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domingo, 16 de março de 2025

Crew Dragon chega à ISS.


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Astronauta japonês inicia sua segunda longa estadia na estação espacial internacional.



Tóquio - A nave espacial com o astronauta japonês Takuya Onishi, e outros três tripulantes, chegou com sucesso na Estação Espacial Internacional (ISS).

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Astronauta japonês inicia sua segunda longa estadia na estação espacial internacional.
O astronauta japonês Takuya Onishi discursa na cerimônia de chegada da nova tripulação à Estação Espacial Internacional, no dia 16 de março. Onishi e a nova equipe ficarão na estação espacial por cerca de 6 meses, trabalhando em experimentos para futuras explorações espaciais. Foto: NHK News.

A Crew Dragon (nome da nave espacial) atracou na ISS por volta das 4h UTC de domingo, 16 de março. A viagem levou cerca de 29 horas, desde que o foguete que transportava a nave espacial decolou do Centro Espacial Kennedy da Nasa, na Flórida (EUA).

Onishi e os outros astronautas entraram na ISS por volta das 5:40 da manhã, após a abertura da escotilha. A tripulação ficará na estação espacial por aproximadamente 6 meses.

Em sua segunda longa estadia na estação espacial, Onishi discursou em inglês e japonês, numa cerimônia para comemorar a chegada da tripulação.

Em japonês, Onishi agradeceu ao povo japonês pelo apoio, dizendo que conseguiu retornar à estação espacial com boa saúde. Ele também disse que trabalhará duro em suas tarefas a partir do dia seguinte e pediu apoio a todos.

Durante sua estadia, Onishi e a equipe instalarão um novo sistema de remoção de dióxido de carbono, desenvolvido pela Agência de Exploração Aeroespacial do Japão através do módulo de laboratório Kibo da ISS. Além disso, os astronautas conduzirão experimentos para se preparar para a futura exploração espacial tripulada.

Takuya Onishi assumirá o comando da ISS, sendo o terceiro japonês a assumir esse papel. Anteriormente, os japoneses Koichi Wakata e Akihiko Hoshide também tiveram o privilégio de comandar a Estação Espacial Internacional.


Fonte: NHK News.


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segunda-feira, 13 de maio de 2024

Raro fenômeno é visto no Japão.

Auroras iluminam os céus em todo mundo e parte do Japão.


Londres - No sábado, 11 de maio, auroras foram observadas em várias partes do mundo, incluindo algumas regiões do Japão. Uma série de erupções solares tem surgido na superfície do Sol nos últimos dias, fazendo com que o fenômeno seja visto no hemisfério norte do planeta.

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Auroras iluminam os céus em todo mundo e parte do Japão.
Uma aurora é observada em Abishiri, no extremo norte de Hokkaido, na noite de 11 de maio. Acredita-se que pessoas de outras partes do norte do Japão também conseguiram ver o fenômeno. Foto: Kyodo News.

O Instituto Nacional de Tecnologia de Informação e Comunicação do Japão informou que, desde quarta-feira, cerca de sete erupções na superfície do Sol foram observados pelos cientistas, o que provavelmente desencadeou uma tempestade geomagnética. A agência governamental alertou que os sistemas globais de posicionamento, e comunicação, poderiam ser interrompidos por causa do fenômeno.

Acredita-se que as luzes do norte, ou aurora boreal, tenham sido avistadas em Hokkaido e na província de Ishikawa, na noite de sábado. Os fenômenos eram pouco visíveis a olho nu, mas foram capturados por câmeras fotográficas.

Nos Estados Unidos, as auroras apareceram nos estados da Flórida, Maine e Michigan. Segundo o canal de notícias CNN, o fenômeno também poderá ser visto na Califórnia em breve.

Uma cortina de luz colorida também foi vista na Grã-Bretanha na noite de sexta-feira, 10 de maio. De acordo com o canal de notícias BBC, novos avistamentos poderão ocorrer nos próximos dias. 

Na região autônoma Uigur de Xinjiang e no interior da Mongólia, muitas pessoas conseguiram assistir ao show de luzes da aurora, segundo a Televisão Central da China.


Fonte: Kyodo News.


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quinta-feira, 25 de abril de 2024

Viajar para outros lugares do universo.

Astronauta japonês incentiva crianças que desejam conhecer o espaço.


Houston - Em uma coletiva de imprensa online, o astronauta japonês, Satoshi Furukawa, conversou com exclusividade para os repórteres do Japão e incentivou as crianças que sonham em conhecer o espaço sideral.

