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sábado, 1 de março de 2025

Bate-boca entre Zelenskyy e Trump.


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Após uma conversa tensa entre presidentes, Ucrânia e Estados Unidos não chegam a um acordo sobre os minerais.


Washington - Na sexta-feira, 28 de fevereiro, o presidente dos EUA, Donald Trump, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, tiveram uma reunião presencial na Casa Branca. Os dois presidentes iriam assinar um acordo planejado para desenvolver os recursos naturais da Ucrânia, mas eles acabaram trocando palavras amargas durante a conversa. Zelenskyy saiu do local sem assinar nenhum documento.

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Após uma conversa tensa entre presidentes, Ucrânia e Estados Unidos não chegam a um acordo sobre os minerais.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy, e o presidente dos EUA, Donald Trump, tiveram uma conversa tensa na Casa Branca, ocorrido na sexta-feira, 28 de fevereiro. Os dois presidentes iriam fazer um acordo de uso dos recursos minerais da Ucrânia pelos EUA, mas o clima azedou durante a reunião e nada foi assinado. Foto: NHK News.

No início da reunião, os dois líderes estavam discutindo o acordo, que daria aos EUA acesso aos depósitos minerais, petróleo e gás da Ucrânia. Eles se encontraram para conversar na frente dos repórteres por cerca de uma hora. No entanto, a atmosfera da discussão ficou tensa depois que Zelenskyy começou a questionar a diplomacia dos Estados Unidos.

Zelenskyy afirmou que quando a Rússia ocupou a Criméia em 2014, ninguém impediu o presidente Vladimir Putin. O presidente ucraniano acrescentou que a situação permaneceu a mesma de 2014 até 2022.

Trump retrucou: "Vocês (ucranianos) não estão em boa posição. Vocês não têm cartas na manga agora. Com a gente (EUA), vocês começam a ter cartas. Vocês (ucranianos) estão apostando com as vidas de milhões de pessoas. Vocês estão apostando numa Terceira Guerra Mundial."

Sem clima para negociação, Zelenskyy deixou a Casa Branca sem falar com os repórteres. Mais tarde, o presidente ucraniano foi às redes sociais e agradeceu aos EUA por seu apoio, dizendo que a Ucrânia precisa de uma paz justa e duradoura.

Trump também escreveu uma mensagem nas redes sociais, acusando Zelenskyy de desrespeitar os EUA. Entretanto, Trump disse que daria novamente as boas-vindas ao presidente ucraniano quando "ele estiver pronto para a paz".


Fonte: NHK News.


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quarta-feira, 1 de janeiro de 2025

Japão e Coréia do Sul na mira dos russos.


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Rússia desenvolveu planos para atacar Japão e Coréia do Sul, segundo uma publicação britânica.


Londres - De acordo com o jornal britânico Financial Times, os militares russos desenvolveram listas de alvos contendo 160 locais, tanto no Japão como na Coréia do Sul, para atacar em caso de uma guerra.

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Rússia desenvolveu planos para atacar Japão e Coréia do Sul, segundo uma publicação britânica.
Artigo do jornal britânico Financial Times, publicado em 31 dezembro: a Rússia desenvolveu um plano de ataque (em caso de guerra) contra alvos em regiões do Japão e da Coréia do Sul. Foto: NHK News.

O artigo publicado na última terça-feira, 31 de dezembro, informa que o jornal britânico obteve documentos secretos com planos de militares russos. Esses documentos foram elaborados no ano de 2014.

Os planos de ataque se concentravam no treinamento de oficiais russos, partindo do princípio de que a guerra com a OTAN pudesse se expandir para o Leste Asiático.

Os primeiros 82 locais na lista de alvos da Rússia são instalações de defesa militar, como quartéis-generais (de comando central e regional), base aéreas e instalações militares.

Os documentos têm fotos da base de radar da Força Aérea de Autodefesa do Japão na ilha Okushiri, na província de Hokkaido. Medições precisas de edifícios e instalações alvos também estavam nos planos dos russos.

Os outros alvos são locais de infraestrutura civil do Japão, como o túnel Kanmon (liga as ilhas Honshu e Kyushu) e um complexo nuclear na vila de Tokai (província de Ibaraki).

Na Coréia do Sul, a lista inclui locais industriais do país, como uma siderúrgica na cidade de Pohang, e fábricas de produtos químicos em Busan.

A lista dos alvos dos dois países estava contida em uma apresentação russa, visando explicar as capacidades dos mísseis de cruzeiro da Rússia.

Essa apresentação também incluiu um relatório dos militares russos sobre uma missão de dois bombardeiros estratégicos Tu-95. Os bombardeiros russos seriam enviados para um ataque, testando as defesas aéreas do Japão e da Coréia do Sul. A estratégia de guerra foi datada em fevereiro de 2014. Os estudos dessa apresentação mostram as respostas de ataque das aeronaves japonesas e sul-coreanas (estando armados ou não) diante dos bombardeiros Tu-95.

O artigo da Financial Times afirmou que os documentos russos ainda são vistos como relevantes para a estratégia de guerra da Rússia.


Fonte: NHK News.


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quinta-feira, 30 de maio de 2024

Retaliação norte-coreana.

Coréia do Norte envia balões, carregados com lixo, para o território da Coréia do Sul.


Seul - Autoridades sul-coreanas informaram nesta quarta-feira, 29 de maio, que a Coréia do Norte tem enviado um grande número de balões transportando lixo, em direção à Coréia do Sul. A medida norte-coreana parece ser uma retaliação contra o envio de balões sul-coreanos para a Coréia do Norte, que transportava panfletos contra o regime político de Pyongyang.

