabalhadores), por chineses (816 trabalhadores) e por cambojanos (694 trabalhadores).

Por setor, a maior parte dos desaparecidos corresponde ao setor da construção civil (47,1%), seguido pela agricultura (8,6%), pelo setor de fabricação de alimentos (8,5%) e pelo setor de máquinas e metais (7,9%).

Especialista explicam que muitos estagiários decidiram por desaparecer, depois de enfrentar problemas no local de trabalho e não ter mais outra alternativa. Essas fugas ocorrem porque o programa de estágio atual proíbe os estagiários de mudar para outro empregador, exceto em circunstâncias convincentes.

Mudanças no atual formato do programa de estágios por estrangeiros estão sendo feitas.

Segundo a imigração, os estagiários podem atualmente trocar de empregador se sofrerem violência ou assédio no trabalho, ou se os empregadores (ou organização supervisora) cometerem infrações legais graves e maliciosas.

Os estagiários que forem vítimas de assédio ou de má conduta poderão favorecer seus colegas que trabalham juntos. De acordo com a agência imigratória, os outros colegas estagiários que trabalham com a vítima também poderão mudar de empregador.

Durante a mudança de empregador, os estagiários em processo de transferência poderão ter a permissão da imigração de trabalhar até 28 horas semanais em outro lugar. Atualmente, os estagiários não podem ganhar o seu sustento no transcorrer do processo, pois eles não têm permissão de trabalhar durante a transferência de emprego.

Os requisitos para que os estagiários estrangeiros mudem de empregador só serão totalmente facilitados em 2027, quando o programa existente for sustituído por um novo sistema.

Fonte: NHK News.

Demissões da Ricoh.

Ricoh cortará 2.000 empregos devido à queda na demanda.

Tóquio - A empresa japonesa Ricoh, fabricante de impressoras e equipamentos de imagem, pretende cortar cerca de 2.000 empregos em todo mundo até março de 2025. Isso corresponde a 2% de sua força de trabalho mundial.

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Ricoh cortará cerca de 2.000 empregos devido à queda da demanda mundial. Foto: NHK News.

A decisão ocorre num momento em que a demanda por impressoras multifuncionais está em baixa, pois muitos escritórios estão eliminando o uso do papel.

A Ricoh informou que planeja focar em negócios relacionados à transformação digital. Cerca de 1.000 empregos serão eliminados no Japão por meio de aposentadoria voluntária. O programa de aposentadoria ficará aberto entre outubro e fevereiro.

Em julho, a Ricoh tinha lançado uma joint venture com a Toshiba Tec, decidida em melhorar a eficiência no desenvolvimento e produção de impressoras multifuncionais. No entanto, a queda na demanda forçou as duas fabricantes a demitir pessoas e se reestruturar.

Outra empresa do mesmo ramo, a Konica Minolta, comunicou que reduzirá sua força de trabalho global em cerca de 2.400 funcionários até o final de março de 2025. Essa fabricante japonesa também planeja iniciar uma joint venture com a Fujifilm Holdings, melhorando a integração das duas na aquisição de materiais.

Fonte: NHK News.

Manter os empregados na empresa.

Empresas japonesas querem motivar os funcionários e reduzir a rotatividade.

Tóquio - Varejistas e restaurantes no Japão estão adotando novos métodos para motivar e reduzir a rotatividade de empregos. Atualmente, o país vem sofrendo uma grave escassez de mão de obra.

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Empresas japonesas vêm adotando novos métodos para motivar e reduzir a rotatividade de empregos. Na foto acima, a rede Seven-Eleven Japan iniciou uma competição entre os empregados, mostrando quais habilidades que cada competidor tinha para atender os clientes. Foto: NHK News.

A grande rede de lojas de conveniência Seven-Eleven Japan iniciou um concurso interno, sobre habilidades de atendimento ao cliente em 2023.

Este ano, trabalhadores selecionados das lojas Seven (de todo o país) competiram entre si para mostrar o quão bem eles podem improvisar para atender os clientes.

A empresa Seven-Eleven avaliou o desempenho dos funcionários e deu prêmios para eles. O objetivo do evento foi fazer que os empregados essenciais se sintam motivados no local de trabalho. Além disso, o concurso também serviu para treinar funcionários jovens, para que eles não saiam da empresa e vão trabalhar em outro lugar.

Shinichi Iguchi, representante da Seven-Eleven Japan, disse aos presentes do concurso: "Se pudermos aumentar  o número de funcionários de uma loja que esteja participando da competição, isso poderá levar mais pessoas que queiram trabalhar lá."

Já em outra empresa, a rede de macarrão Marugame Udon está oferecendo aos trabalhadores a chance de obter uma certificação .

Os candidatos fazem um exame escrito sobre o que sabem sobre fazer macarrão. Além disso, eles também são testados em 100 habilidades práticas.