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Astronauta japonês incentiva crianças que desejam conhecer o espaço.
O astronauta japonês Satoshi Furukawa deu uma coletiva de imprensa online, contando suas experiências no espaço e na Estação Espacial Internacional. Ele também incentivou as crianças que desejam se tornar astronautas no futuro, estudando aquilo que gostam e trabalhando duro para atingir os objetivos. Foto: NHK News.

Furukawa passou cerca de seis meses orbitando no espaço, permanecendo na Estação Espacial Internacional. Ele retornou a Terra no dia 12 de março.

O astronauta japonês conduziu vários experimentos no espaço, como a regeneração de água para futuras sondas na Lua e em Marte.

A entrevista online foi realizada nesta quarta-feira (horário local do Japão), 24 de abril. Furukawa conversou com a mídia japonesa no Johnson Space Center da NASA, na cidade de Houston, Estados Unidos. Ele está nesse local para reabilitar seu corpo da viagem espacial, voltando a se adaptar à vida na Terra aos poucos.

Em relação à sua condição física, o astronauta disse que conseguiu minimizar a perda de massa muscular e óssea, pois ele utilizou um bom aparelho de exercícios durante sua vida no espaço. Ele disse que a coluna e as articulações do quadril perderam mais flexibilidade do que ele esperava. Isso fez ele perceber que envelhecemos mais rápido quando estamos no espaço.

Para os aspirantes a astronautas, Furukawa incentivou as crianças a encontrar algo de que gostem, a estudar para atingir esse objetivo e a trabalhar duro, com uma mesma visão daquelas pessoas que desejam se tornar daqui alguns anos.

Sobre seus planos futuros, Furukawa informou que espera contribuir para o progresso da tecnologia espacial (tripulada do Japão) e transmitir suas experiências no espaço para outras pessoas. Ele afirmou que ainda não tem nada de concreto em mente, depois de sua vida como astronauta terminar.


Fonte: NHK News.


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domingo, 17 de março de 2024

Uso do etanol na agricultura.

Equipe de estudiosos, do Brasil e Japão, estudará o uso do etanol para aumentar a resiliência da agricultura.


São Paulo - Pesquisadores do Brasil e do Japão iniciarão um estudo conjunto sobre o uso do etanol na agricultura. Eles querem descobrir como o etanol pode aumentar a tolerância dos produtos agrícolas em condições climáticas severas, como o clima quente ou seco.

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Equipe de estudiosos, do Brasil e Japão, estudará o uso do etanol para aumentar a resiliência da agricultura.
Equipe de estudiosos japoneses e brasileiros estudará o uso do etanol para aumentar a tolerância da agricultura em condições climáticas severas. Foto: NHK News.

Cientistas do Instituto de Pesquisa Riken (do Japão) e da Universidade de São Paulo (do Brasil) conduzirão uma parceria sobre o estudo do etanol.

Segundo a pesquisa da equipe do cientista Motoaki Seki (Riken), foi descoberto que a mistura de água, com uma baixa concentração de etanol, pode ser usada no melhoramento da agricultura. Essa mistura deixa as plantas mais tolerantes à seca, às altas temperaturas e à salinidade do que aquelas irrigadas com apenas água.

O estudo surge num momento em que vários países têm lutado para lidar com as alterações climáticas e a escassez de alimentos. E o Brasil é um dos maiores produtores de alimentos do mundo. 

O grupo de cientistas quer estudar a cana-de-açúcar, uma cultura agrícola muito importante no Brasil. Os estudiosos irão analisar como as mudanças na concentração de etanol, nas plantas, afetam a resiliência da usina de cana-de-açúcar em condições climáticas desfavoráveis.

No ano passado, o Brasil sofreu uma das piores secas já registrada nas regiões da bacia do rio Amazonas, no norte do país. A indústria agrícola dessas regiões tem sofrido graves danos na produção de alimentos, causados pelas alterações climáticas.

O Instituto de Pesquisa Riken confirmou, em um outro estudo, que dar etanol aos tomates melhora a sua tolerância a altas temperaturas.

O cientista japonês Motoaki Seki informou que quer expandir a pesquisa para outros produtos agrícolas, como a soja e o milho, dando sua contribuição para a agricultura brasileira.

Seki também expressou sua esperança em futuras aplicações desse estudo, em países da Ásia e África.

O professor Antônio Ferreira, da Universidade de São Paulo, explicou que está envolvido no estudo da tolerância da cana-de-açúcar à seca há vários anos. Ele considerou que a pesquisa conjunta, entre pesquisadores japoneses e brasileiros, uma oportunidade muito valiosa.