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Coréia do Norte envia balões, carregados com lixo, para o território da Coréia do Sul.
A Coréia do Norte tem enviado balões carregados de lixo para a Coréia do Sul desde terça-feira, 28 de maio. Esta ação é uma retaliação do governo norte-coreano contra os ativistas sul-coreanos e desertores que são contra o governo de Kim Jong Un. Foto: NHK News.

O Estado-Maior da Coréia do Sul disse que a Coréia do Norte tem soltado balões em direção ao sul, desde a noite de terça-feira, 28 de maio. Alguns dos balões foram encontrados na cidade de Seul, em áreas próximas à fronteira com a Coréia do Norte.

De acordo com os militares sul-coreanos, os balões carregavam sacos plásticos contendo lixo. Alguns desses sacos se arrebentaram com a queda de alguns balões, espalhando lixo pelo chão. A mídia local da Coréia do Sul afirmou que alguns sacos de lixo continham fezes de animais.

Cerca de 200 balões já foram encontrados, até agora, pelas autoridades sul-coreanas. A equipe militar de guerra anti-química e biológica foi mobilizada para inspecionar e recolher os materiais trazidos pelos balões. Uma unidade de artilharia explosiva também foi mobilizada para analisar o conteúdo dos sacos plásticos.

Expressando preocupações sobre possíveis danos a aeroportos e autoestradas, os militares sul-coreanos alertaram a Coréia do Norte, dizendo para parar imediatamente a provocação, chamando o ato do norte como vulgar.

No dia 10 de maio deste ano, os desertores norte-coreanos, que vivem na Coréia do Sul, lançaram balões carregados de panfletos em direção ao norte,  criticando o líder norte-coreano Kim Jong Un.

Em resposta aos desertores, o Vice-Ministro da Defesa da Coréia do Norte disse em um comunicado que um monte de papel usado e sujeira seriam lançados em direção às áreas fronteiriças entre a Coréia do Sul e a do Norte. Ele também acrescentou que o governo de Seul aprenderá o quão é trabalhoso limpar a sujeira que os outros mandam de outro país. 


Fonte: NHK News.


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segunda-feira, 11 de março de 2024

Hipocrisia chinesa?

Documento mostra que as usinas nucleares da China liberaram trítio, no meio ambiente, muito acima do nível aceitável. 


Tóquio - No sábado, 9 de março, um documento foi mostrado para a imprensa sobre os níveis de trítio liberado no meio ambiente, por meio de águas residuais, pelas usinas nucleares da China em 2022. 

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Documento mostra que as usinas nucleares da China liberaram trítio, no meio ambiente, muito acima do nível aceitável.
Vista da central atômica de Fukushima, Japão. Foto: AP File.

Para a surpresa de muitos, a quantidade de trítio (um isótopo radioativo) da China é nove vezes maior do que a quantidade esperada na liberação anual de trítio no Japão, planejada pelo complexo nuclear de Fukushima.

De acordo com o último Anuário de Energia Nuclear da China, os materiais radioativos foram investigados no ano de 2022, num total de 19 pontos de monitorização e em 13 centrais nucleares chinesas. Uma dessas centrais nucleares está o complexo energético de Qinshan, na província oriental chinesa de Zhejiang. 

A quantidade de trítio contida nas águas residuais, em 15 locais da China, ultrapassou largamente o limite máximo anual de 22 bilhões de becquerels. Essa quantidade de trítio em água tratada (22 bilhões de becquerels) foi estabelecida para a usina nuclear de Fukushima despejar no meio ambiente. No anuário chinês, a central nuclear de Qinshan descarregou cerca de 202 trilhões de becquerels de trítio no meio ambiente, durante o ano de 2022.

Em julho de 2023, a Agência Internacional de Energia Atômica apresentou um relatório ao Japão, concluindo que a descarga de água tratada de Fukushima está alinhada com os padrões internacionais de segurança global. Ainda acrescentou que a liberação de água com trítio de Fukushima terá um "impacto radiológico insignificante nas pessoas e no meio ambiente."

No ano passado, a China criticou fortemente o Japão por liberar "água contaminada com materiais radioativos" no Oceano Pacífico, a partir da usina nuclear de Fukushima. Por causa dessa afirmação chinesa, o governo chinês impôs uma proibição geral de importação de todos os frutos do mar do Japão, desde que iniciou a liberação da água tratada de Fukushima no mar, em agosto de 2023. 

Nikkey ON!: Agora vamos ver qual é a explicação que a China vai apresentar para o mundo.


Fonte: Kyodo News.


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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

Pausa nos conflitos armados.

Israel e Hamas fazem um acordo e interrompem os combates para a libertação de reféns. 


Doha - O governo do Catar anunciou nesta quarta-feira, 22 de novembro, que Israel e o Hamas concordaram com uma pausa de 4 dias nos conflitos armados. Durante esse período, haverá a libertação de 50 reféns detidos na Faixa de Gaza e de pessoas detidas em Israel.

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Israel e Hamas fazem um acordo e interrompem os combates para a libertação de reféns.
Um comunicado feito pelo governo do Catar informou que Israel e Hamas entraram num acordo, pausando os conflitos armados num intervalo de 4 dias. Durante esse período, haverá a troca de reféns em ambos os lados. Foto: NHK News.