Os funcionários da Marugame Udon informaram que a rotatividade de empregos entre funcionários certificados é de apenas um décimo do índice daqueles sem certificação.

Fonte: NHK News.

Contratados, sem trabalho e sem salário.

Vietnamitas contratados por uma confeitaria japonesa ficam parados e sem remuneração.

Kofu - Cerca de 88 vietnamitas contratados para trabalhar na empresa japonesa Chateraise Co., fabricante de confeitos, ficaram parados e sem remuneração durante dois meses e meio, segundo a informação divulgada na imprensa do Japão no sábado, 15 de junho.

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Trabalhadores vietnamitas contratados, por uma fábrica de confeitos no Japão, ficam 2 meses e meio sem trabalho e sem remuneração. Houve atraso no início de operação das novas filiais da empresa. Foto: portalcascais.

A empresa planeja oferecer compensação pela falta de remuneração, a partir do início de julho, aos vietnamitas afetados. Muitos deles possuem o visto de "Trabalhador Qualificado Específico", status necessário para poder trabalhar no Japão.

De acordo com a nota da Chateraise Co., empresa fabril sediada na cidade de Kofu (província de Yamanashi), os vietnamitas deveriam trabalhar em suas filiais da região a partir de fevereiro deste ano. No entanto, atrasos no funcionamento das novas fábricas obrigaram os estrangeiros contratados a permanecerem na espera, sem saber quando iriam começar a trabalhar.

Agora, algumas das fábricas já começaram a funcionar e todos os vietnamitas deverão começar a trabalhar ainda este mês, em junho.

Por causa do atraso, a Chateraise reconheceu que causou transtornos e preocupações aos trabalhadores estrangeiros. Além disso, a empresa prometeu que esses tipos de incidentes serão evitados no futuro.

Fonte: Kyodo News.

Empresa japonesa no vermelho.

Toshiba registra prejuízo em 2023 e anuncia cortes de emprego no Japão.

Tóquio - A gigante industrial Toshiba anunciou na quinta-feira, 16 de maio, que registrou um prejuízo líquido de 74,8 bilhões de ienes (cerca de 481 milhões de dólares) durante o último ano fiscal japonês (entre abril de 2023 e março de 2024). A empresa já tem planos para reverter a situação.

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A japonesa Toshiba registrou um prejuízo líquido de 74,8 bilhões ienes, durante o ano fiscal de 2023. Para melhorar a situação financeira, a empresa pretende cortar cerca de 4.000 empregos no Japão até novembro de 2024. Foto: NHK News.

A primeira coisa que a Toshiba pretende fazer é cortar cerca de 4.000 empregos no Japão. A nova administração anunciou seu plano de negócios para três anos, cortando empregos até o final de novembro de 2024. Isso representa uma redução de até 6% de sua força de trabalho no país.

De acordo com a empresa, suas vendas consolidadas caíram 2% em relação ao ano anterior. O seu lucro operacional caiu cerca de 64% no mesmo período, chegando a cerca de 40 bilhões de ienes (256 milhões de dólares).

O presidente e CEO da Toshiba, Taro Shimada, afirmou o seguinte durante uma entrevista: "Isso é absolutamente necessário, para garantir que a Toshiba sobreviva por mais 100 anos a partir de agora. Sinto um forte senso de responsabilidade por esta situação que surgiu."

Por fim, Shimada acrescentou que a Toshiba deve empreender reformas sem precedentes e transformar-se num negócio que seja necessário ao público.

Fonte: NHK News.

Sobre trabalho e cultura japonesa.

Estrangeiros recém-contratados aprendem sobre a cultura local e práticas de trabalho do Japão.

Tóquio - No novo ano fiscal japonês, iniciado na primeira semana de abril, alguns trabalhadores estrangeiros começaram a trabalhar em empresas do Japão, passando por sua primeiras experiências profissionais no país do sol nascente. Como a maioria dos recém-contratados não conhece muito sobre a língua e a cultura japonesa, empresas vêm organizando seminários especiais que ensinam algumas coisas sobre o Japão.

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Estrangeiros recém-contratados, por uma empresa japonesa, têm um seminário sobre cultura e formas de cumprimentar os japoneses. A intenção é ajudá-los na adaptação no ambiente de trabalho e na sociedade japonesa. Foto: NHK News.

Na TI Money Forward, mais de 40% dos cerca 700 engenheiros da empresa são estrangeiros.

Os instrutores do seminário da TI Money Forward ensinaram a maneira como os japoneses cumprimentam as pessoas no país e outras frases úteis para serem usadas no dia a dia de trabalho. Os recém-contratados até aprenderam como os japoneses interpretam certos emojis, postados em mensagens de trabalho e redes sociais.