Fonte: NHK News.


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terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

Ameaçado de extinção na Ásia.

Rara salamandra gigante é encontrada no Japão.


Tóquio - No domingo, 25 de fevereiro, foi noticiado uma descoberta importante para a preservação de um animal em extinção no Japão, e até mesmo na Ásia. A rara salamandra gigante da China foi descoberta no Japão, por um grupo de pesquisadores de uma universidade.

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Rara salamandra gigante é encontrada no Japão.
Pesquisadores da Universidade de Kyoto descobriram que alguns exemplares vivos de uma rara salamandra gigante do sul da China vivem no ecosistema e em cativeiro no Japão. A espécie está ameaçada de extinção. Foto: NHK News.

O professor Kanto Nishikawa, da Universidade de Kyoto, anunciou ter descoberto, junto com uma equipe de pesquisadores, alguns exemplares vivos da salamandra gigante do sul da China, também chamada de Andrias sligoi.

Os pesquisadores coletaram amostras de tecido de 73 salamandras como prováveis descendentes das salamandras chinesas. Eles obtiveram as amostras a partir de animais que vivem na natureza e em cativeiro no Japão.

Durante a pesquisa genética, os cientistas descobriram que quatro salamandras no Japão pertencem, na verdade, à espécie da rara salamandra gigante do sul da China. Duas salamandras vivem na natureza, uma vive no Aquário Sunshine de Tóquio e a outra vive no Parque Zoológico Asa, na cidade de Hiroshima.

Nishikawa acredita que a salamandra gigante já está extinta no seu país de origem, a China. A rara espécie foi registrada, no passado, como um animal que habitava áreas limitadas no sul da China. Com o passar do tempo, a salamandra gigante diminuiu muito em terras chinesas, devido à redução de alimentos em seu meio ambiente, a caça e outros fatores.

Há muitos anos atrás, as salamandras gigantes foram trazidas da China para o Japão, resultando em hibridização com espécies japonesas.

As salamandras gigantes do sul da China são consideradas animais criticamente ameaçadas de extinção, de acordo com a lista vermelha publicada pela União Internacional para a Conservação da Natureza (IUCN).

Os pesquisadores japoneses querem continuar com as pesquisas, pois eles acreditam que há outras salamandras gigantes do sul da China em lugares como aquários, zoológicos e no ecossistema do Japão.

A equipe da Universidade de Kyoto espera trabalhar na preservação da espécie. Futuramente, os estudiosos querem fazer a reprodução ou clonagem de salamandras, a partir de células armazenadas em laboratório.


Fonte: NHK News.


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domingo, 18 de fevereiro de 2024

Dessa vez o foguete foi!

Agência Espacial do Japão confirma o lançamento bem-sucedido do foguete H3.


Kagoshima - Na manhã deste sábado, 17 de fevereiro, muitas pessoas acompanharam de perto o lançamento do novo foguete espacial H3 no Centro Espacial de Tanegashima, província de Kagoshima. 

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Agência Espacial do Japão confirma o lançamento bem-sucedido do foguete H3.
Na manhã deste sábado, 17 de fevereiro, a JAXA confirmou que o lançamento do foguete espacial H3 foi um completo sucesso e que a aeronave atingiu a órbita planejada. Foto: NHK News.

Após quase 1 ano do fracasso do primeiro lançamento, a segunda tentativa de colocar o foguete no espaço foi bem-sucedida, deixando toda a equipe da agência espacial japonesa eufórica com o sucesso.

O lançamento do foguete aconteceu às 9h22. A Agência de Exploração Aeroespacial do Japão (JAXA) informou que o H3 atingiu sua órbita planejada.

Em março de 2023, o primeiro lançamento do foguete terminou em fracasso, depois que o motor do segundo estágio não funcionou durante o voo. Como a espaçonave não atingiu a altitude necessária para entrar em órbita, por causa da falha do motor, todo o aparelho se autodestruiu no céu. O foguete destruído custou US$ 1,5 bilhão e levou dez anos para ficar pronto.

Em entrevista coletiva na tarde de sábado, o presidente da JAXA, Hiroshi Yamakawa, disse que não poderia estar mais feliz e nem mais aliviado. Ele apreciou os esforços de todos os envolvidos para o sucesso do segundo lançamento do foguete.

O gerente do projeto, Masashi Okada, disse que um fardo pesado foi retirado de sua consciência. O lançamento do foguete espacial merece uma nota alta.