O Catar está mediando o acordo entre os dois lados da guerra. O acordo também inclui a libertação de algumas mulheres e crianças palestinas, detidas em prisões israelenses. Em troca dos palestinos, o Hamas irá libertar os reféns israelenses que estão em seu poder.

A pausa permitirá a entrada da ajuda humanitária em Gaza, como alimentos e combustíveis.

O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou o comunicado da pausa dos combates, depois que o acordo foi aprovado em uma reunião extraordinária do Gabinete do governo de Israel.

O comunicado de Israel afirma que, pelo menos, 50 reféns (entre mulheres e crianças) serão libertados durante os 4 dias de pausa. A libertação de cada 10 reféns adicionais poderá resultar em um dia a mais da pausa dos conflitos.

O Hamas também havia revelado o acordo com Israel através das redes sociais.

Em outro comunicado na mídia, Israel confirmou que continuará sua ofensiva armada em Gaza, com o intuito de libertar todos os reféns israelenses e eliminar completamente o grupo armado Hamas.

Na manhã desta quarta-feira, as forças militares de Israel disseram que eles destruíram um túnel usado por membros do Hamas.

Agora, a maior preocupação de ambos os lados, entre Israel e Hamas, é saber se realmente a trégua será respeitada na hora da troca dos reféns.


Fonte: NHK News.


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terça-feira, 21 de novembro de 2023

Embarcação sequestrada.

Grupo rebelde anti-Israel apreende navio, operado por japoneses, no Mar Vermelho.


Jerusalém - Os Houthis, um grupo militar rebelde do Iêmen, sequestraram um navio de carga no mar Vermelho no sábado, dia 18 de novembro. O cargueiro é de propriedade britânica, operado por uma empresa japonesa. Os rebeldes afirmam que o navio pertence a Israel.

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Grupo rebelde anti-Israel apreende navio, operado por japoneses, no Mar Vermelho.
O grupo rebelde Houthi sequestrou um navio no Mar Vermelho, na noite do dia 18 de novembro. A embarcação britânica e operada por uma empresa japonesa. Foto: NHK News.

O porta-voz do grupo Houthi, Yahya Sarea, fez uma declaração em vídeo: "Reiteramos nosso alerta a todos os navios afiliados ao inimigo Israel, ou àqueles que trabalham com os israelenses. Todos eles se tornarão alvos legítimos de nossas forças". 

Yahya Sarea alertou que o grupo rebelde continuará a realizar operações contra Israel, até que a ofensiva militar israelense termine na Faixa de Gaza.

O cargueiro apreendido pelos rebeldes, chamado Galaxy Leader, é operado pela empresa japonesa Nippon Yusen, também conhecida como NYK Line. Israel já afirmou que o navio não é de seu país e que nenhum de seus cidadãos israelenses estavam a bordo.

No entanto, os principais meios de comunicação de Israel, como o Haaretz, o navio sequestrado é propriedade de uma empresa afiliada a um rico empresário israelense.

O grupo Hamas, da Faixa de Gaza, elogiou a captura do navio pelos Houthis, dizendo ao grupo do Iêmen que a ação foi um passo bem-vindo. O navio estava passando pela costa da Arábia Saudita na noite do último sábado quando perdeu o contato. 

A embarcação é utilizada para o transporte de automóveis por via marítima. Não havia carga no momento em que o navio foi sequestrado pelos rebeldes.

Um especialista japonês sobre assuntos do Oriente Médio e professor da Universidade de Keio, Koichiro Tanaka, disse que os Houthis tinham suas próprias razões para atacar o navio.

A empresa-mãe, dona do navio sequestrado, tem capital israelense em sua razão social. Os rebeldes devem ter feito várias pesquisas sobre a empresa, antes de atacar a embarcação. Segundo Tanaka, o navio poderá ser usado em futuras negociações, como moeda de troca.

Os Houthis estão baseados no Iêmen e o grupo rebelde cresceu com apoio do Irã. Acredita-se que esse grupo tenha cerca de 20 mil combatentes armados, possuindo até mísseis balísticos em seu poderio militar. Recentemente, esses rebeldes fizeram disparos de mísseis em direção a Israel, desde o início do conflito na Faixa de Gaza. O grupo também fez ataques com aeronaves não tripuladas contra os israelenses.

A navegação pelo Mar Vermelho, por embarcações estrangeiras, não é segura. Os Houthis têm intensificado suas atividades rebeldes nessa região do Oriente Médio contra Israel.

A Guarda Costeira do Japão emitiu avisos a todos os navios japoneses no Mar Vermelho, após o sequestro do Galaxy Leader. Autoridades de defesa do Japão estão coletando mais informações sobre o incidente, para tentar resolver esse incidente o mais breve possível.


Fonte: NHK News.


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domingo, 12 de novembro de 2023

Rixa entre China e Japão.

China suspende a importação de carpas ornamentais do Japão.


Tóquio - Na sexta-feira, 10 de novembro, autoridades do governo japonês informaram que a China não solicitou a permissão para a importação de carpas japonesas Nishikigoi. Com isso, os embarques de peixes ornamentais, do Japão para China, foram suspensos.

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China suspende a importação de carpas ornamentais do Japão.
China suspende a importação de carpas ornamentais Nishikigoi do Japão. O governo chinês ainda não deu explicações dos motivos da suspensão comercial dos peixes. Foto: NHK News.

O Ministro das Pescas, Ichiro Miyashita, disse que o governo do Japão apresentou documentos de exportação das carpas para os chineses, mas eles ainda não informaram a conclusão do processo. Miyashita acrescentou que o prazo do comércio de exportação expirou no final do mês passado (outubro).

