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segunda-feira, 14 de março de 2022

Em favor do povo ucraniano.

Empresas japonesas aumentam o apoio à Ucrânia.


Tóquio - Com a intensificação da invasão militar russa na Ucrânia, cada vez mais as empresas japonesas estão criando maneiras de apoiar os ucranianos nesse momento tão difícil na guerra.

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Empresas japonesas aumentam o apoio à Ucrânia.
Cliente do Aeon coloca a sua doação em uma das caixas de coleta espalhadas em vários pontos de venda do grupo no Japão. Foto: NHK News.

A grande varejista japonesa Aeon informou que vai doar cem milhões de ienes (cerca de US$ 850.000) para o Fundo das Nações Unidas da Infância (UNICEF). A empresa também irá enviar itens de necessidades diárias para as áreas afetadas pelo ataque russo.

Se o cliente do Aeon quiser fazer sua doação para os ucranianos, o varejista espalhou várias caixas de coleta de doações, em cerca de 10.000 pontos de venda, do grupo Aeon por todo o Japão.  

Um gerente da divisão do meio ambiente e contribuição social do Aeon, Takahiro Suzuki, disse que o grupo varejista espera ver as crianças da Ucrânia com segurança e paz o mais rápido possível.

A Fast Retailing, operadora da cadeia de roupas Uniqlo, decidiu enviar 200.000 itens de vestuário (incluindo roupas térmicas) para os refugiados ucranianos. A empresa também vai doar mais de 9 milhões de dólares ao Escritório do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados.

Duas grandes empresas de alimentos do Japão, a Nissin Foods Holdings e a Ajinomoto, estão planejando o fornecimento de assistência alimentar na Ucrânia, como a entrega de macarrão instantâneo para o povo ucraniano.

A fabricante japonesa de cosméticos Shiseido, enviou itens de uso diário, como produtos de limpeza facial e leite em pó, para o local onde os refugiados ucranianos estão se abrigando.

Enquanto isso, na Rússia, um número crescente de empresas japonesas fecharam temporariamente suas lojas (como a Uniqlo, Sony, Suzuki, Toyota e outros) ou suspenderam serviços e suprimentos em território russo. 

Nikkey ON!: Destruição de um lado (Ucrânia) e sanções comerciais do outro lado (Rússia). Quem irá ceder primeiro?


Fonte: NHK News.


Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Domingo, dia 13.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Domingo, dia 13.
Cerimônia de encerramento dos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim 2022. Os jogos terminaram neste domingo, 13 de março. Foram 9 dias de esportes que chamaram a atenção do mundo para a situação dos atletas da Ucrânia e seus pedidos de paz em sua terra natal. Também teve o banimento dos atletas da Rússia e da Bielorrússia nos jogos. Esperamos que na próxima edição, na Itália em 2026, todos os povos estejam unidos e em paz. Obrigado paraolímpicos e até a próxima! Foto: Kyodo News.


Quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 (Final)
Fonte: Paraolympic.com (13 de março de 2022).

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domingo, 13 de março de 2022

Muito obrigado vovó. Você é minha mãe!

Perdi os meus pais no tsunami. Agradeço minha avó por tudo que ela fez por mim!


Rikuzentakata - Aos 17 anos, o jovem Haruto Oikawa está passando por uma nova fase em sua vida. Ele acabou de se formar no ensino médio e agora irá estudar em uma universidade. Entretanto, para a realização de seus novos projetos de vida, ele terá que deixar a casa de sua avó, com quem vive há 11 anos. A querida anciã foi a grande responsável por sua educação, da infância até a adolescência, desde que seus pais morreram no Grande Terremoto do Leste do Japão em março de 2011.

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Perdi os meus pais no tsunami. Agradeço minha avó por tudo que ela fez por mim!
Haruto Oikawa (esquerda) mostra o seu certificado de conclusão do ensino médio para a sua avó, Iyoko Murakami, em Rikuzentakata, Iwate. Foto: The Mainichi.

Morador da cidade de Rikuzentakata, província de Iwate, Haruto está se preparando para estudar "prevenção e desenvolvimento comunitário de recuperação de desastres" na universidade de Sendai, província de Miyagi. A distância da cidade onde mora até Sendai é de aproximadamente 144 km. Devido à longitude, o adolescente terá que deixar a casa de sua avó e viver sozinho na cidade grande.