Okada observou que a fronteira entre o sucesso e o fracasso é vago. Os resultados deste sábado indicam que tudo saiu conforme o planejado pela agência espacial.

"Esta foi o segundo e bem-sucedido lançamento do foguete H3 no espaço. O verdadeiro desafio ainda está por vir. Quero continuar trabalhando no desenvolvimento do H3 e manter o projeto nos trilhos", disse Okada.


Fontes: NHK News / UOL .


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quinta-feira, 8 de fevereiro de 2024

Transplante polêmico no Japão.

Médicos japoneses planejam transplantar rim de porco em feto humano.


Tóquio - Uma equipe de médicos da Escola de Medicina da Universidade Jikei, em Tóquio,  está planejando executar um transplante de órgãos inédito no país: transplantar um rim de porco em um feto humano.

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Médicos japoneses planejam transplantar rim de porco em feto humano.
Uma equipe médica da Escola de Medicina da Universidade Jikei, liderada pelo professor doutor Takashi Yokoo, pretende executar o primeiro transplante de rim de porco em um feto humano no Japão. O pedido para tal procedimento médico será apresentado ao comitê governamental até o final do ano. Foto: NHK News.

O professor doutor Takashi Yokoo, que lidera uma equipe médica de pesquisa, irá apresentar um pedido formal ao comitê governamental até o final do ano, para liberar o transplante inédito no Japão.

Os pesquisadores explicaram que esperam transplantar rins de fetos de porcos em fetos humanos com síndrome de Potter. Os fetos humanos com a síndrome não conseguem produzir urina, pois seus rins não funcionam. O inédito transplante tem o objetivo de ser apenas uma medida temporária.

As rejeições resultantes de transplantes entre espécies diferentes têm sido um grande desafio. Entretanto, a equipe de pesquisadores acredita que é improvável que rejeições possam ocorrer nesse tipo de procedimento médico, devido ao pouco tempo que o órgão do porco ficará no corpo do bebê. Os médicos disseram que o rim de porco será retirado, assim que a criança consiga fazer a diálise do sangue.

Os xenotransplantes (transplantes de tecidos em espécies diferentes) têm várias questões éticas que desafiam a sociedade e a ciência. 

Os investigadores que analisam o caso, tentarão conseguir a aprovação pública e irão proceder com cuidado. Eles esperam que os comitês de triagem ética, em instalações de pesquisa, aprovem a medida. Se tudo der certo, esse será o primeiro transplante entre espécies no Japão.

O doutor Yokoo acredita que este é um tratamento esperançoso para crianças com síndrome de Potter. O médico também disse que sua equipe examinará a segurança do procedimento médico, determinando se a medida é socialmente aceita. Além disso, toda a equipe médica estudará os aspectos éticos do procedimento médico e sua eficácia.


Fonte: NHK News.


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sábado, 27 de janeiro de 2024

Ablação por radiofrequência.

Hospital de Tóquio inicia um novo tratamento para o câncer de mama.


Tóquio - O Centro Médico de Tóquio (Tokyo Medical Center) iniciou na quinta-feira, 25 de janeiro, um novo tipo de tratamento para o câncer de mama, em estágio inicial, que não envolve a remoção do tecido.

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Hospital de Tóquio inicia um novo tratamento para o câncer de mama.
A Tokyo Medical Center iniciou na última quinta-feira, 25 de janeiro, um novo tratamento para o câncer de mama em estágio inicial. A nova técnica é menos invasiva que o tratamento padrão. Foto: NHK News.

O tratamento é conhecido como ablação por radiofrequência. Durante o procedimento, os médicos inserem eletrodos, em forma de agulha, na parte do corpo afetada pela doença. Os eletrodos geram calor no tecido da pele e acabam destruindo as células cancerígenas.

Os regimes públicos de seguro saúde do Japão começaram a cobrir o tratamento do cancro da mama, em fase inicial, no mês passado.

Atualmente, a remoção de todo, ou parte do tecido mamário, é o tratamento padrão no Japão. Isso vale mesmo para pacientes em estágio inicial da doença.

A ablação por radiofrequência é um tratamento menos invasiva, representando menos carga física para os pacientes. De acordo com os pesquisadores, um estudo clínico mostrou que a nova técnica é tão eficaz quanto o tratamento padrão para o câncer de mama.

Pacientes com um tumor maligno na mama, com menos de 1,5 centímetros de diâmetro, podem receber esse novo tratamento em instituições médicas certificadas pela Sociedade Japonesa de Câncer de Mama.