A China é o maior comprador mundial de carpas Nishikigoi do Japão. No ano passado, os chineses compraram uma quantia no valor de 1,2 bilhão de ienes em peixes ornamentais "made in Japan", o equivalente a quase 8 milhões de dólares.

De acordo com as autoridades do Japão, as carpas são obrigadas a passar por quarentena, em instalações japonesas aprovadas pela China.

Em julho deste ano, o governo da China suspendeu todas as importações de frutos do mar do Japão, devido à liberação no mar da água radioativa tratada (e diluída) da usina nuclear Fukushima Daichi.

Miyashita explicou para os repórteres que as carpas Nishikigoi são criadas em tanques de piscicultura, ambiente muito diferente de peixes do oceano. O ministro também disse que não vê nenhuma ligação entre a suspensão de comércio de peixes ornamentais com a proibição dos frutos do mar.

"A China tem aplicado medidas que não são baseadas em evidências científicas. O Japão continuará a pressionar o governo chinês, para que abandone medidas irracionais que prejudicam os laços comerciais entre os dois países", lamentou Miyashita.


Fonte: NHK News.

 
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segunda-feira, 23 de outubro de 2023

Gaza precisa de mais ajuda.

Durante a Cúpula da Paz, o Japão apela por mais ajuda para os residentes de Gaza.


Cairo - A Ministra das Relações Exteriores do Japão, Yoko Kamikawa, apelou por mais esforços internacionais para combater o agravamento da situação humanitária na Faixa de Gaza. Ela e  representantes de aproximadamente 30 países (incluindo territórios e organizações internacionais) estão participando da Cúpula da Paz do Cairo, no Egito.

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Durante a Cúpula da Paz, o Japão apela por mais ajuda para os residentes de Gaza.
Durante a Cúpula da Paz no Cairo, o governo do Japão pediu mais ajuda internacional para os residentes da Faixa de Gaza. Foto: NHK News.

Na conferência, Kamikawa disse que a prioridade agora é minimizar a deterioração das condições do povo em Gaza. O objetivo final, dos participantes da cúpula, é entregar os suprimentos necessários em Gaza, o mais rápido possível. Além disso, é necessário evacuar os estrangeiros, que estão na Faixa de Gaza, para o Egito.

O governo japonês já anunciou planos de ajuda humanitária de emergência, no valor de 10 milhões de dólares para os residentes de Gaza. O Japão também está considerando mais assistência à região, conforme o necessário.

Aos participantes da cúpula, Kamikawa pediu força e sabedoria dos presentes, para garantir a segurança das pessoas em Gaza e aliviar a situação de conflito o mais rápido possível. É preciso trazer paz e estabilidade sustentáveis na Faixa de Gaza.

A ministra também observou que o Japão mantém seu apoio inabalável para "uma solução entre os dois Estados". No caso, Kamikawa quis dizer que um Estado independente da Palestina seja estabelecida, e coexista, de forma pacífica e segura com Israel.


Fonte: NHK News.


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domingo, 22 de outubro de 2023

Da guerra para casa.

Vindo de Israel, avião da Força de Autodefesa chega ao Japão com 83 pessoas evacuadas.


Tóquio - Na manhã deste sábado, 21 de outubro, um avião da Força de Autodefesa Japonesa (FDS) aterrissou no aeroporto de Haneda, em Tóquio, trazendo 60 cidadãos japoneses e 18 cidadãos sul-coreanos (bem como seus familiares).

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Vindo de Israel, avião da Força de Autodefesa chega ao Japão com 83 pessoas evacuadas.
Avião da Força de Autodefesa do Japão aterrissou esta manhã de sábado, 21 de outubro, no aeroporto de Haneda (Tóquio), com 83 pessoas evacuadas de Israel, fugindo do conflito armado na região. Foto: NHK News.

Uma japonesa de 47 anos deixou sua casa em Israel e trouxe consigo seus quatro filhos para o Japão. Ela disse ao repórter que se sentia estressada com o conflito, entre Israel e o Hamas, que decidiu voltar. Sua família vivia em meio aos sons de mísseis caindo e de aviões de combate sobrevoando a cidade que viviam.

A mulher comentou que só permaneceu em Israel porque seu marido é israelense. Depois de conversar com o marido, ela retornou ao Japão com os filhos. A família concluiu que esta poderia ser a última chance para eles partirem, antes que a situação da região se tornasse realmente perigosa.

Na semana passada, um avião militar sul-coreano transportou 51 cidadãos japoneses, juntamente com sul-coreanos e cingapurianos. Além disso, um outro avião fretado vindo de Tel Aviv, organizado pelo governo do Japão, também trouxe para casa outros oito cidadãos japoneses.

O Ministério das Relações Exteriores do Japão afirmou que aproximadamente 800 cidadãos japoneses ainda estão em Israel e nos territórios palestinos.

O Ministério da Defesa do Japão informou que duas aeronaves da FDS estão de prontidão em países próximos, caso mais cidadãos japoneses precisem ser evacuados das regiões dos conflitos armados.


Fonte: NHK News.


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domingo, 15 de outubro de 2023

Japoneses no meio do conflito.

Aviões militares do Japão partem rumo a África, para ajudar na evacuação de japoneses que estão em Israel.


Tóquio - Neste sábado, 14 de outubro, aviões da Força Aérea de Autodefesa do Japão (JSDF) deixaram o país pela manhã, para ajudar os cidadãos japoneses que estão saindo de Israel por causa da guerra.

