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Rússia desenvolveu planos para atacar Japão e Coréia do Sul, segundo uma publicação britânica.
Londres - De acordo com o jornal britânico Financial Times, os militares russos desenvolveram listas de alvos contendo 160 locais, tanto no Japão como na Coréia do Sul, para atacar em caso de uma guerra.
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Artigo do jornal britânico Financial Times, publicado em 31 dezembro: a Rússia desenvolveu um plano de ataque (em caso de guerra) contra alvos em regiões do Japão e da Coréia do Sul. Foto: NHK News. |
O artigo publicado na última terça-feira, 31 de dezembro, informa que o jornal britânico obteve documentos secretos com planos de militares russos. Esses documentos foram elaborados no ano de 2014.
Os planos de ataque se concentravam no treinamento de oficiais russos, partindo do princípio de que a guerra com a OTAN pudesse se expandir para o Leste Asiático.
Os primeiros 82 locais na lista de alvos da Rússia são instalações de defesa militar, como quartéis-generais (de comando central e regional), base aéreas e instalações militares.
Os documentos têm fotos da base de radar da Força Aérea de Autodefesa do Japão na ilha Okushiri, na província de Hokkaido. Medições precisas de edifícios e instalações alvos também estavam nos planos dos russos.
Os outros alvos são locais de infraestrutura civil do Japão, como o túnel Kanmon (liga as ilhas Honshu e Kyushu) e um complexo nuclear na vila de Tokai (província de Ibaraki).
Na Coréia do Sul, a lista inclui locais industriais do país, como uma siderúrgica na cidade de Pohang, e fábricas de produtos químicos em Busan.
A lista dos alvos dos dois países estava contida em uma apresentação russa, visando explicar as capacidades dos mísseis de cruzeiro da Rússia.
Essa apresentação também incluiu um relatório dos militares russos sobre uma missão de dois bombardeiros estratégicos Tu-95. Os bombardeiros russos seriam enviados para um ataque, testando as defesas aéreas do Japão e da Coréia do Sul. A estratégia de guerra foi datada em fevereiro de 2014. Os estudos dessa apresentação mostram as respostas de ataque das aeronaves japonesas e sul-coreanas (estando armados ou não) diante dos bombardeiros Tu-95.
O artigo da Financial Times afirmou que os documentos russos ainda são vistos como relevantes para a estratégia de guerra da Rússia.
Fonte: NHK News.