Um novo funcionário estrangeiro, vindo da Noruega, disse que aprendeu algumas coisas úteis no seminário. Agora ele sabe como fazer uma reverência e como usar certas palavras educadas quando socializa com os japoneses.

Os instrutores explicaram que o objetivo dos seminários não é apenas melhorar as habilidades da língua japonesa, mas permitir que os estrangeiros contratados aprendam a cultura do Japão.

Em outra empresa japonesa, cerca de um em cada cinco funcionários do Grupo Rakuten são de outros  países. A matriz da Rakuten tornou o inglês sua língua oficial, dentro do ambiente de trabalho, em 2012.

Sessões de treinamento e seminários dão aos trabalhadores estrangeiros a oportunidade de aprender diversas coisas sobre o Japão. E os trabalhadores japoneses também têm a chance de conhecer as culturas de outros países, a partir dos colegas vindos do exterior.

As empresas japonesas têm procurado cada vez mais profissionais no exterior, devido à escassez de mão-de-obra no país. O Ministro do Trabalho estima que o número de estrangeiros, que trabalham como profissionais qualificados no Japão, ultrapassou os 595 mil trabalhadores no ano passado. Isso é mais que o dobro de estrangeiros nas empresas japonesas, comparando com o total de agora com o total de cinco anos atrás.

Fonte: NHK News.

Mais trabalhadores multilíngues na USJ.

Universal Studios Japan contratará mais funcionários estrangeiros até o final de 2024.

Osaka - A Universal Studios Japan (USJ) em Osaka pretende mais que dobrar o número de seus funcionários estrangeiros até o final deste ano. O parque quer reforçar seus serviços multilíngues, em meio a um número crescente de turistas estrangeiros que chegam todos os dias no local.

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Trainees de Taiwan, tirando uma foto comemorativa na Universal Studios Japan Osaka, em 5 de março de 2024. O parque pretende contratar mais funcionários estrangeiros até o final do ano. Foto: Kyodo News.

A operadora do parque, a USJ LLC, pretende contratar 200 pessoas do exterior, vindos de países como Coréia do Sul e Taiwan. O programa de trabalho permite, aos jovens estrangeiros, visitar e trabalhar em países e regiões que têm parcerias firmadas para a contratação.

Até janeiro de 2024, aproximadamente 180 estrangeiros trabalhavam na USJ, informou a operadora do parque.

O número de visitantes estrangeiros no Japão aumentou mais de 6 vezes, em relação ao ano anterior. Em 2023, o parque recebeu 25,7 milhões de estrangeiros. Esse grande aumento é devido à remoção das restrições fronteiriças, relacionadas com a COVID-19, e à desvalorização acentuada da moeda japonesa.

O recrutamento de estrangeiros na USJ atenderá aos seguintes critérios: o candidato tem que ter domínio da língua japonesa; a contratação é feita por meio de agências de trabalho temporário; e o local do trabalho temporário é nos restaurantes do parque.

Em dezembro de 2023, uma sessão informativa, para os candidatos, foi realizada em Taiwan. No final de março de 2024, sessões online foi dirigida para os candidatos da Coréia do Sul.

Nove trabalhadores de Taiwan receberam formação profissional no mês passado. Eles aprenderam como servir os clientes e assumir outras funções no restaurante.

Os taiwaneses começaram a trabalhar no final de março. Antes disso, eles precisaram passar por sessões adicionais de treinamento e observar as operações do "Super Nintendo World", uma área particularmente popular entre os visitantes estrangeiros.

"Gostaria de oferecer ótimos serviços aos hóspedes do parque, aproveitando ao máximo meu conhecimento", disse o novo funcionário de 27 anos, vindo de Taiwan. Curiosidade: o rapaz consegue falar 3 idiomas: inglês, chinês e japonês.

Os funcionários japoneses do parque usam dispositivos de tradução instantânea, quando lidam com visitantes estrangeiros. Entretanto, a operadora da USJ decidiu contratar mais trabalhadores estrangeiros, para aumentar o nível de satisfação dos visitantes vindos do exterior.

"Impulsionaremos a contratação e o incentivo (de funcionários estrangeiros), nos concentrando na qualidade dos serviços", disse Takanobu Okawara, funcionário do departamento de recursos humanos da empresa.

Fonte: Kyodo News.

Paralisação nos hospitais do Japão.

Profissionais da área de saúde entram em greve exigindo aumento salarial.

Tóquio - Nesta quinta-feira, 14 de março, 146 sindicatos (afiliados à Federação Japonesa de Sindicatos dos Trabalhadores da Área de Saúde) entraram em greve em todo o Japão. Os sindicatos alegam que eles não têm obtido respostas da administração hospitalar, em relação aos aumentos salariais.