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Aviões militares do Japão partem rumo a África, para ajudar na evacuação de japoneses que estão em Israel.
O avião da JSDF partiu do Japão, rumo para Djibouti, com a missão de resgatar cidadãos japoneses que estão saindo de Israel, por causa da guerra. Foto: NHK News. 

As aeronaves japonesas estão viajando para Djibouti, país localizado no nordeste da África. Os militares da missão estarão de prontidão no país africano à espera de um voo fretado, proveniente de Israel, com cidadãos japoneses. O avião fretado estava programado para sair da cidade israelense de Tel Aviv no sábado, de acordo com o horário local.

Na manhã de sábado no Japão, um avião de reabastecimento aéreo e transporte (KC-767) decolou da base aérea da cidade de Komaki, província de Aichi, com os militares japoneses a bordo.

Separadamente, outros dois aviões japoneses de transporte (C-2) partiram da Base Aérea de Miho, província de Tottori, pela manhã de sábado também.

A JSDF mobilizou cerca de 420 militares para a missão de resgate.


Fonte: NHK News.


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terça-feira, 19 de setembro de 2023

China não quer os pescados do Japão.

Importações chinesas, de frutos do mar do Japão, caem drasticamente em agosto.


Tóquio - Em agosto, a China decidiu suspender a compra de frutos do mar provenientes do Japão, provocando uma queda de dois terços nas importações desses produtos no país. 

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Importações chinesas, de frutos do mar do Japão, caem drasticamente em agosto.
Com a suspensão das importações de frutos do mar do Japão, o governo japonês registrou uma queda superior a 67% de vendas, comparando com o mesmo período do ano passado. Foto: NHK News.

O governo chinês interrompeu as importações dos pescados japoneses de forma brusca, depois que o governo do Japão autorizou a liberação da água tratada da usina nuclear de Fukushima no mar.

Isso corresponde a uma queda superior a 67%, em relação ao mesmo período do ano anterior. A queda foi muito mais acentuada em agosto, do que a queda de aproximadamente 30% em julho.

Na segunda-feira, 18 de setembro, as autoridades alfandegárias da China informaram que o valor das importações de pescados japoneses, em agosto, foi de 149 milhões yuans (cerca de US$ 20,4 milhões).

Durante o mês de agosto, o governo da China impôs a suspensão das importações dos frutos do mar vindos do Japão. A decisão chinesa foi em resposta à liberação da água radioativa tratada da usina de Fukushima no mar, iniciada em 24 de agosto.

O Ministério da Agricultura e Pesca do Japão afirmou que a China é a maior compradora mundial dos pescados japoneses. No ano passado, as exportações de frutos do mar, para os chineses, renderam cerca de US$ 590 milhões.


Fonte: NHK News.


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sábado, 9 de setembro de 2023

Ameaça à segurança do Japão.

Coréia do Norte tenta aumentar sua capacidade de conduzir ataques surpresa.


Tóquio - O secretário-chefe de gabinete do governo japonês, Hirokazu Matsuno, comentou nesta sexta-feira, 8 de setembro, que a Coréia do Norte está aparentemente tentando aumentar sua capacidade de conduzir ataques surpresa.

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Coréia do Norte tenta aumentar sua capacidade de conduzir ataques surpresa.
O principal porta-voz do governo japonês, Hirokazu Matsuno, informou nesta sexta-feira que a Coréia do Norte está tentando aumentar sua capacidade de fazer ataques supresa. Recentemente, o governo norte-coreano mostrou seu novo submarino nuclear para mídia de seu país. Foto: NHK News. 

A mídia internacional tem relatado que o governo norte-coreano mostrou, recentemente, sua nova arma de guerra: um submarino tático de ataque nuclear.

Matsuno disse aos repórteres que a Coréia do Norte está tentando melhorar seu arsenal de ataque, adquirindo armamentos de difícil capacidade de interceptação, captação e detecção. Aumentando as formas de lançar mísseis balísticos em plataformas diferentes, como submarinos e veículos com plataforma de lançamento, permitiria que os norte-coreanos melhorassem seus ataques surpresa, em caso de um conflito armado. 

"O governo japonês reconhece que as capacidades militares da Coréia do Norte representam uma ameaça séria e iminente à segurança do Japão", informou Matsuno.

"O Japão fará o possível para vigiar a Coréia do Norte. Nós iremos reunir todas as informações sobre as ações dos norte-coreanos e conduziremos análises detalhadas de cada caso", concluiu Matsuno.


Fonte: NHK News.


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sexta-feira, 16 de junho de 2023

Em resposta à Coréia do Sul.

Coréia do Norte dispara 2 mísseis balísticos na noite desta quinta-feira.


Tóquio - A Coréia do Norte lançou dois mísseis balísticos de curto alcance na noite de quinta-feira, 15 de junho, em direção ao Mar do Japão. Após o lançamento, os projéteis acabaram caindo no mar, na costa leste da Península Coreana, segundo as informações do governo japonês e dos militares sul-coreanos.

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Coréia do Norte dispara 2 mísseis balísticos na noite desta quinta-feira.
Ministro da Defesa do Japão, Yasukazu Hamada, chega ao gabinete do primeiro-ministro em Tóquio, após o lançamento dos mísseis norte-coreanos em 15 de junho. Foto: Kyodo News.

O lançamento ocorreu depois da Coréia do Norte alertar, no início do dia 15, que tomaria algumas medidas em resposta aos exercícios militares na Coréia do Sul, perto da fronteira dos dois países. Os exercícios militares foram conduzidos pela Coréia do Sul, junto com os militares dos Estados Unidos, entre 25 de maio e 15 de junho.

