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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Japão e Coréia do Sul na mira dos russos.


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Rússia desenvolveu planos para atacar Japão e Coréia do Sul, segundo uma publicação britânica.


Londres - De acordo com o jornal britânico Financial Times, os militares russos desenvolveram listas de alvos contendo 160 locais, tanto no Japão como na Coréia do Sul, para atacar em caso de uma guerra.

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Rússia desenvolveu planos para atacar Japão e Coréia do Sul, segundo uma publicação britânica.
Artigo do jornal britânico Financial Times, publicado em 31 dezembro: a Rússia desenvolveu um plano de ataque (em caso de guerra) contra alvos em regiões do Japão e da Coréia do Sul. Foto: NHK News.

O artigo publicado na última terça-feira, 31 de dezembro, informa que o jornal britânico obteve documentos secretos com planos de militares russos. Esses documentos foram elaborados no ano de 2014.

Os planos de ataque se concentravam no treinamento de oficiais russos, partindo do princípio de que a guerra com a OTAN pudesse se expandir para o Leste Asiático.

Os primeiros 82 locais na lista de alvos da Rússia são instalações de defesa militar, como quartéis-generais (de comando central e regional), base aéreas e instalações militares.

Os documentos têm fotos da base de radar da Força Aérea de Autodefesa do Japão na ilha Okushiri, na província de Hokkaido. Medições precisas de edifícios e instalações alvos também estavam nos planos dos russos.

Os outros alvos são locais de infraestrutura civil do Japão, como o túnel Kanmon (liga as ilhas Honshu e Kyushu) e um complexo nuclear na vila de Tokai (província de Ibaraki).

Na Coréia do Sul, a lista inclui locais industriais do país, como uma siderúrgica na cidade de Pohang, e fábricas de produtos químicos em Busan.

A lista dos alvos dos dois países estava contida em uma apresentação russa, visando explicar as capacidades dos mísseis de cruzeiro da Rússia.

Essa apresentação também incluiu um relatório dos militares russos sobre uma missão de dois bombardeiros estratégicos Tu-95. Os bombardeiros russos seriam enviados para um ataque, testando as defesas aéreas do Japão e da Coréia do Sul. A estratégia de guerra foi datada em fevereiro de 2014. Os estudos dessa apresentação mostram as respostas de ataque das aeronaves japonesas e sul-coreanas (estando armados ou não) diante dos bombardeiros Tu-95.

O artigo da Financial Times afirmou que os documentos russos ainda são vistos como relevantes para a estratégia de guerra da Rússia.


Fonte: NHK News.


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segunda-feira, 7 de outubro de 2024

Paz na Faixa de Gaza.

ONGs do Japão realizam um evento em busca do fim da guerra em Gaza.


Tóquio - Um evento da paz foi realizado na cidade de Tóquio no sábado, 5 de outubro, pedindo ao mundo um cessar-fogo na Faixa de Gaza.

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ONGs do Japão realizam um evento em busca do fim da guerra em Gaza.
No último sábado, 5 de outubro, ONGs do Japão se reuniram em um evento em Tóquio, pedindo ao mundo o cessar-fogo na Faixa de Gaza. Foto: NHK News.

Seis organizações não governamentais no Japão, que prestam apoio a Gaza, organizaram um evento em conjunto, realizado em um templo na capital japonesa.

Cada organização explicou ao público suas atividades destinadas a melhorar as condições nutricionais, e também de saúde mental, das crianças em Gaza. Após as apresentações das ONGs, um médico nascido em em Gaza discursou para os presentes.

O médico Izzeldin Abuelaish está visitando o Japão. Sua vida é marcada por uma história trágica. Em 2009, ele perdeu suas três filhas e uma sobrinha quando sua casa em Gaza foi atacada por forças israelenses.

Abuelasish, também um ativista dos direitos humanos, disse que mundo só está observando enquanto as pessoas de Gaza enfrentam assassinatos, destruição, deslocamento forçado, fome e sofrimento diariamente.

"O sofrimento precisa ser interrompido e não assistido. O mundo deve tomar medidas para pará-lo", enfatizou Abuelasish.

Os participantes do evento se reuniram em torno de velas de luzes de LED, que formavam a palavra "GAZA". As pessoas fizeram orações silenciosas pelas vítimas do conflito, pedindo o cessar-fogo na região.

Uma japonesa, presente no evento, disse que visitou Gaza há cerca de 20 anos. Ela disse que tudo o que pode fazer agora é enviar doações. Ela deseja ajudar o que pude pelo povo de Gaza.


Fonte: NHK News.


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domingo, 4 de fevereiro de 2024

Ajudando na educação de crianças.

Japão envia equipamentos de informática para as crianças da Ucrânia.


Kyiv - Na sexta-feira, 2 de fevereiro, a Ucrânia recebeu do Japão alguns equipamentos de informática, como laptops e tablets, para o programa que ajuda crianças ucranianas. O programa é feito através da Agência de Cooperação Internacional do Japão, a JICA.

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Japão envia equipamentos de informática para as crianças da Ucrânia.
Representante chefe da JICA na Ucrânia, Hideki Matsunaga, entrega uma parte dos equipamentos de informática do Japão para o vice-ministro ucraniano da educação e ciência, Dmytro Zavgorodnii. O material é para ajudar as crianças da Ucrânia, vítimas da guerra. Foto: NHK News. 

O Japão ainda pretende enviar mais equipamentos para a Ucrânia. A lista é composta por 3.400 itens como laptops, tablets, equipamentos de rede e geradores de eletricidade.

Todo o material será entregue em centros de aprendizagem digital nas regiões orientais da Ucrânia. Muitas dessas regiões tiveram escolas destruídas por bombardeios russos.