O vice-diretor do Tokyo Medical Center, Takayuki Kinoshita, disse que o tratamento do câncer de mama sem remover o tecido mamário beneficia os pacientes. Kinoshita foi quem liderou o estudo clínico no Japão, no uso de ablação por radiofrequência no câncer de mama.

"Eu e outros pesquisadores envolvidos iremos aprofundar nosso trabalho, tornando esse novo tratamento de câncer de mama disponível para mais pessoas no futuro", informou Kinoshita.


Fonte: NHK News.


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terça-feira, 3 de outubro de 2023

Prêmio Nobel de Medicina 2023.

Dois cientistas ganham o Prêmio Nobel pela descoberta da vacina contra a COVID-19.


Estocolmo - Nesta segunda-feira, 2 de outubro, os membros da Assembleia do Nobel no Instituto Karolinska decidiram atribuir o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2023 para os cientistas Katalin Kariko e Drew Weissman.

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Dois cientistas ganham o Prêmio Nobel pela descoberta da vacina contra a COVID-19.
Os vencedores do Nobel de Medicina deste ano foram a bioquímica húngara Katalin Kariko e o pesquisador americano Drew Weissman. Eles foram os responsáveis pela descoberta da vacina contra a COVID-19. Foto: NHK News.

Os dois pesquisadores foram responsáveis por suas descobertas sobre nucleósidos, com base em modificações que permitem o desenvolvimento de vacinas de mRNA. O trabalho conjunto de Kariko e Weissman contribuiu para o rápido combate ao vírus da COVID-19, durante a pior fase da pandemia do coronavírus pelo mundo.

Katalin Kariko é uma bioquímica húngara/americana e Drew Weissman é um pesquisador americano da Universidade da Pensilvânia.

A Assembléia do Nobel afirma que suas  descobertas foram fundamentais para o desenvolvimento de vacinas eficazes de mRNA (RNA mensageiro).

De acordo com Rickard Sandberg, membro da Assembleia do Nobel no Instituto Karolinska, as descobertas dos dois cientistas mudaram fundamentalmente a nossa compreensão de como o RNA mensageiro interage com o nosso sistema imunológico. Kariko e Weissman ajudaram a enfrentar uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos.

Os ganhadores do Nobel de Medicina dividirão um prêmio de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 5 milhões), além de receber os diplomas e as  medalhas de ouro de 18 quilates. O rei sueco entregará os prêmios em uma cerimônia em Estocolmo no dia 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Bernhard Nobel, seguida de um luxuoso banquete.


Fontes: NHK News / UOL.


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quarta-feira, 16 de agosto de 2023

O planeta está mais quente.

Segundo a NASA, julho foi o mês mais quente já registrado desde 1880.


Washington - Na segunda-feira, 14 de agosto, a Administração Nacional da Aeronáutica e Espaço (NASA) divulgou para a imprensa um relatório com informações preocupantes sobre o clima mundial: "Julho de 2023 foi o mês mais quente já registrado pela agência nos últimos 143 anos".

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Segundo a NASA, julho foi o mês mais quente já registrado desde 1880.
7 de junho de 2023: Na cidade de Nova York, a Times Square envolta em fumaça dos incêndios florestais no Canadá. Foto: Mike Groll/ National Geographic.

O relatório diz que o mês de julho de 2023 não foi apenas o mais quente do que qualquer julho dos anos anteriores. Este foi o mês mais quente já registrado pela NASA, que remonta ao ano de 1880.

Além disso, o mês de julho de 2023 foi 1,18 graus Celsius mais quente do que a média de julho entre os anos de 1951 e 1980.

"Partes da América do Sul, Norte da África, América do Norte e Península Antártica tiveram temperaturas mais quentes este ano. Essas regiões do globo experimentaram aumentos recordes de temperaturas, chegando em torno de 4 graus Celsius acima da média", informou o relatório.

Cientistas da NASA atribuem o calor recorde de julho às altas temperaturas da superfície dos oceanos, fato ocorrido por volta de maio de 2023. Entre fevereiro e abril do próximo ano, os estudiosos esperam ver maiores impactos com a elevação das temperaturas na superfície dos oceanos.

No mês passado, o calor extremo afetou as pessoas na Ásia, nos Estados Unidos e na Europa. Por causa disso, as altas temperaturas podem ter contribuído para os grandes incêndios florestais no Canadá e na Grécia.