O Ministério de Defesa do Japão informou que os mísseis caíram dentro da zona econômica exclusiva do território japonês.

O Estado-Maior da Coréia do Sul disse que os projéteis foram disparados na área de Sunan, em Pyongyang, entre os horários das 19h25 e e 19h37.

O premiê japonês, Fumio Kishida, disse aos repórteres que não houve relatos de danos causados pelos mísseis, como embarcações ou aeronaves sendo atingidas. Ele também disse que o Japão apresentou um protesto à Coréia do Norte, sobre o lançamento dos mísseis.

Autoridades de Tóquio e Seul informaram que eles continuarão em alerta com os movimentos da Coréia do Norte. No final de maio, os norte-coreanos tentaram lançar um foguete no espaço, para colocar o primeiro satélite do país em órbita. No entanto, a missão acabou fracassando, com o foguete caindo no mar por problemas técnicos.


Fonte: Kyodo News.


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sexta-feira, 2 de junho de 2023

Secretário de defesa dos EUA no Japão.

Kishida e Austin concordam em aumentar a capacidade de ataque do Japão, contra ameaças regionais.


Tóquio - O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e o secretário de defesa dos EUA, Lloyd Austin, se reuniram em Tóquio para uma conversa de 30 minutos nesta quinta-feira, 1 de junho. 

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Kishida e Austin concordam em aumentar a capacidade de ataque do Japão, contra ameaças regionais.
O secretário de defesa dos EUA, Lloyd Austin, e o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, conversam em uma reunião realizada em Tóquio, nesta quinta-feira. Foto: AP.

Durante o encontro, eles concordaram em melhorar a capacidade de defesa do território japonês, contra possíveis ataques da Coréia do Norte ou de outros países que venham ameaçar a segurança nacional do Japão.

Kishida e Austin assumiram que, o Japão e os EUA, irão aprofundar suas alianças com a Coréia do Sul e a Austrália. Essa decisão foi feita um dia após o lançamento fracassado de um satélite da Coréia do Norte, aparentando ser um aparelho com tecnologia balística que desafia a segurança internacional.

A aliança Japão-EUA fortalecerá ainda mais as habilidades de dissuasão e resposta contra possíveis ameaças externas. O ambiente de segurança regional está cada vez mais severo, com a crescente assertividade militar da China e com a guerra entre Rússia e Ucrânia.

A nova estratégia marca uma mudança significativa na política de segurança nacional do Japão, sob sua Constituição de renúncia à guerra. 

As diretrizes também estabelecem a meta de dobrar o orçamento anual de defesa do Japão, para cerca de 2% do PIB japonês nos próximos cinco anos. Isso está a par dos membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte  (OTAN).

Japão, Estados Unidos e Coréia do Sul condenaram veementemente a Coréia do Norte, após seu lançamento fracassado de um satélite com tecnologia de mísseis balísticos. As intenções dos norte-coreanos violam as resoluções do Conselho de Segurança da ONU, destinadas a conter os programas nucleares e de mísseis de Pyongyang.

"Os EUA tomarão todas as medidas necessárias para salvaguardar a segurança, de si mesmos e de seus aliados", disse Austin, em uma coletiva de imprensa com outros ministros japoneses, criticando as provocações contínuas da Coréia do Norte.

Em uma tentativa de expandir suas capacidades de contra-ataque, o Japão decidiu implantar mísseis de cruzeiro de longo alcance da Tomahawk, fabricados nos EUA.

Austin está no Japão em sua primeira etapa de uma turnê por quatro países (Japão, Cingapura, Índia e França). Em Cingapura, Austin participará de uma importante cúpula anual de defesa regional, conhecida como Shangri-La Dialogue.


Fonte: Kyodo News.


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quinta-feira, 1 de junho de 2023

Foguete caiu no mar.

Coréia do Norte fracassa ao tentar lançar um satélite no espaço.


Tóquio - Na manhã desta quarta-feira, 31 de maio, o Japão entrou alerta vermelho, ao descobrir que a Coréia do Norte estava lançando um foguete em direção à região sul do país.

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Coréia do Norte fracassa ao tentar lançar um satélite no espaço.
Uma televisão, na estação de trem de Seul, mostra imagens do lançamento do foguete na Coréia do Norte, durante a transmissão das notícias na Coréia do Sul. Foto: AP Photo.

A Coréia do Norte afirmou que o disparo do foguete ocorreu na quarta-feira, em sua Estação de Lançamento de Satélites  (Sohae), em Tongchang-ri. Durante o percurso no ar, o foguete sofreu uma avaria em seu segundo estágio, provocando sua queda no Mar Amarelo. 

Os norte-coreanos planejam lançar um segundo foguete, com o objetivo de colocar um satélite em órbita o mais rápido possível. As autoridades da Coréia do Norte já haviam avisado sobre a implantação de um satélite orbital de reconhecimento militar. Eles tinham afirmado que pretendiam lançar o primeiro satélite a qualquer momento, entre 31 de maio e 11 de junho deste ano.

Após perceber o lançamento do foguete norte-coreano, o governo japonês emitiu alertas de emergência, através do J-Alert (às 6h30 da manhã), para a população da província de Okinawa. Os alertas foram retirados alguns minutos depois, às 7h04. O aviso solicitava aos residentes para se protegerem, procurando abrigos no interior de edifícios ou em locais com subsolo. 