Para se ter uma ideia como é difícil um ucraniano estudar no país, a capital Kyiv tem aulas escolares frequentemente interrompidas por sirenes de ataques aéreos. Rapidamente, os estudantes ucranianos são forçados a evacuar para os abrigos subterrâneos em busca de proteção. 

O vice-ministro da educação e ciência da Ucrânia, Dmytro Zavgorodnii, disse que o objetivo educacional atual do país é aumentar o número de crianças com acesso aos estudos online.

O representante chefe do escritório da JICA na Ucrânia, Hideki Matsunaga, disse que o equipamento informático é necessário para as regiões ucranianas. A ajuda proporciona oportunidades de aprendizagem às crianças ucranianas que não podem, ou não conseguem, frequentar as escolas em meio à guerra.

Matsunaga acrescentou que o Japão continuará ajudando e apoiando os esforços de reconstrução da Ucrânia.


Fonte: NHK News.


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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Pausa nos conflitos armados.

Israel e Hamas fazem um acordo e interrompem os combates para a libertação de reféns. 


Doha - O governo do Catar anunciou nesta quarta-feira, 22 de novembro, que Israel e o Hamas concordaram com uma pausa de 4 dias nos conflitos armados. Durante esse período, haverá a libertação de 50 reféns detidos na Faixa de Gaza e de pessoas detidas em Israel.

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Israel e Hamas fazem um acordo e interrompem os combates para a libertação de reféns.
Um comunicado feito pelo governo do Catar informou que Israel e Hamas entraram num acordo, pausando os conflitos armados num intervalo de 4 dias. Durante esse período, haverá a troca de reféns em ambos os lados. Foto: NHK News.

O Catar está mediando o acordo entre os dois lados da guerra. O acordo também inclui a libertação de algumas mulheres e crianças palestinas, detidas em prisões israelenses. Em troca dos palestinos, o Hamas irá libertar os reféns israelenses que estão em seu poder.

A pausa permitirá a entrada da ajuda humanitária em Gaza, como alimentos e combustíveis.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou o comunicado da pausa dos combates, depois que o acordo foi aprovado em uma reunião extraordinária do Gabinete do governo de Israel.

O comunicado de Israel afirma que, pelo menos, 50 reféns (entre mulheres e crianças) serão libertados durante os 4 dias de pausa. A libertação de cada 10 reféns adicionais poderá resultar em um dia a mais da pausa dos conflitos.

O Hamas também havia revelado o acordo com Israel através das redes sociais.

Em outro comunicado na mídia, Israel confirmou que continuará sua ofensiva armada em Gaza, com o intuito de libertar todos os reféns israelenses e eliminar completamente o grupo armado Hamas.

Na manhã desta quarta-feira, as forças militares de Israel disseram que eles destruíram um túnel usado por membros do Hamas.

Agora, a maior preocupação de ambos os lados, entre Israel e Hamas, é saber se realmente a trégua será respeitada na hora da troca dos reféns.


Fonte: NHK News.


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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Gaza precisa de mais ajuda.

Durante a Cúpula da Paz, o Japão apela por mais ajuda para os residentes de Gaza.


Cairo - A Ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, apelou por mais esforços internacionais para combater o agravamento da situação humanitária na Faixa de Gaza. Ela e  representantes de aproximadamente 30 países (incluindo territórios e organizações internacionais) estão participando da Cúpula da Paz do Cairo, no Egito.

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Durante a Cúpula da Paz, o Japão apela por mais ajuda para os residentes de Gaza.
Durante a Cúpula da Paz no Cairo, o governo do Japão pediu mais ajuda internacional para os residentes da Faixa de Gaza. Foto: NHK News.

Na conferência, Kamikawa disse que a prioridade agora é minimizar a deterioração das condições do povo em Gaza. O objetivo final, dos participantes da cúpula, é entregar os suprimentos necessários em Gaza, o mais rápido possível. Além disso, é necessário evacuar os estrangeiros, que estão na Faixa de Gaza, para o Egito.

O governo japonês já anunciou planos de ajuda humanitária de emergência, no valor de 10 milhões de dólares para os residentes de Gaza. O Japão também está considerando mais assistência à região, conforme o necessário.

Aos participantes da cúpula, Kamikawa pediu força e sabedoria dos presentes, para garantir a segurança das pessoas em Gaza e aliviar a situação de conflito o mais rápido possível. É preciso trazer paz e estabilidade sustentáveis na Faixa de Gaza.

A ministra também observou que o Japão mantém seu apoio inabalável para "uma solução entre os dois Estados". No caso, Kamikawa quis dizer que um Estado independente da Palestina seja estabelecida, e coexista, de forma pacífica e segura com Israel.


Fonte: NHK News.


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domingo, 22 de outubro de 2023

Da guerra para casa.

Vindo de Israel, avião da Força de Autodefesa chega ao Japão com 83 pessoas evacuadas.


Tóquio - Na manhã deste sábado, 21 de outubro, um avião da Força de Autodefesa Japonesa (FDS) aterrissou no aeroporto de Haneda, em Tóquio, trazendo 60 cidadãos japoneses e 18 cidadãos sul-coreanos (bem como seus familiares).

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Vindo de Israel, avião da Força de Autodefesa chega ao Japão com 83 pessoas evacuadas.
Avião da Força de Autodefesa do Japão aterrissou esta manhã de sábado, 21 de outubro, no aeroporto de Haneda (Tóquio), com 83 pessoas evacuadas de Israel, fugindo do conflito armado na região. Foto: NHK News.