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Nesta quinta-feira, 14 de março, profissionais da área de saúde entraram em greve em todo o Japão. Os grevistas exigem um aumento equivalente ao reajuste salarial do setor industrial. Foto: NHK News.

O sindicato do hospital Yoyogi, no distrito de Shibuya (Tóquio), realizou uma greve de uma hora, durante a manhã de quinta-feira. Os sindicalistas alegaram que a administração do hospital não atendeu ao pedido de aumento salarial, que seria de 40.000 ienes (cerca de 270 dólares americanos), durante as negociações na quarta-feira, 13 de março.

Cerca de 60 trabalhadores, incluindo enfermeiros e outras pessoas da área médica, reuniram-se em frente do hospital. No momento da paralisação, o hospital informou aos grevistas que a administração só ofereceria um aumento salarial regular, cerca de 2% de aumento e bônus reduzido.

Depois que as negociações não chegaram a um acordo, os grevistas organizaram uma manifestação, indo a uma estação de trem próxima do hospital. Eles seguravam cartazes em protesto e colhiam assinaturas para um abaixo-assinado, pedindo um aumento salarial equivalente ao reajuste do setor industrial.

Nos hospitais de outras partes do Japão, onde se realizaram mais greves, medidas foram tomadas para garantir um quadro mínimo de funcionários trabalhando. No entanto, mesmo com alguns funcionários nos hospitais, as pessoas precisaram ter paciência para esperar nas longas filas nos serviços ambulatoriais. 

O líder do sindicato do hospital Yoyogi, Akito Yoshikawa, informou que os profissionais da área de saúde estão lutando para sobreviverem. Muitos estão descontentes com seus salários e estão saindo do hospital, seguindo para outros tipos de emprego. 

Yoshikawa disse que seu sindicato buscará aumentos salariais aliados com outros setores da economia.

Fonte: NHK News.

Que beleza hein!

Shiseido oferece aposentadoria antecipada para 1.500 funcionários no Japão.

Tóquio - A empresa de cosméticos Shiseido anunciou na quinta-feira, 29 de fevereiro, que estará oferecendo "planos de aposentadoria antecipada" (ou isso seria plano de demissão voluntária?) para cerca de 1.500 empregados. Isso é quase 12% de sua força de trabalho no Japão.

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A gigante de cosméticos no Japão, a empresa Shiseido, informou na última quinta-feira que irá oferecer planos de demissão voluntária para cerca de 1.500 funcionários no território nacional. Isso faz parte do plano de reestruturação da empresa. Foto: NHK News.

A medida faz parte do "plano de transformação empresarial" da empresa, com a intenção de aumentar a rentabilidade de suas operações domésticas.

A Shiseido afirmou que os pacotes estarão disponíveis para funcionários que estão trabalhando na empresa do Japão há 20 anos ou mais, com idade de 45 anos ou mais. Os funcionários que pretendem entrar no plano (ou serão selecionados e obrigados?), deverão dar entrada no pedido entre abril e início de maio deste ano. Assistência de reemprego será fornecida mediante solicitação (então é PDV mesmo!).

Segundo a diretoria da Shiseido, a reestruturação da empresa inclui a redução de custos nas operações dentro do Japão, expandir as vendas online e fortalecer as vantagens competitivas de suas marcas.

Fonte: NHK News.

Culpa da economia chinesa.

Fabricante japonês de eletrônicos cortará 2.000 empregos em todo o mundo.

Tóquio - A Omron, fabricante japonesa de eletrônicos, pretende cortar cerca de 2.000 empregos em todo o mundo, cerca de 7% de sua força de trabalho. A empresa culpa a queda em suas operações na China pelos cortes de funcionários.

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A empresa japonesa Omron está cortando cerca de 2.000 empregos em todo o mundo. A fabricante de eletrônicos afirma que a culpa das demissões foi causada pela desaceleração da economia chinesa. Foto: NHK News.

A empresa, sediada em Kyoto, oferecerá plano de demissão voluntária para cerca de 1.000 trabalhadores no Japão. Isso representa 10% de sua força de trabalho no país.

A administração da Omron afirmou que o principal alvo das demissões será os funcionários que trabalham em tempo integral, com 40 anos ou mais e que estejam na empresa há pelo menos 3 anos. 

Os problemas da empresa se devem a uma desaceleração em seu principal negócio: equipamentos de automação de fábricas. Os seus maiores clientes estão na China, país que passa por uma desaceleração em sua economia interna.

Para este ano fiscal, a Omron prevê um lucro líquido de 1,5 milhões de ienes, cerca de 10 milhões de dólares. Isso representa uma queda de 98% no lucro, em relação ao resultado contábil do ano anterior.

O presidente e CEO da Omron, Junta Tsujinaga, afirmou que a solução das dificuldades, no curto prazo, é a única forma de garantir um crescimento de longo prazo da empresa.