"A ciência é clara e mostra que isso não é normal. O aquecimento alarmante, em todo o mundo, é impulsionado principalmente pelas emissões de gases do efeito estufa", disse um especialista da NASA.

"As mudanças climáticas estão afetando as pessoas e os ecossistemas do planeta. Muito desses impactos devem aumentar ainda mais com o aquecimento global contínuo", advertiu a agência da NASA.


Fonte: NHK News.


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sexta-feira, 27 de janeiro de 2023

Grande descoberta arqueológica no Japão.

Pesquisadores japoneses descobrem objetos do período Kofun, na província de Nara.


Nara - O Centro Municipal de Pesquisa de Propriedades Culturais de Nara e o Instituto Arqueológico da Prefeitura de Nara anunciaram nesta quarta-feira, 25 de janeiro, a descoberta de dois tesouros arqueológicos da era Kofun (período histórico do Japão, entre os anos 300 e 538 d.C.).

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Pesquisadores japoneses descobrem objetos do período Kofun, na província de Nara.
Pesquisadores japoneses examinam a espada de ferro, com mais de 2 metros de comprimento, encontrada no túmulo de Tomio Maruyama, datado do século IV d.C. Foto: Kyodo.

Arqueólogos desenterraram, em um antigo cemitério Kofun, um espelho de bronze e uma enorme espada de ferro. O espelho tem formato de escudo e a espada tem mais de 2 metros de comprimento. Os objetos foram encontrados no kofun redondo de Tomio Maruyama, um antigo túmulo construído no século IV depois de Cristo.

Seigo Wada, diretor do Museu de Arqueologia da Prefeitura de Hyogo, disse o seguinte sobre a descoberta: "Eu fico me perguntando qual era o status da pessoa enterrada com esses objetos. O espelho e a espada são objetos muito incomuns, preciosidades jamais encontradas anteriormente na arqueologia japonesa. Há grandes expectativas para o estudo aprofundado do conteúdo do caixão".

O Centro de Pesquisa de Nara começou a escavar o túmulo de Tomio Maruyama no ano fiscal de 2018. Durante as escavações, pesquisadores encontraram uma instalação funerária que abriga um caixão de madeira de 5 metros de comprimento. Sobre o caixão havia a espada de ferro e o espelho de bronze, encrustados numa camada de argila.

Esta foi a primeira vez que um espelho de bronze, em forma de escudo, foi descoberto em um sítio arqueológico no Japão. Especialistas acreditam que a espada era um instrumento cerimonial para afastar os maus espíritos, e não uma arma, pois seu tamanho é muito grande.

O conselho de educação de Nara planeja estudar o conteúdo do caixão durante o ano fiscal de 2023, ou num futuro breve.

Em relação ao local da escavação onde a espada e o espelho foram encontrados, o conselho de educação pretende abrir o espaço arqueológico para a observação do público, entre os dias 28 e 29 de janeiro. 

O espelho e a espada ainda não serão mostrados ao público. Primeiramente, os objetos estão passando por um processo de restauração, sem uma data certa de quando isso terminará.


Fontes: The Asahi Shimbun / Wikipédia.


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segunda-feira, 24 de outubro de 2022

O futuro tratamento para calvície?

Pesquisadores japoneses conseguem produzir fios de cabelo em laboratório.


Tóquio - Na última semana, pesquisadores japoneses informaram para a imprensa que produziram, com sucesso, fios de cabelo em laboratório. A descoberta cria novas esperanças para uma cura da calvície nos humanos.

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Pesquisadores japoneses conseguem produzir fios de cabelo em laboratório.
O professor Junji Fukuda, da Universidade de Yokohama, descobriu, com outros pesquisadores, uma forma de produzir fios de cabelo em laboratório. A descoberta pode ajudar no tratamento da calvície humana no futuro. Foto: NHK News.

O grupo formado pelo pesquisador Junji Fukuda, professor da Universidade Nacional de Yokohama, explicou que eles conseguiram extrair dois tipos de células na pele de um camundongo embrião. Após a primeira etapa, essas células foram ligadas através de proteínas e mantidas in vitro.

Depois de 10 dias, o experimento já tinha conseguido formar fios de cabelo e folículos. Os pesquisadores pegaram as hastes de cabelo, com cerca de 5 milímetros de comprimento, e os transplantaram na pele nua de camundongos. Cerca de três semanas após o transplante, os ciclos capilares começaram a surgir nas cobaias. 

Os cientistas disseram que esta é a primeira vez que fios de cabelo com folículos foram produzidos in vitro, com quase 100% de eficiência.