Uma japonesa de 47 anos deixou sua casa em Israel e trouxe consigo seus quatro filhos para o Japão. Ela disse ao repórter que se sentia estressada com o conflito, entre Israel e o Hamas, que decidiu voltar. Sua família vivia em meio aos sons de mísseis caindo e de aviões de combate sobrevoando a cidade que viviam.

A mulher comentou que só permaneceu em Israel porque seu marido é israelense. Depois de conversar com o marido, ela retornou ao Japão com os filhos. A família concluiu que esta poderia ser a última chance para eles partirem, antes que a situação da região se tornasse realmente perigosa.

Na semana passada, um avião militar sul-coreano transportou 51 cidadãos japoneses, juntamente com sul-coreanos e cingapurianos. Além disso, um outro avião fretado vindo de Tel Aviv, organizado pelo governo do Japão, também trouxe para casa outros oito cidadãos japoneses.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão afirmou que aproximadamente 800 cidadãos japoneses ainda estão em Israel e nos territórios palestinos.

O Ministério da Defesa do Japão informou que duas aeronaves da FDS estão de prontidão em países próximos, caso mais cidadãos japoneses precisem ser evacuados das regiões dos conflitos armados.


Fonte: NHK News.


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quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Ajuda ao povo de Gaza.

Japão dará US$ 10 milhões de assistência humanitária aos residentes de Gaza.


Tóquio - O governo japonês anunciou na terça-feira, 17 de outubro, que os residentes da Faixa de Gaza receberão ajuda humanitária emergencial do Japão, no valor de 10 milhões de dólares. Nos últimos dias, os conflitos armados agravaram as condições do povo dessa pequena região.

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Japão dará US$ 10 milhões de assistência humanitária aos residentes de Gaza.
Yoko Kamikawa, ministra japonesa das Relações Exteriores, informou que os residentes da Faixa de Gaza receberão ajuda humanitária emergencial do Japão, no valor de US$ 10 milhões. Foto: NHK News.

A ministra japonesa das Relações Exteriores, Yoko Kamikawa, informou que o Japão continuará os esforços diplomáticos na região do conflito, entre a Faixa de Gaza e Israel. A ajuda japonesa procura dar aos residentes de Gaza o acesso a suprimentos de socorro, incluindo alimentos e água, bem como o acesso a tratamentos médicos para os feridos.

Kamikawa acrescentou que a ajuda japonesa será fornecida através de organizações internacionais.

De acordo com a ministra, entre terça-feira e domingo (de 17 a 23 de outubro), Tsukasa Uemura (o enviado especial para a paz no Oriente Médio) visitará o Egito, a Jordânia e o Catar para reuniões com autoridades governamentais. Uemura discutirá, com as autoridades desses países, formas de acalmar o conflito entre Israel e o grupo militante Hamas.


Fonte: NHK News.


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segunda-feira, 16 de outubro de 2023

Sul-coreanos e japoneses chegam à Coréia.

Avião sul-coreano traz japoneses evacuados, em voo de Israel para Coréia do Sul.


Seul - Na noite de sábado, 14 de outubro, uma aeronave militar sul-coreana cumpriu uma importante missão ao voltar de Tel Aviv: trazer os refugiados sul-coreanos para a Coréia do Sul. Nos últimos 7 dias, os conflitos armados entre israelenses e o Hamas têm se intensificado, criando um clima de violência e destruição generalizado em Israel e Faixa de Gaza.

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Avião sul-coreano traz japoneses evacuados, em voo de Israel para Coréia do Sul.
Avião militar sul-coreano foi a Israel e trouxe para Coréia do Sul seus cidadãos, mais alguns japoneses e cingapurianos, em um voo de evacuados que saiu do aeroporto de Tel Aviv. Todos passam bem. Foto: NHK News. 

A Coréia do Sul enviou um avião militar para a cidade de Tel Aviv, com o intuito de trazer para casa seus cidadãos que desejavam fugir dos combates entre o exército israelense e o grupo militante palestino Hamas. 

Entre os mais de 200 evacuados de Israel, 163 sul-coreanos estavam no voo. Nos outros assentos vagos do avião, 51 japoneses e 6 cingapurianos puderam embarcar na missão.

A aeronave sul-coreana decolou do aeroporto de Tel-Aviv no sábado e chegou na Coréia do Sul no mesmo dia, por volta das 11 horas da noite (horário local). O voo precisou fazer uma escala no Sri Lanka.

Ao desembarcar do avião, na pista de pouso, alguns evacuados sul coreanos pareciam felizes ao serem recebidos por suas famílias.

No caso dos evacuados japoneses, eles foram escoltados por funcionários da embaixada japonesa da Coréia do Sul, com a finalidade de cumprir as formalidades da imigração sul-coreana.

Em uma entrevista, uma mulher japonesa disse que ficou aliviada ao sair de Israel. Ela vivia na cidade de Ashdod, no sul de Israel e relativamente próximo da fronteira com a Faixa de Gaza.

"Eu lembro de ter ouvido explosões antes do voo decolar em Tel Aviv. Os evacuados aplaudiram quando o avião pousou na base militar da Coréia do Sul", disse a japonesa.

O governo da Coréia do Sul informou à imprensa que parte da missão, no caso o transporte de cidadãos não sul-coreanos, foi proposto ao governo do Japão como uma ajuda humanitária ao país vizinho.


Fonte: NHK News.


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domingo, 15 de outubro de 2023

Japoneses no meio do conflito.

Aviões militares do Japão partem rumo a África, para ajudar na evacuação de japoneses que estão em Israel.