O secretário chefe do gabinete japonês, Hirokazu Matsuno, informou aos repórteres que as ações da Coréia do Norte é uma ameça a paz e a segurança do Japão, incluindo também a comunidade internacional. 

Matsuno acrescentou que o lançamento de outros foguetes norte-coreanos, como os mísseis balísticos, é uma violação das resoluções relevantes do Conselho de Segurança da ONU. O Japão já apresentou um forte protesto contra os mísseis, condenando explicitamente a Coréia do Norte.


Fonte: NHK News.


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terça-feira, 23 de maio de 2023

Qual o resultado para os ucranianos?

Zelenskyy elogia as conquistas diplomáticas, incluindo a visita ao Japão.


Hiroshima - Depois de sua participação nas reuniões da cúpula do G7 em Hiroshima, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, celebrou suas recentes conquistas diplomáticas com seus apoiadores internacionais.

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Zelenskyy elogia as conquistas diplomáticas, incluindo a visita ao Japão.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, discursa durante a cúpula do G7 no domingo, na cidade de Hiroshima. Foto: NHK News.

Zelenskyy chegou a Hiroshima no sábado, 20 de maio, após ele participar de uma outra cúpula no dia anterior, na Arábia Saudita. Somente no domingo, o presidente ucraniano conseguiu se juntar aos líderes do G7.

O gabinete presidencial da Ucrânia divulgou uma mensagem de vídeo de Zelenskyy, na noite de domingo, após a conclusão da cúpula do G7.

Através do vídeo, Zelenskyy observou que o mundo está atento à posição da Ucrânia: "Temos o entendimento internacional da maioria a nosso favor, em defesa da Ucrânia. Isso também inclui o interesse de recuperar todo o território ucraniano que é controlado pelos russos".

"O respeito por todos os ucranianos é especial", disse Zelenskyy ao agradecer o G7, por mencionar a situação da Ucrânia como um dos itens principais da agenda da cúpula.

Enquanto isso, o gabinete presidencial russo anunciou, no domingo, a conclusão de sua operação militar para "libertar" Bakhmut, no leste da Ucrânia.

O Kremlin informou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, parabenizou a empresa militar privada Wagner Group, bem como o pessoal do serviço russo.

A cidade de Bakhmut é um dos principais campos de batalha na região leste de Donetsk, onde tropas russas e ucranianas travam ferozes combates.

Antes do anúncio, o ministério de defesa russo reivindicou suas forças armadas na região, onde o Grupo Wagner assumiu o controle total de Bakhmut.

Do outro lado, o presidente Zelenskyy negou as alegações da Rússia, em uma entrevista coletiva no domingo, após o término da cúpula do G7.

O comandante do exército ucraniano, o coronel general Oleksandr Syrskyi, enfatizou que as forças do país continuam com suas operações ofensivas. Ele postou um vídeo nas redes sociais no domingo, mostrando sua visita aos soldados na linha de frente, perto de Bakhmut.


Fonte: NHK News.


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quarta-feira, 22 de março de 2023

Kishida visita Ucrânia.

Primeiro-ministro do Japão chega à cidade de Kiev, em uma viagem surpresa.


Kiev - Nesta terça-feira, 21 de março, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, fez uma viagem sigilosa até a Ucrânia, depois de visitar a Índia. Esta é a primeira visita do líder japonês no país invadido pela Rússia.

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Primeiro-ministro do Japão chega à cidade de Kiev, em uma viagem surpresa.
Na tarde de terça-feira, 21 de março, o primeiro-ministro Fumio Kishida chega à Ucrânia, numa viagem sigilosa junto com sua comitiva. No mesmo dia, Kishida irá se encontra com o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy. Foto: NHK News.

Na segunda-feira, Kishida se encontrou com o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, para enfatizar a importância da ordem internacional e para pedir cooperação com a situação política na Ucrânia. 

Após a reunião com Modi na Índia, Kishida deveria retornar ao Japão. Entretanto, pegando toda imprensa japonesa de surpresa, a comitiva do primeiro-ministro japonês viajou, num voo particular, rumo a Polônia.

Um correspondente da emissora NHK na Polônia disse que viu Kishida embarcando em um trem na cidade polonesa de Przemysl, próxima da fronteira com a Ucrânia. O primeiro-ministro japonês chegou à estação de Przemysl por volta das 1h30 (horário da Polônia), na madrugada de terça-feira. 

No início da tarde, já no território da Ucrânia, a comitiva de Kishida chegou à capital Kiev. No mesmo dia, é aguardado o encontro entre o primeiro-ministro japonês e o presidente ucraniano, Volodymyr Zelenskyy. 

Espera-se que Kishida diga a Zelenskyy que o Japão buscará a união internacional, impondo duras sanções contra a Rússia. Neste ano, o líder japonês é o anfitrião da reunião do G7 (os sete países mais industrializados do mundo). A cúpula do G7 será realizada em Hiroshima, no mês de maio.

Kishida também poderá dizer, ao presidente Zelenskyy, que o Japão continuará fornecendo o máximo apoio à Ucrânia, com foco na reconstrução e na assistência humanitária.

O Japão já ofereceu US$ 1,5 bilhão em ajuda à Ucrânia e aos países vizinhos que aceitaram ucranianos evacuados.

O primeiro-ministro japonês é o último líder do G7 a visitar a Ucrânia. No mês passado, o presidente dos EUA, Joe Biden, fez uma rápida visita no território ucraniano.

Em janeiro deste ano, Zelenskyy pediu a Kishida para visitá-lo na Ucrânia, durante uma conversa por telefone. Desde o fim da Segunda Guerra Mundial, nunca um primeiro-ministro japonês havia visitado a região onde a guerra está acontecendo.