Fonte: NHK News.

Para aliviar o estresse dos funcionários.

Toyota vai reduzir as horas de trabalho em suas fábricas, após uma série de escândalos.

Nagoya - A Toyota Motor informou esta semana que irá reduzir, em 30 minutos, a média máxima de horas diárias trabalhadas em algumas de suas fábricas. Isto ocorre após a montadora sofrer uma série de incidentes, envolvendo testes de segurança fraudulentos em seus veículos.

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A Toyota Motor informou, esta semana, que vai reduzir a média de horário de trabalho de seus funcionários em algumas fábricas, para aliviar o estresse. A medida vem após uma série de escândalos envolvendo empresas do grupo, por causa de fraude em testes de segurança em veículos. Foto: NHK News.

Segundo a empresa, a medida visa aliviar o estresse dos trabalhadores e focar na qualidade dos produtos, à medida que a produção de veículos aumenta.

O trabalho aumentou nas linhas de montagem durante os últimos meses, devido (em parte) à normalização da produção de semicondutores. Durante o início do pós-coronavírus, houve uma falta grave de semicondutores nas fábricas, causada por problemas de produção e pela retomada acelerada da demanda mundial por bens de consumo. 

Espera-se que a redução do horário de fábrica ajude a aliviar a pressão sobre a massa trabalhadora, criando algum tempo para o descanso, a formação e o desenvolvimento pessoal de cada funcionário.

A Toyota tem enfrentado várias críticas nas últimas semanas, em meio a uma série de irregularidades em testes de veículos das marcas do grupo.

O presidente do grupo, Akio Toyoda, pediu desculpas aos clientes, durante uma coletiva de imprensa na terça-feira, 30 de janeiro. Uma série de falhas nos testes tem vindo a tona na Hino Motors, Daihatsu e Toyota Industries.

Fonte: NHK News.

Robôs no kombini.

Family Mart irá implantar robôs em suas lojas de conveniência do Japão.

Tóquio - Com a redução da população japonesa, as lojas de conveniência têm encontrado dificuldades para encontrar novos funcionários, chegando a contratar estrangeiros e até idosos aposentados nos kombinis do Japão. Como a oferta de mão de obra ainda é baixa, algumas redes de lojas estão planejando a introdução de robôs no quadro de funcionários, permitindo que gestores trabalhem remotamente.

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Um robô sendo testado em uma loja de conveniência em Tóquio. Com a escassez de mão de obra, os robôs têm sido a alternativa para preencher o quadro de funcionários das lojas no Japão. Foto: NHK News.

Uma dessas redes de lojas, o Family Mart, irá implantar os primeiros robôs de limpeza, com câmeras e funções de IA (inteligência artificial). Até o final de fevereiro deste ano, cerca de 300 lojas da rede no Japão serão beneficiadas com essa nova tecnologia.

Os desenvolvedores estão planejando adicionar uma nova função nos robôs dentro de um ano. Essa nova função permitirá que os gerentes das lojas monitorem as prateleiras em tempo real, através de câmeras e IA. Isso permitirá que os funcionários sejam informados, com mais precisão, sobre o reabastecimento das mercadorias nas lojas. 

Futuramente, a inteligência artificial será capaz de instruir automaticamente os funcionários dos kombinis, informando o tempo certo para reabastecer as prateleiras.

Hiroshi Takahashi, funcionário da Family Mart, disse que a empresa espera melhorias na eficiência operacional das lojas. Assim, as melhorias atrairiam mais pessoas para trabalhar como gerentes de lojas de conveniência.

As cadeias de lojas de conveniência estão, cada vez mais, usando novas tecnologias. O uso da inteligência artificial irá facilitar a logística da empresa, como a melhora da eficiência dos pedidos de compras (por exemplo). Agora falta convencer as poucas pessoas a trabalharem com essa tecnologia... 

Fonte: NHK News.

Mudanças na lei dos estagiários.

Governo propõe novo programa para estagiários estrangeiros no Japão.

Tóquio - Nesta sexta-feira, 24 de novembro, o governo japonês propôs mudanças no programa de formação de estagiários estrangeiros no Japão. Depois de constatar casos de abusos de estrangeiros no local de trabalho, o painel recomendou a permissão para que o estagiário mude de empregador, seguindo algumas condições.

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O governo japonês propôs nesta sexta-feira, 24 de novembro, mudanças no programa de formação de estagiários estrangeiros no Japão. Há previsão de que o relatório com as mudanças entra em vigor na próxima semana. Foto: NHK News.

O atual regime de estágio, feito para estrangeiros no Japão, obriga o participante do estágio a trabalhar durante 5 anos na mesma empresa. Antes desse período, o estagiário fica proibido de mudar de empregador.