Tóquio - Neste sábado, 14 de outubro, aviões da Força Aérea de Autodefesa do Japão (JSDF) deixaram o país pela manhã, para ajudar os cidadãos japoneses que estão saindo de Israel por causa da guerra.

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Aviões militares do Japão partem rumo a África, para ajudar na evacuação de japoneses que estão em Israel.
O avião da JSDF partiu do Japão, rumo para Djibouti, com a missão de resgatar cidadãos japoneses que estão saindo de Israel, por causa da guerra. Foto: NHK News. 

As aeronaves japonesas estão viajando para Djibouti, país localizado no nordeste da África. Os militares da missão estarão de prontidão no país africano à espera de um voo fretado, proveniente de Israel, com cidadãos japoneses. O avião fretado estava programado para sair da cidade israelense de Tel Aviv no sábado, de acordo com o horário local.

Na manhã de sábado no Japão, um avião de reabastecimento aéreo e transporte (KC-767) decolou da base aérea da cidade de Komaki, província de Aichi, com os militares japoneses a bordo.

Separadamente, outros dois aviões japoneses de transporte (C-2) partiram da Base Aérea de Miho, província de Tottori, pela manhã de sábado também.

A JSDF mobilizou cerca de 420 militares para a missão de resgate.


Fonte: NHK News.


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terça-feira, 20 de junho de 2023

Ajudando a reconstruir a Ucrânia.

Japão concorda em estabelecer, com a Ucrânia, um sistema de apoio à reconstrução do país destruído pela guerra.


Tóquio - Na segunda-feira, 19 de junho, o Japão estabeleceu, com a Ucrânia, um sistema que apoiará o povo ucraniano na reconstrução de áreas severamente danificadas pela invasão russa.

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Japão concorda em estabelecer, com a Ucrânia, um sistema de apoio à reconstrução do país destruído pela guerra.
Ministro da reconstrução, Hiromichi Watanabe, e o vice-primeiro-ministro para a restauração da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov, posam para fotos após assinarem um memorando de entendimento e apoio para a reconstrução da Ucrânia. Foto: Kyodo News.

Em uma cerimônia em Tóquio, o ministro japonês da reconstrução, Hiromichi Watanabe, e o vice-primeiro-ministro para a restauração da Ucrânia, Oleksandr Kubrakov, assinaram um memorando de entendimento entre os dois países, sobre a iniciativa de apoio à reconstrução.

Durante a cerimônia, Kubrakov expressou seu agradecimento pela ajuda de Tóquio, na reconstrução da Ucrânia, dizendo: "A experiência e o conhecimento do Japão são extremamente preciosos".

A pedido da Ucrânia, Tóquio pretende fornecer, à cidade de Kiev, conselhos e conhecimentos para serem usados na reconstrução de regiões ucranianas destruídas pela guerra. O Japão tem muita experiência adquirida com o grande terremoto de 2011, assim como a experiência com o grande tsunami que atingiu parte da região nordeste do país naquele ano.

Segundo o governo japonês, o Japão ajudará a Ucrânia na reconstrução de casas e escolas; restauração dos serviços de água e esgoto; e infraestrutura de transportes. Desde fevereiro de 2022 que o exército russo vem travando batalhas com o exército ucraniano, provocando destruição em várias regiões da Ucrânia.

Na tarde do mesmo dia, Kubrakov também se reuniu com o vice-chefe do gabinete do Japão, Seiji Kihara, para uma conversa no escritório do primeiro-ministro Fumio Kishida.

Kubrakov, que atua como ministro da infraestrutura da Ucrânia, estava visitando o Japão para participar de uma reunião do G7 com os ministros dos transportes. O encontro aconteceu na província japonesa de Mie e terminou no último domingo, 18 de junho.

Após a reunião, os ministros do G7 reafirmaram o compromisso de apoiar a restauração da infraestrutura de transporte sustentável na Ucrânia.

Através de um telefonema no início deste mês, o primeiro-ministro Fumio Kishida prometeu ao presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, que o Japão oferecerá US$ 5 milhões em ajuda para a Ucrânia, após o colapso da barragem de Nova Kakhovka. As inundações do rompimento da barragem causaram danos graves em uma grande área do sul da Ucrânia.


Fonte: Kyodo News.


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terça-feira, 23 de maio de 2023

Qual o resultado para os ucranianos?

Zelenskyy elogia as conquistas diplomáticas, incluindo a visita ao Japão.


Hiroshima - Depois de sua participação nas reuniões da cúpula do G7 em Hiroshima, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, celebrou suas recentes conquistas diplomáticas com seus apoiadores internacionais.

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Zelenskyy elogia as conquistas diplomáticas, incluindo a visita ao Japão.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, discursa durante a cúpula do G7 no domingo, na cidade de Hiroshima. Foto: NHK News.

Zelenskyy chegou a Hiroshima no sábado, 20 de maio, após ele participar de uma outra cúpula no dia anterior, na Arábia Saudita. Somente no domingo, o presidente ucraniano conseguiu se juntar aos líderes do G7.

O gabinete presidencial da Ucrânia divulgou uma mensagem de vídeo de Zelenskyy, na noite de domingo, após a conclusão da cúpula do G7.

Através do vídeo, Zelenskyy observou que o mundo está atento à posição da Ucrânia: "Temos o entendimento internacional da maioria a nosso favor, em defesa da Ucrânia. Isso também inclui o interesse de recuperar todo o território ucraniano que é controlado pelos russos".

"O respeito por todos os ucranianos é especial", disse Zelenskyy ao agradecer o G7, por mencionar a situação da Ucrânia como um dos itens principais da agenda da cúpula.