Fonte: NHK News.


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sexta-feira, 17 de março de 2023

Sobre o Japão e a Coréia do Sul.

Fumio Kishida e Yoon Suk-yeol realizam um encontro diplomático no Japão.


Tóquio - Na quinta-feira, 16 de março, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, se reuniram em uma coletiva de imprensa, após uma cúpula entre os líderes realizada em Tóquio. A reunião foi parte da primeira visita bilateral, envolvendo Japão e Coréia do Sul em mais de uma década.

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Fumio Kishida e Yoon Suk-yeol realizam um encontro diplomático no Japão.
Após uma cúpula de líderes realizada em Tóquio, o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, e o presidente da Coréia do Sul, Yoon Suk-yeol, conversaram com os jornalistas para discutir assuntos não resolvidos de guerra, envolvendo os dois países. Foto: NHK News.

Durante a coletiva de imprensa, Kishida disse: "O presidente Yoon e eu estamos nos encontrando para as negociações diplomáticas em um ambiente de política internacional conturbado. Concordamos em reconhecer a urgência das relações de cooperação entre Japão e Coréia do Sul". 

Em sua vez, o presidente sul-coreano Yoon Suk-yeol disse o seguinte: "Na verdade, nós compartilhamos valores universais, que inclui a democracia, e também temas de segurança e aliança econômica. Buscamos interesses comuns e somos os aliados mais próximos a esse respeito".

Ambos os líderes disseram que querem fortalecer a cooperação, inclusive questões de segurança nacional de cada país.

Kishida e Yoon expressaram preocupações com a aceleração do programa nuclear e dos mísseis balísticos da Coréia do Norte. Eles querem trabalhar juntos para lidar com esse problema.

Os líderes informaram que desejam voltar a fazer visitas regulares, aproximando ainda mais os dois países.

Em outro assunto da pasta, o primeiro-ministro Kishida elogiou a proposta sul-coreana, na resolução de questões que remonta à Segunda Guerra Mundial. Uma fundação afiliada ao governo sul-coreano deve pagar indenizações para as vítimas da Coréia do Sul, no lugar de empresas japonesas que foram acusadas de escravizar coreanos durante a guerra.

O atual plano, para dar um fim aos assuntos não resolvidos da guerra, vem depois de anos que Japão e Coréia do Sul se mantiveram com relações de políticas tensas, sem nenhum avanço para uma negociação pacífica entre os dois lados.


Fonte: NHK News.


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sábado, 25 de fevereiro de 2023

Suporte à Ucrânia.

Primeiro-ministro do Japão promete continuar apoiando à Ucrânia.


Tóquio - Nesta sexta-feira, 24 de fevereiro, está fazendo um ano que inciou a guerra na Ucrânia, com a invasão militar russa em alguns territórios ucranianos. Após todo esse tempo de combates, destruição, mortes e pessoas forçadas a se exilar em outros países, ainda não é possível saber quando essa guerra vai acabar.

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Primeiro-ministro do Japão promete continuar apoiando à Ucrânia.
Nesta sexta-feira, o primeiro ministro do Japão, Fumio Kishida, disse que irá liderar os esforços internacionais para apoiar a Ucrânia. Dia 24 de fevereiro está fazendo um ano que ocorreu a invasão russa no território ucraniano. Foto: NHK News. 

No Japão, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, fez uma coletiva de imprensa nesta data. Ele falou sobre os esforços que seu país tem tomado nesse período e sobre o futuro, com relação aos fatos ocorridos (e que estão acontecendo) na guerra entre a Ucrânia e a Rússia.

De acordo com  Kishida, ele informou que planeja discutir novas sanções contra a Rússia e exigir o fim do apoio militar aos russos. Enquanto o Japão estiver atuando como país anfitrião do G7 em 2023, o líder anfitrião (Kishida) promete conduzir os esforços internacionais para ajudar a Ucrânia.

"Não devemos tolerar essa tentativa de tomar um país usando a força. Precisamos apoiar a Ucrânia e implementar firmemente sanções contra à Rússia. Dessa forma, poderemos restaurar uma ordem mundial baseada no estado de direito, enraizada na Carta das Nações Unidas e em outras leis internacionais", afirmou Kishida.

"O que está acontecendo na Ucrânia, pode acontecer no leste da Ásia também. Vou pedir aos outros países asiáticos que ajudem a manter a paz e a ordem mundial. É muito preocupante a declaração dada pelo presidente russo durante esta semana. Vladimir Putin disse que Moscou está suspendendo o tratado "New START" (Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas) que assinou junto com os Estados Unidos em 2010", disse o primeiro-ministro.

"Até hoje, o Japão foi o único país que sofreu um ataque nuclear durante a Segunda Guerra Mundial. Nenhuma arma nuclear foi usada nos últimos 77 anos. A ameaça da Rússia, em usar armas nucleares, não deve ser colocada como um alto risco mundial a paz", explicou Kishida.

O primeiro-ministro observou que o Japão não pode fornecer armas à Ucrânia. Segundo ele, as políticas do governo japonês restringem a transferência de equipamentos de defesa militar.

De qualquer forma, o Japão continuará a se concentrar na ajuda humanitária e na reconstrução de cidades. Além disso, o país também fornecerá equipamentos para lidar com a escassez de energia elétrica e na remoção de minas terrestres na Ucrânia, segundo as palavras de Kishida.


Fontes: NHK News / Wikipédia.


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