A nova proposta do governo quer a redução da duração do estágio, mudando de cinco anos para três anos. Entretanto, a mudança abrange os estagiários com conhecimentos e competências especializadas.

A mudança do programa de estágio seria implantada em setores como: cuidados médicos em enfermagem, construção civil e agricultura. Os estrangeiros que desejarem obter o status de trabalhador qualificado específico para o mercado de trabalho japonês, deverão passar em testes de habilidades técnicas e de língua japonesa. 

Além disso, quando o estagiário já estiver trabalhando no Japão, ele só poderá mudar de empregador respeitando os seguintes critérios: que a mudança de empregador seja na mesma área profissional; que o estagiário esteja há mais de um ano no mesmo serviço; e que o estagiário tenha determinada competência técnica e conhecimento da língua japonesa.

Muitos estagiários pagam taxas substanciais para agências de recrutamento e corretores, isso no sistema atual. Com a mudança, o novo programa teria uma estrutura para que as empresas japonesas paguem uma parte dos custos dos estagiários no Japão.

O painel do governo planeja submeter o relatório das mudanças ao Ministro da Justiça do Japão, Ryuji Koizumi, já na próxima semana.

Fonte: NHK News.

Falta gente para trabalhar.

Aeroporto de Narita enfrenta grave escassez de mão de obra.

Tóquio - O número de lojas e funcionários no aeroporto de Narita, na província de Chiba, sofreu uma grande crise durante o período da pandemia da COVID-19 no Japão: muitos estabelecimentos comerciais fechados e trabalhadores sem emprego. 

Agora, com o fim da pandemia e o ressurgimento dos turistas no Japão, o aeroporto está enfrentando problemas com a falta de mão de obra.

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Aeroporto de Narita, na província de Chiba, enfrenta uma grave escassez de trabalhadores, após o fim da pandemia da COVID-19. Foto: NHK News.

De acordo com uma pesquisa realizada pela operadora do aeroporto em fevereiro deste ano,  o local havia 619 lojas (incluindo restaurantes e outros negócios). Comparando o ano atual com o ano de 2017, o aeroporto teve um declínio de 8% de lojas, onde o comércio no local não se recuperou totalmente após a crise da COVID-19. 

Em relação a mão de obra, o número de trabalhadores teve uma queda de 7.000 pessoas. A redução da mão de obra representa uma tremenda dor de cabeça para a operadora que contrata o pessoal, pois o trânsito de passageiros no aeroporto de Narita só aumenta a cada dia que passa.

Atualmente, o número de trabalhadores no aeroporto é de 36.315 pessoas. Houve uma redução de aproximadamente 7.000 trabalhadores no local, representando uma queda de 16% em comparação com os dados de 2017.

Para agravar o problema, o aeroporto de Narita terá uma terceira pista para pousos e decolagens de aviões, que será concluída dentro de 6 anos. Isso significa que o número de passageiros no aeroporto só aumentará no futuro.

A operadora calcula que o aeroporto precisa de, aproximadamente, 7.000 trabalhadores, para atender todas as empresas instaladas atualmente no local.

Fonte: NHK News.

Mais trabalhadores estrangeiros.

Número de residentes estrangeiros no Japão atinge mais de 3 milhões de pessoas.

Tóquio - O governo japonês informou nesta sexta-feira, 13 de outubro, que o número de estrangeiros no país atingiu um recorde superior à 3,2 milhões de pessoas em 2023.

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Número de residentes estrangeiros no Japão atinge mais de 3 milhões de trabalhadores, de acordo com a Agência de Serviços de Imigração. Foto: The Mainichi. 

Até o final de junho de 2023, havia 3.223.858 estrangeiros vivendo no Japão. Houve um aumento de 148.645 estrangeiros, em relação aos dados do final de dezembro de 2022. Os números são da Agência de Serviços de Imigração.

Por status residencial do visto, os residentes permanentes é o maior grupo, com 880.178 estrangeiros. Houve um aumento de 1,9% de estrangeiros, comparando os dados recentes com os dados de dezembro de 2022.

Por tipo de visto de trabalho, os estagiários técnicos totalizaram 358.159 pessoas (aumento de 10,2%). No caso de engenheiros, especialistas em humanidade e serviços internacionais (incluindo professores de língua estrangeira), o número total foi de 346.116 estrangeiros (aumento de 10,9%, em comparação com os dados do ano passado).

O número de trabalhadores qualificados especificados totalizou 173.101 estrangeiros, um aumento de 32,2%.

Por nacionalidade, a China tem o maior número de cidadãos chineses vivendo no Japão. Em segundo lugar vem o Vietnã e em terceiro lugar está a Coréia do Sul.