Enquanto isso, o gabinete presidencial russo anunciou, no domingo, a conclusão de sua operação militar para "libertar" Bakhmut, no leste da Ucrânia.

O Kremlin informou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou a empresa militar privada Wagner Group, bem como o pessoal do serviço russo.

A cidade de Bakhmut é um dos principais campos de batalha na região leste de Donetsk, onde tropas russas e ucranianas travam ferozes combates.

Antes do anúncio, o ministério de defesa russo reivindicou suas forças armadas na região, onde o Grupo Wagner assumiu o controle total de Bakhmut.

Do outro lado, o presidente Zelenskyy negou as alegações da Rússia, em uma entrevista coletiva no domingo, após o término da cúpula do G7.

O comandante do exército ucraniano, o coronel general Oleksandr Syrskyi, enfatizou que as forças do país continuam com suas operações ofensivas. Ele postou um vídeo nas redes sociais no domingo, mostrando sua visita aos soldados na linha de frente, perto de Bakhmut.


Fonte: NHK News.


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sábado, 29 de abril de 2023

Um japonês que ajuda os ucranianos.

Japonês de 75 anos inaugura uma cafeteria, com refeições gratuitas, na Ucrânia.


Kharkiv - No inicio do ano passado, Fuminori Tsuchiko, de 75 anos, chegou à Ucrânia para fazer uma visita ao país. Quando a guerra iniciou, com a invasão das tropas russas no território ucraniano, o velho japonês decidiu não voltar ao Japão.

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Japonês de 75 anos inaugura uma cafeteria, com refeições gratuitas, na Ucrânia.
O japonês Fuminori Tsuchiko, de 75 anos, oferece um biscoito a uma menina ucraniana, em frente de sua cafeteria, na Ucrânia. Desde o inicio da invasão russa no país, o velho japonês está trabalhando como voluntário na cidade de Kharkiv. Foto: Reuters.

Comovido com a situação dos residentes na cidade de Kharkiv (leste da Ucrânia), forçados a se abrigarem em estações do metrô por causa dos bombardeios russos, Tsuchiko decidiu ficar no país para ajudar os ucranianos.

Durante meses após a invasão russa, o velho japonês ficou morando em uma estação do metrô de Kharkiv. Ele também trabalhou como voluntário na estação, distribuindo comida para as pessoas que viviam no mesmo local.

Na estação do metrô, Tsuchiko acabou fazendo amizade com um ucraniano. Juntos, eles decidiram abrir uma cafeteria com refeições gratuitas no bairro de Saltivka, em Kharkiv. Segundo o idoso, ele recebe muitas doações feitas por japoneses, via mídias sociais.

"Junho, julho, agosto, setembro, outubro, novembro e dezembro. Por sete meses fiquei morando no metrô de Kharkiv. No subsolo da estação, estive dormindo e fazendo minhas refeições junto com muitos, muitos ucranianos", disse Tsuchiko.

A cafeteria, chamada de "FuMi Caffe", atende cerca de 500 pessoas por dia, de acordo com o "empreendedor japonês".

Tsuchiko entrou na Ucrânia como turista em fevereiro de 2022, antes do início da guerra. Nesse período tenso, a embaixada japonesa da Ucrânia o avisou para voltar ao Japão, enquanto a Rússia estava se preparando para invadir o país. 

Preocupado com a situação, o japonês fugiu para Varsóvia, na Polônia. Depois de dois meses na capital polonesa, Tsuchiko decidiu voltar à Ucrânia, para ajudar as pessoas durante a guerra.

Uma visitante do FuMi Caffe, a ucraniana Anna Tovstopyatova, disse que veio ao estabelecimento para fazer uma doação.

"É ótimo saber que existe pessoas tão sinceras, com o coração e a alma aberta, sacrificando suas vidas para ajudar e dar esperança aos outros", disse Tovstopyatova, se referindo ao japonês Tsuchiko.

Segundo informações da mídia internacional, as forças ucranianas em Kharkiv conseguiram deter a entrada das forças russas na cidade, empurrando os russos para a fronteira dos dois países (Ucrânia e Rússia). Apesar da retirada, os ataques russos ainda continuam pelos arredores da região.


Fonte: Reuters.


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sexta-feira, 21 de abril de 2023

Conflito no Sudão.

Japão irá enviar aeronaves para a retirada de seus cidadãos no Sudão.


Tóquio - O Ministro de Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, anunciou nesta quinta-feira, 20 de abril, que as Forças de Autodefesa (FAJ) serão enviadas para Djibuti (pequeno país no nordeste da África), para a retirada de japoneses no Sudão. As FAJ têm uma base de operações em Djibuti.

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Japão irá enviar aeronaves para a retirada de seus cidadãos no Sudão.
Nesta quinta-feira, 20 de abril, o Ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, ordenou que as FAJ enviassem aeronaves para resgatar cidadãos japoneses no Sudão. O país africano tem sofrido uma onda de violência, com combates entre o exército sudanês e um grupo paramilitar. Foto: NHK News.

A violência dos combates no Sudão aumentou no último sábado, 15 de abril. Desde então, os conflitos sangrentos prosseguem entre as Forças Armadas do país, no poder desde 2021, e um grupo paramilitar.

Em quase uma semana de combates, mais de 180 pessoas já morreram no país. 

O secretário-chefe do Gabinete do Japão, Hirokazu Matsuno, declarou na quarta-feira que o governo havia iniciado os preparativos para a retirada de aproximadamente 60 cidadãos japoneses no Sudão.

O governo japonês  acredita que será difícil entrar imediatamente no Sudão. Intensos combates são vistos na capital do Sudão, Cartum, onde também situa um aeroporto internacional. As Forças de Autodefesa do Japão permanecem de prontidão em Djibuti, até que as autoridades locais decidam meios de transporte e rotas seguras a seguir até a cidade de Cartum.