O professor Fukuda disse que a descoberta poderá revolucionar o tratamento capilar no futuro, quando novos experimentos utilizarem células humanas. As hastes de cabelo humano, produzidas in vitro, poderão ser usadas nos transplantes capilares de pessoas. Segundo o pesquisador, o novo método também poderá ser usado no estudo do mecanismo que faz o cabelo ficar grisalho nos humanos.

A descoberta, feita pelos pesquisadores da Universidade de Yokohama, foi publicada recentemente na revista científica norte-americana Science Advances. 


Fonte: NHK News.


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quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Um remédio para Alzheimer.

Novo medicamento para demência, da Eisai, mostra resultados positivos nos testes finais.


Tóquio - A farmacêutica japonesa Eisai informou, nesta quarta-feira, que o seu novo remédio, contra a progressão da doença de Alzheimer, obteve resultados finais positivos em ensaios clínicos globais.

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Novo medicamento para demência, da Eisai, mostra resultados positivos nos testes finais.
Novo medicamento para o tratamento da doença de Alzheimer, chamado "lecanemab", obteve resultados positivos nos testes da farmacêutica japonesa Eisai. Foto: NHK News.

A fabricante acrescentou que pretende entrar com o pedido de aprovação do medicamento nos seguintes lugares: Estados Unidos, Japão e Europa. Pode ser que a aprovação aconteça em 2023.

Em conjunto com a farmacêutica norte-americana Biogen, a Eisai já vinha desenvolvendo, a algum tempo, o novo medicamento de combate ao Alzheimer, chamado "lecanemab". 

A Eisai iniciou os testes clínicos em março de 2019 no Japão, Estados Unidos e Europa.  Cerca de 1.800 pessoas participaram dos testes clínicos. Os participantes, com Alzheimer, eram pessoas com comprometimento cognitivo leve (pré-estágio da doença), e com estágio inicial da doença.

Uma parte dos participantes recebeu a droga "lecanemab", e a outra o placebo, sendo uma dose a cada duas semanas (em cada grupo).  Os médicos avaliaram como as funções cognitivas e funcionais dos participantes mudaram, conforme o medicamento era aplicado no organismo.

Durante os primeiros 18 meses dos testes, o declínio cognitivo e funcional foi reduzido em 27% no grupo que recebeu a droga, isso comparado com o outro grupo que só recebeu o placebo.

De acordo com a Eisai, a nova droga elimina um tipo de proteína chamada beta-amiloide, considerado a causadora da doença de Alzheimer. Essa proteína se acumula dentro do cérebro com o passar do tempo e destrói as células nervosas. A função da droga é se conectar ao beta-amiloide, evitando a morte das células nervosas e retardando a progressão da doença.

"Esperamos que isso traga um impacto positivo na sociedade, aliviando a progressão da doença nos pacientes e o pesado fardo dos cuidadores", disse o CEO da Eisai, Haruo Naito, em uma coletiva de imprensa em Tóquio. 

Com os resultados detalhados dos testes clínicos, a farmacêutica Eisai planeja relatar sua descoberta em uma conferência acadêmica sobre demência, agendada para novembro deste ano nos Estados Unidos.


Fontes: NHK News / The Mainichi.


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terça-feira, 5 de abril de 2022

Transplante com células iPS.

Universidade japonesa prova mundialmente que é seguro o transplante de córnea com células-tronco.


Osaka - Um grupo de estudiosos da Universidade de Osaka informou nesta segunda-feira, 4 de abril, a conclusão bem-sucedida do primeiro transplante de córnea usando células iPS (Célula-tronco pluripotente induzida). O procedimento cirúrgico foi realizado em quatro voluntários que estavam quase cegos e precisavam do transplante de córnea.

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Universidade japonesa prova mundialmente que é seguro o transplante de córnea com células-tronco.
Laboratório clínico de cultura celular para a geração de células iPS. Foto: Nanocell News.

Segundo a equipe de pesquisa da escola de medicina de Osaka, liderada pelo professor Koji Nishida, os voluntários não tiveram nenhuma rejeição ao tecido transplantado e não demonstraram nenhuma tumorigenicidade das células transplantadas. Todos voluntários tiveram redução dos sintomas da cegueira, sendo que três deles tiveram boas melhorias na visão.

As células iPS (do inglês Induced Pluripotent Stem Cell) têm a capacidade de se transformar em qualquer tipo de tecido corporal. Elas foram geradas, pela primeira vez no mundo, pelo cientista japonês Shinya Yamanaka, da Universidade de Kyoto. Os esforços de Yamanaka, nos estudos das células iPS, levaram o cientista a conquistar o Prêmio Nobel de Fisiologia e Medicina em 2012.