Cerca de 79.000 estrangeiros estavam vivendo no Japão ilegalmente, até 1ª de julho de 2023, após deixar o prazo de validade de seus visto expirar. Essas informações são baseadas nos registros da imigração do Japão.

Fonte: Kyodo News.

  

Mudança no visto para Yonsei.

Descendentes de japoneses de 4ª geração poderão ter visto de longa permanência no Japão.

Tóquio -  Na semana passada, a mídia informou que o governo japonês está estudando mudanças no visto para os descendentes de japoneses de quarta geração.

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Governo do Japão estuda mudanças no status do visto para descendentes de japoneses de 4ª geração.

O novo status do visto permitiria, aos requerentes yonsei, a oportunidade de trabalhar no Japão por um longo período. Além disso, poderá haver chances do futuro trabalhador levar a própria família ao país.

Segundo informações, o governo japonês irá solicitar a opinião do público, sobre a questão, entre outubro e novembro. O objetivo é efetuar a mudança do visto até o final deste ano.

Em 2018, o Japão tinha criado um sistema que permite, aos descendentes de japoneses de 4ª geração, o trabalho junto com o estudo da língua e da cultura japonesa no país. O status do visto para esses yonsei é chamado de "atividades designadas".

Entretanto, o visto de "atividades designadas" tem suas limitações. O detentor do visto é obrigado a retornar ao seu país de origem, após uma estadia máxima de 5 anos no Japão (em princípio). E ainda há outro ponto negativo: o dekassegui não está autorizado a trazer consigo seus familiares ao país.

No início, o governo japonês esperava que até 4.000 trabalhadores de quarta geração chegassem ao Japão anualmente. Mas, até o final de 2022, apenas 128 trabalhadores de quarta geração permaneciam no Japão, de acordo com a Agência de Serviços de Imigração. Cerca de 84 trabalhadores eram de origem brasileira.

Cinco grupos de brasileiros, de ascendência japonesa, apelaram ao governo japonês. O intuito da ação foi reverter o sistema, num pedido feito por escrito em setembro deste ano.

Os grupos de brasileiros afirmaram que forçar os imigrantes japoneses, de quarta geração, a permanecerem efetivamente separados de suas famílias, durante 5 anos, era uma questão de direitos humanos.

Por causa disso, os brasileiros pediram ao governo a permissão para que eles pudessem mudar o status do visto, de "atividades designadas" para "residência de longa duração". Isso poderia ser feito dentro de dois a três anos após a chegada ao Japão.

De acordo com o plano de mudanças do governo, os imigrantes de quarta geração de japoneses seriam autorizados a mudar o status de residência, após um período de cinco anos. No entanto, o requerente deverá satisfazer certas condições, como passar no nível 2 do teste de proficiência em língua japonesa. 

Além disso, o governo está considerando em aumentar o limite de idade para os descendentes de quarta geração, elevando o limite máximo para cerca de 35 anos. Atualmente, os candidatos devem ter entre 18 e 30 anos, quando vierem ao Japão.

O nipo-brasileiro Angelo Ishi, professor de sociologia da Universidade de Musashi (Tóquio), disse que muitos descendentes de japoneses de quarta geração se sentiram desanimados, com a perspectiva negativa de trabalhar no Japão sem estarem acompanhados de seus familiares.

"Uma revisão drástica dessa restrição (das limitações imigratórias para os yonsei) é necessária, se o governo japonês pretende seriamente abrir as portas da imigração de forma mais ampla", disse Ishi.

Fonte: The Asahi Shimbun.

Novo passo para os estrangeiros no Japão.

Cidade japonesa quer contratar estrangeiros como funcionários do município em 2025.

Maebashi - Em 4 de setembro, o governo da cidade de Oizumi, província de Gunma, informou que pretende contratar estrangeiros como funcionários regulares do município, no ano fiscal de 2025.

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Prefeitura de Oizumi, província de Gunma: para o ano fiscal de 2025, a gestão municipal pretende contratar estrangeiros como funcionários permanentes. Foto: The Mainichi. 

O prefeito de Oizumi, Toshiaki Murayama, revelou o plano durante uma coletiva de imprensa, dizendo que, se o plano for adiante, a prefeitura será o primeiro município de Gunma a recrutar estrangeiros como funcionários regulares.

Especificamente, a cidade irá abandonar a exigência de nacionalidade japonesa para empregos regulares no governo municipal. Os cargos designados aos cidadãos estrangeiros serão em divisões que não lidam com informações pessoais dos cidadãos da cidade.

"Existem vários obstáculos, mas devemos dar um passo à frente", disse o prefeito Murayama aos repórteres.

De acordo com a prefeitura de Oizumi, cerca de 8.300 residentes estrangeiros viviam na cidade até o final de maio deste ano. Isso representa cerca de 20% da população da cidade, que tem aproximadamente 42.000 habitantes.