Na base militar em Djibuti, o Japão tem uma unidade das FAJ, atuando contra os piratas que atacam embarcações no Mar Vermelho. 

O Ministério da Defesa do Japão informou que providências estão sendo tomadas para o envio de três aeronaves de transporte até Djibuti. É provável que as aeronaves cheguem a uma região segura neste fim de semana, para tentar resgatar todos japoneses que estão no Sudão.


Fontes: NHK News / G1 - globo.com.


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segunda-feira, 10 de abril de 2023

Colação de grau no Japão.

Estudante ucraniana se forma na escola primária japonesa.


Tóquio - Fugindo da guerra na Ucrânia, a estudante Olivia Zhyblovska, de 12 anos, se mudou com sua família para o Japão, há cerca de um ano atrás. Este ano, ela acabou de concluir seus estudos em uma escola primária na região de Chiyoda, em Tóquio.

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Estudante ucraniana se forma na escola primária japonesa.
A ucraniana Olivia Zhyblovska, 12 anos, se formou recentemente numa escola primária japonesa, em Tóquio. Há cerca de 1 ano atrás, Olivia e sua família fugiram da guerra na Ucrânia, encontrando refúgio no Japão. Foto: Wataru Sekita.

"Embora esteja feliz por ter me formado, sentirei falta dos amigos que fiz na escola japonesa", disse a menina.

Olivia e seu irmão de 9 anos, Yan Zhyblovska, estudaram durante 1 ano na escola primária Izumi. Como os dois não sabem falar japonês, eles sempre usavam um aplicativo de tradução, para se comunicarem com seus colegas japoneses da escola. A partir deste mês, abril, os dois irmãos ucranianos irão frequentar uma escola internacional.

"Estou preocupada com meu irmão na nova escola porque o inglês dele não é muito bom quanto o meu. Meu sonho é voltar a uma Ucrânia sem guerra", disse Olivia.

"Seus estudos devem ter sido difíceis na escola japonesa, por causa da barreira do idioma. No entanto, minha filha cresceu muito como pessoa no último ano", disse a mãe de Olivia.

Nikkey ON!: Parabéns Olivia! Continue se esforçando com seus estudos no Japão. Um dia, você e sua família voltarão para Ucrânia, reconstruindo um novo país sem guerra e em paz.


Fonte: The Asahi Shimbun.


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domingo, 19 de março de 2023

Lutando contra a Rússia.

Líderes do Japão e da Alemanha prometem mais apoio à Ucrânia.


Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, se reuniram em Tóquio neste sábado, 18 de março. Durante a reunião, eles concordaram em manter-se unidos, dando continuidade com as sanções rígidas contra a Rússia e assistência à Ucrânia.

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Líderes do Japão e da Alemanha prometem mais apoio à Ucrânia.
No sábado, 18 de março, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, se encontrou com o chanceler alemão, Olaf Scholz, em Tóquio. Ambos discutiram assuntos relacionados à guerra da Ucrânia, questões da região Indo-Pacífico e sobre a próxima cúpula do G7. Foto: NHK News.

Primeiramente, os dois líderes se reuniram apenas com seus intérpretes. Depois, eles permitiram que mais pessoas participassem da reunião. As discussões duraram cerca de 50 minutos no total.

Kishida expressou sua esperança em ter uma discussão franca com o chanceler Scholz , abordando os tópicos principais das relações bilaterais entre Japão e Alemanha. Questões como os problemas na Ucrânia e na região do Indo-Pacífico, foram abordados no sábado e serão discutidas na reunião do G7 em maio. Scholz confirmou que deseja continuar cooperando com o Japão.

Os dois líderes confirmaram a necessidade de acabar com a invasão russa na Ucrânia, tentando resolver essa situação o mais rápido possível. A ameaça de armas nucleares pela Rússia é absolutamente intolerável.

Além disso, Kishida e Scholz também concordaram em aumentar a cooperação para que a região do Indo-Pacífico continue livre e pacífico, devido à crescente assertividade da China.

Para a cúpula do G7, que será realizado em Hiroshima, Japão e Alemanha prometem trabalhar juntas. Espera-se que a agenda aborde questões globais, como o fortalecimento das Nações Unidas. Também está incluso os seguintes tópicos para a reunião do G7: a reforma do Conselho de Segurança, o desarmamento nuclear e a não proliferação de armas nucleares pelo mundo.

No final do sábado, membros dos gabinetes, japonês e alemão, se juntaram aos seus líderes, realizando a primeira reunião conjunta entre os dois países.


Fonte: NHK News.


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sábado, 25 de fevereiro de 2023

Suporte à Ucrânia.

Primeiro-ministro do Japão promete continuar apoiando à Ucrânia.


Tóquio - Nesta sexta-feira, 24 de fevereiro, está fazendo um ano que inciou a guerra na Ucrânia, com a invasão militar russa em alguns territórios ucranianos. Após todo esse tempo de combates, destruição, mortes e pessoas forçadas a se exilar em outros países, ainda não é possível saber quando essa guerra vai acabar.

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Primeiro-ministro do Japão promete continuar apoiando à Ucrânia.
Nesta sexta-feira, o primeiro ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que irá liderar os esforços internacionais para apoiar a Ucrânia. Dia 24 de fevereiro está fazendo um ano que ocorreu a invasão russa no território ucraniano. Foto: NHK News. 