O próximo passo dos pesquisadores japoneses será um ensaio clínico em 2023. O objetivo é colocar o tratamento com células iPS em prática nos próximos três ou quatro anos.

Há esperanças de que o novo tratamento resolva problemas de rejeição de transplantes e de escassez crônica de doadores de córnea. Até março de 2021, cerca de 1.700 pacientes aguardavam doações de córnea no Japão.

O procedimento para os ensaios clínicos envolveu a cultura de células da córnea, utilizando células adultas diferenciadas com capacidade de retornar ao estado de célula embrionária pluripotente. Graças a engenharia genética, as células iPS de um indivíduo adulto, armazenadas na Universidade de Kyoto, serviram para criar, em laboratório, mais tecidos da córnea (em forma de folha de 0,05 milímetros de espessura).

"Esperamos que este procedimento clínico das células iPS seja realizado futuramente em todo o mundo", disse o professor Nishida, em uma entrevista coletiva. 

Os transplantes com células-tronco foram realizados entre julho de 2019 e dezembro de 2020 no Japão. Os quatro voluntários, com idades de 30 a 70 anos, sofriam de deficiência de células-tronco epiteliais da córnea. Não há tratamento eficaz para a doença, podendo levar à piora ou à perda da visão. Só o transplante de córnea pode devolver a visão do doente.

Depois de monitorar os voluntários por um ano, a equipe de pesquisa confirmou que os tecidos transplantados não foram rejeitados e que a turvação da córnea havia melhorado.

A córnea, uma membrana transparente de aproximadamente 11 mm de diâmetro e 0,5 mm de espessura, é a camada protetora mais externa do olho. Ela serve de barreira contra ameaças externas e funciona como uma lente por onde a luz entra e é focalizada.


Fonte: Kyodo News.


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quarta-feira, 6 de outubro de 2021

Prêmio Nobel de Física 2021.

Cientista japonês, pioneiro no estudo do aquecimento global, divide o Prêmio Nobel de Física com mais dois cientistas estrangeiros.


Estocolmo - O cientista japonês Syukuro Manabe, 90 anos, foi laureado com o Prêmio Nobel de Física 2021 por modelar o clima da Terra e prever o aquecimento global. Manabe é formado pela Universidade de Tóquio e mudou-se para os Estados Unidos em 1958. Atualmente, ele trabalha na Universidade de Princeton, em Nova Jersey.

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Os cientistas premiados com o Nobel de Física 2021: Syukuro Manabe, Klaus Hasselmann e Giorgio Parisi. Foto: Kyodo.

Na década de 1960, Manabe demonstrou como o aumento de dióxido de carbono na atmosfera altera as temperaturas do planeta. O seu estudo serviu de base para os modelos climáticos usados atualmente. 

Além de Manabe, outros dois cientistas também levaram o Prêmio Nobel de Física. Os premiados foram anunciados pelo Comitê da Real Acadêmia Sueca de Ciências em Estocolmo, nesta terça-feira, 5 de outubro.

O outro premiado, o cientista alemão Klaus Hasselmann do instituto Max Planck de Meteorologia, também tem o seu trabalho baseado nas mudanças climáticas da Terra. Ele desenvolveu métodos usados para provar que as emissões humanas de dióxido de carbono provocam o aumento da temperatura global.

O físico italiano Giorgio Parisi, da Universidade de Roma "La Sapienza", foi premiado por descobrir os padrões ocultos em materiais complexos desordenados. O seu estudo tornou possível descrever e compreender diferentes materiais e fenômenos em campos tão diversos, como a física, a matemática e a biologia.

O Prêmio Nobel de Física deste ano reconhece novos métodos para descrever sistemas complexos caracterizados por aleatoriedade e desordem, prevendo o seu comportamento a longo prazo, disse o comitê de premiação.

Esta é a 28ª vez que uma pessoa de nacionalidade japonesa ganha um Prêmio Nobel. Na área de física, é a 12ª vez que um cientista do Japão leva o prêmio.

Na segunda-feira, os americanos David Julius e Ardem Patapoutian levaram o Prêmio Nobel de Medicina, por suas descobertas sobre como o corpo humano percebe a temperatura e o tato.

Nos próximos dias serão anunciados os premiados nas áreas de química, literatura, paz e economia.



Fontes: Kyodo News / The Asahi Shimbun / Japan Today.



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