A mudança permitirá que os cidadãos estrangeiros contribuintes se envolvam na gestão cívica, ajudando a melhorar os serviços para outros habitantes locais não japoneses.

O futuro quadro de estrangeiros regulares do município será destacado para trabalhos de construção e engenharia civil, tais como gestão de parques e reparação de parques. Também haverá cargos para trabalhos gerais em escritórios.

Entretanto, os estrangeiros não serão promovidos a cargos de gestão e não estarão envolvidos no exercício de autoridade pública, como a imposição e cobrança de impostos.

Em outras partes do Japão, como na cidade de Kobe (província de Hyogo) e na cidade de Toyota (província de Aichi), as prefeituras já contratam estrangeiros como trabalhadores regulares do município.

Fonte: The Mainichi.

Mais estrangeiros trabalhando no país.

Japão está recebendo mais estrangeiros com visto de trabalho em 2023.

Tóquio - Esta semana, as autoridades de imigração do Japão informaram que o número de estrangeiros com visto de "trabalhador com qualificação específica" dobrou este ano, comparando com os dados coletados no ano passado.

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O número de trabalhadores estrangeiros no Japão, com visto de "trabalhador com qualificação específica, dobrou este ano, comparando com os dados do ano passado. Isso é o efeito pós-pandemia. Foto: NHK News.

Esse visto de trabalho foi criado há quatro anos atrás, com o intuito de aumentar o número de trabalhadores estrangeiros no Japão. Ele é concedido a pessoas que têm um certo nível de especialização e habilidades, para se encaixar nos diversos setores específicos da indústria japonesa.

Segundo a Agência dos Serviços de Imigração, 173.101 estrangeiros estavam trabalhando no Japão em junho deste ano, com visto de "trabalhador com qualificação específica". Esse total de estrangeiros é o dobro do número registrado no mesmo período de 2022.

Por nacionalidades, os vietnamitas constituem o maior grupo no Japão, com mais de 97.000 trabalhadores (56% do total). Em seguida, os indonésios aparecem em segundo lugar, com cerca de 25.000 trabalhadores no país. Em terceiro lugar vem os filipinos, com mais de 17.000 trabalhadores.

Por setores, cerca de 53.000 estrangeiros foram contratados para trabalharem nas áreas de alimentos e bebidas. As áreas de maquinário industrial, elétrico, eletrônico e de informação receberam mais de 35.000 trabalhadores estrangeiros. Já a área de cuidadores de pessoas, cerca de 22.000 estrangeiros foram contratados, sendo colocados a disposição em clínicas por todo o Japão.

Durante a pandemia global do coronavírus, a entrada de trabalhadores qualificados do exterior ficou bem mais difícil no Japão. Mas com o fim da pandemia e o fim da suspensão das restrições de entrada no país, o número de estrangeiros com visto de "trabalhador com qualificação específica" vem aumentando cada vez mais em todo território japonês.

Fonte: NHK News.

Empresas e estrangeiros.

Governo japonês constata que muitas empresas violaram a legislação para estagiários estrangeiros.

Tóquio - O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão afirma que, no ano passado, mais de 7.200 empresas violaram leis relacionadas aos estagiários técnicos vindos de outros países.

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No ano passado, mais de 7.000 empresas japonesas violaram a legislação para estagiários estrangeiros. Foto: NHK News.

Segundo a lei japonesa, os estagiários de países em desenvolvimento têm a oportunidade de aprender novas habilidades, descobrir novas tecnologias e adquirir mais conhecimentos enquanto trabalham no Japão. Em dezembro do ano passado, havia cerca de 325 mil estagiários estrangeiros em território japonês.

No ano passado, o ministério conduziu investigações em 9.829 empresas por todo o país. As autoridades descobriram que 7.247 empresas (ou 73,7%) cometeram algumas violações legais. Esses são os maiores números de inspeções e de violações já registrados, desde que o ministério começou a monitorar as estatísticas em 2003.

A maior parte das violações estava relacionada à insuficiência na gestão de segurança no local de trabalho. Houve 2.326 casos registrados, ou 23,7% do total.

O segundo maior número de violações foi relacionado ao não pagamento de adicionais salariais, inclusive o não pagamento de horas extras. Houve 1.666 casos registrados, ou 16,9% do total.

O ministério também informou que encontrou casos de horas extras excedendo 110 horas mensais, ou casos onde os estagiários não eram permitidos em bater o cartão de ponto, antes da conclusão das reuniões matinais.

O governo japonês comunicou que irá trabalhar para supervisionar e instruir os operadores de negócios, ou seja, as empresas. A ação é uma forma de garantir os direitos dos estagiários técnicos, recebendo condições adequadas de trabalho e segurança no Japão.

Fonte: NHK News.