No Japão, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, fez uma coletiva de imprensa nesta data. Ele falou sobre os esforços que seu país tem tomado nesse período e sobre o futuro, com relação aos fatos ocorridos (e que estão acontecendo) na guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

De acordo com  Kishida, ele informou que planeja discutir novas sanções contra a Rússia e exigir o fim do apoio militar aos russos. Enquanto o Japão estiver atuando como país anfitrião do G7 em 2023, o líder anfitrião (Kishida) promete conduzir os esforços internacionais para ajudar a Ucrânia.

"Não devemos tolerar essa tentativa de tomar um país usando a força. Precisamos apoiar a Ucrânia e implementar firmemente sanções contra à Rússia. Dessa forma, poderemos restaurar uma ordem mundial baseada no estado de direito, enraizada na Carta das Nações Unidas e em outras leis internacionais", afirmou Kishida.

"O que está acontecendo na Ucrânia, pode acontecer no leste da Ásia também. Vou pedir aos outros países asiáticos que ajudem a manter a paz e a ordem mundial. É muito preocupante a declaração dada pelo presidente russo durante esta semana. Vladimir Putin disse que Moscou está suspendendo o tratado "New START" (Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas) que assinou junto com os Estados Unidos em 2010", disse o primeiro-ministro.

"Até hoje, o Japão foi o único país que sofreu um ataque nuclear durante a Segunda Guerra Mundial. Nenhuma arma nuclear foi usada nos últimos 77 anos. A ameaça da Rússia, em usar armas nucleares, não deve ser colocada como um alto risco mundial a paz", explicou Kishida.

O primeiro-ministro observou que o Japão não pode fornecer armas à Ucrânia. Segundo ele, as políticas do governo japonês restringem a transferência de equipamentos de defesa militar.

De qualquer forma, o Japão continuará a se concentrar na ajuda humanitária e na reconstrução de cidades. Além disso, o país também fornecerá equipamentos para lidar com a escassez de energia elétrica e na remoção de minas terrestres na Ucrânia, segundo as palavras de Kishida.


Fontes: NHK News / Wikipédia.


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domingo, 22 de janeiro de 2023

Queremos a paz na Ucrânia.

Vivendo no Japão, grupo de russos vai até Shibuya e protesta contra o governo Putin.


Tóquio - Neste sábado, 21 de janeiro, cerca de 20 cidadãos russos se reuniram no distrito de Shibuya, na região central de Tóquio, para protestar contra o governo russo.

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Vivendo no Japão, grupo de russos vai até Shibuya e protesta contra o governo Putin.
Neste sábado, 21 de janeiro, um grupo de 20 cidadãos russos foi até Shibuya, região central de Tóquio, para protestar contra a invasão russa na Ucrânia. Foto: NHK News.

Os participantes, todos residentes no Japão, organizaram a manifestação através das redes sociais. Muitos deles seguravam cartazes com os dizeres "Pare a Guerra", "Queime no inferno Putin" e outras mensagens. 

Bandeiras, nas cores "branca-azul-branca", eram agitadas pelos manifestantes durante o protesto. Essa bandeira tornou-se símbolo da oposição, usadas por aqueles que são contra a invasão russa na Ucrânia.

Em Shibuya, os manifestantes russos gritavam "Paz na Ucrânia" e "Parem o presidente Putin". Falando para que todos ouvissem seus apelos, o grupo pedia a retirada imediata do exército russo na Ucrânia, para por um fim a essa guerra que já dura quase um ano.

Uma participante russa, que mora no Japão há 5 anos, disse: "Para mim, a morte de civis ucranianos é a pior coisa que pode acontecer durante a guerra. Como cidadã russa, me sinto responsável por essa atrocidade. Quero continuar expressando minha oposição contra o governo russo e, também, o meu apoio ao povo ucraniano".

Um outro participante russo, que trabalha no Japão há 6 anos, disse que a repressão, das autoridades do Kremlin, está dificultando a realização de protestos contra a guerra dentro da Rússia. Convicto de seus ideais, o homem quer representar seus compatriotas no Japão. Proibidos de expressar suas opiniões sobre a guerra em solo russo, ele deseja que o mundo também saiba que muitos cidadãos russos são contra o presidente Vladimir Putin. 


Fonte: NHK News.


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quinta-feira, 27 de outubro de 2022

Japoneses ajudando os ucranianos.

Kishida promete mais ajuda à Ucrânia, antes do início do inverno rigoroso.


Tóquio - Nesta terça-feira, 26 de outubro, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, fez uma mensagem de vídeo para uma conferência internacional sobre a reconstrução da Ucrânia. A reunião foi realizada em Berlim, Alemanha.

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Kishida promete mais ajuda à Ucrânia, antes do início do inverno rigoroso.
O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, fez uma mensagem de vídeo, prometendo fornecer equipamentos de aquecimento para a Ucrânia, antes do início do inverno. Sua mensagem foi vista durante a Conferência Internacional de Especialistas em Recuperação, Reconstrução e Modernização da Ucrânia, ocorrido em Berlim. Foto: NHK News.

Em sua mensagem, Kishida prometeu fornecer equipamentos de aquecimento (e outras proteções) para a Ucrânia lidar com o inverno do país. A invasão russa na Ucrânia já está no 8ª mês e a guerra se aproxima dos meses de frio intenso.

"O Japão tem fornecido apoio à Ucrânia, ajudando o país (em guerra com a Rússia) a enfrentar o inverno rigoroso que se aproxima. Além disso, o Japão continuará a fornecer assistência à Ucrânia, com base no conhecimento e pontos fortes de nosso país", disse Kishida na mensagem de vídeo.

Para apoiar os esforços de reconstrução da Ucrânia desde a invasão russa, Kishida disse que Tóquio compartilhou, com a cidade ucraniana Kyiv, sua experiência na triagem e reutilização de detritos do grande terremoto e tsunami do Japão, ocorrido em 2011.

A mensagem de Kishida foi enviada à Conferência Internacional de Especialistas em Recuperação, Reconstrução e Modernização da Ucrânia. A conferência foi organizada pela Alemanha e pela Comissão Europeia.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy, que participou virtualmente da conferência, disse que os ataques da Rússia destruíram mais de um terço das instalações ucranianas do setor de energia.

O governo da Ucrânia informou que precisa de aproximadamente US$ 750 bilhões, para a reconstrução de seu país. Entretanto, esse valor deve aumentar conforme a guerra vai se prolongando.

Antes de terminar, nesta quarta-feira, uma viagem de 12 dias pelo Japão, legisladores ucranianos mostraram sua gratidão aos japoneses, durante uma coletiva de imprensa em Tóquio. Essa foi a primeira visita entre políticos ucranianos e japoneses, em uma nação asiática, desde que a Rússia invadiu a Ucrânia.

"Estamos gratos pelo apoio de Kishida", disse Galyna Mykhailiuk, co-chefe do grupo de amizade parlamentar Ucrânia-Japão.

"Temos certeza que venceremos a guerra. É por isso que muito importante para nós começar a planejar, para ter uma ideia de como a reconstrução será fornecida à Ucrânia", disse Mykhailiuk.


Fonte: Kyodo News.


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terça-feira, 10 de maio de 2022

Dependente das petrolíferas da Rússia.

Japão planeja reduzir a importação do petróleo russo.


Tóquio - Nesta segunda-feira, 9 de maio, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, informou em uma coletiva de imprensa que o Japão deixará de importar, aos poucos, o petróleo da Rússia. A intenção do governo japonês é continuar mantendo seus interesses em projetos, de petróleo e gás, no território russo.

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Japão planeja reduzir a importação do petróleo russo.
Na segunda-feira (dia 9 de maio), o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, participou de uma reunião online com os líderes do G-7, incluindo o presidente da Ucrânia (Volodymyr Zelenskyy). Foto: Kyodo News.

Kishida conversou com líderes do Grupo dos Sete (G-7) em uma reunião online, na manhã da segunda-feira. Ele afirmou que o Japão proibirá, a princípio, as importações de petróleo russo. O plano japonês faz parte das sanções adicionais impostas a Moscou, punindo a Rússia por iniciar a guerra na Ucrânia.

"Esta é uma decisão muito difícil, mas a unidade do G-7 é mais importante agora", disse Kishida em Tóquio.

A medida, sobre a proibição do petróleo russo, marca uma grande mudança para o Japão. Com poucos recursos energéticos, o país relutou em tomar essa medida antes, enquanto tentava aumentar sua diversificação nos fornecedores de petróleo. O governo japonês também anunciou que vai deixar de importar, gradualmente, o carvão russo.

O petróleo da Rússia correspondeu a 3,6% das importações japonesas de óleo bruto em 2021. A maior parte importada corresponde ao petróleo de quatro países do Oriente Médio (Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Kuwait e Catar) que juntos representaram cerca de 90% das importações de óleo bruto para o Japão.

A longo prazo, os projetos em Sakhalin (uma grande ilha na Rússia que fica ao norte do arquipélago japonês) são vitais para fornecimento estável de energia no Japão, observou Kishida. O governo e as empresas japonesas têm participações nesses projetos russos.

"Com a redução gradual da importação do petróleo russo, o governo japonês tomará medidas para eliminar os efeitos adversos, como aumento de preços e inflação, na sociedade e nas atividades empresariais no Japão. No entanto, o nosso plano, para manter os interesses nos projetos em Sakhalin, continua inalterado", disse Kishida.

O principal porta-voz do governo japonês, Hirokazu Matsuno, explicou, em uma coletiva de imprensa, que manter os interesses nos projetos em Sakhalin é importante para garantir a eficácia das sanções contra a Rússia.

"Se sairmos dos projetos Sakahlin 1 e 2, isso beneficiará a Rússia e um outro país que tenha interesse de entrar no lugar do Japão. Assim, existe a possibilidade de que as sanções contra a Rússia não sejam efetivas", explicou Matsuno.

A empresa Shell PLC, da Grã-Bretanha, saiu do projeto Sakhalin 2, poucos dias após a invasão russa na Ucrânia. A empresa Exxon Mobil Corporation, dos Estados Unidos, também anunciou a sua saída do projeto Sakhalin 1.

O primeiro-ministro japonês não deu um cronograma específico para que o governo inicie o plano. Ele disse apenas que o governo reduzirá ou interromperá as importações de petróleo russo, de acordo com a realidade do Japão.

O ministro da indústria, Koichi Hagiuda, informou que o Japão pedirá o aumento da produção de petróleo em outras nações petrolíferas. A eliminação gradual da importação do petróleo russo no mundo, deverá intensificar uma corrida na busca internacional de outros produtores de petróleo.

Matsuno também disse que o Japão precisa diversificar as fontes e fornecedores de energia, reduzindo sua dependência energética com a Rússia. Ele citou que o país tomará todas as medidas, incluindo o uso de energia renovável e nuclear, para suprir todas as necessidades da economia japonesa.

O Japão vem tentando reiniciar o funcionamento de suas usinas nucleares, interrompido durante a crise nuclear de Fukushima em 2011. Kishida explicou que o país continuará colocando a segurança de todos em primeiro lugar, sempre obtendo o consentimento local para reiniciar o uso da energia nuclear.


Fonte: Kyodo News.


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