Para sua avó, Iyoko Murakami (78 anos),  é muito preocupante o fato de seu neto estar indo embora e iniciando uma nova vida em Sendai, tendo que estudar e cozinhar por si só.

Com um sorriso no rosto, Haruto disse à ela: "Vovó, vou fazer um omelete com arroz para você, só para praticar e mostrar que estou preparado". Se Iyoko está preocupada com a partida do neto, Haruto também está preocupado com ela. Daqui algumas semanas, a idosa estará vivendo sozinha em Rikenzentakata.

No dia do grande terremoto de março de 2011, Haruto, com 6 anos na época, conseguiu escapar do tsunami junto com os seus colegas da 1ª série, subindo em um morro próximo da escola onde estudava. 

Infelizmente, os pais de Haruto não tiveram a mesma sorte. O seu pai, Norihisa Oikawa, e sua mãe, Shoko Oikawa (ambos com 39 anos na época), foram arrastados pelo tsunami dentro da própria casa em que viviam. Pelo que se sabe após o terremoto, Norihisa saiu do trabalho e foi correndo até a sua casa para ver se sua esposa estava bem. Shoko estava descansando em casa, depois de terminar o seu turno em uma casa de repouso onde trabalhava. Depois da passagem do tsunami, eles não foram mais vistos com vida.

Após a tragédia, Haruto e seu irmão mais velho, Yoshiki Oikawa, foram viver juntos com a sua avó, Iyoko, e o seu avô materno. Sendo tão criança naquela época, Haruto pensou que um dia os seus pais voltariam a revê-lo. Depois de algum tempo, foi só na terceira série do primário que ele conseguiu entender que os seus pais nunca voltariam para casa.  Tendo a sensação da perda e da morte em seu cotidiano, ele só entendeu o sentido dessas palavras quando percebeu que os seus pais não o visitavam na escola e não iam prestigiá-lo nas partidas de futebol.

Embora Haruto tenha algumas pequenas lembranças de seus pais, ele adora ir à praia de Takamatatsubara, lugar onde seu pai e sua mãe costumavam passear com os filhos no passado. Assim como seus pais faziam todos os anos, ele manteve a tradição de participar do festival do Tanabata no dia 7 de agosto, tocando tambor e flauta  nas apresentações. Tornou-se um hábito para Haruto visitar o túmulo dos pais, antes do início do festival, e dizer: "Papai e mamãe, é tempo de Tanabata novamente".

O avô de Haruto faleceu em 2013. Alguns anos depois , o seu irmão mais velho, Yoshiki,  foi viver em outra cidade para continuar os seus estudos. Desde então, a senhora Iyoko tem sido a maior companheira da vida de Haruto, estando ao seu lado e cuidando dele todos os dias. Todas as manhãs, era ela que fazia o seu almoço e o mandava para a escola. 

Demonstrando um grande carinho por sua avó, Haruto disse orgulhoso: "Ela é praticamente a minha mãe, em vez de alguém que só desempenhou o papel de cuidadora".

No dia 1ª de março de 2022, Haruto se formou na Iwate Prefectural Takata High School, em Rikuzentakata, e mostrou o seu certificado de conclusão para sua avó dizendo: "Muito obrigado por cuidar de mim até a minha formatura do ensino médio". 

Para esconder o seu constrangimento, Haruto disse também: "Quando eu começar a ganhar o meu salário, compro o que você quiser vovó". Ao ouvir isso, Iyoko sorriu e respondeu: "O tempo que passamos juntos é o maior tesouro para mim. Obrigada por crescer com tanta firmeza e seriedade Haruto".

Sobre o seu futuro, Haruto afirma que se interessou por planejamento urbano depois de aprender, no ensino médio, assuntos sobre o desenvolvimento de novos produtos, usando especialidades locais para atrair turistas. 

Haruto comentou o seguinte: "É triste ver a cidade em que nasci e cresci, Rikuzentakata, estar desolada assim, desde a passagem do terremoto e tsunami em 2011. Quero fazer algo a respeito disso". Sua avó complementou dizendo: "Haruto e o seu irmão mais velho, Yoshiki, irão abrir novos caminhos e possibilidades para suas vidas no futuro. Não posso dizer que estou triste e só".


Fonte: The Mainichi.


Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Sábado, dia 12.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Sábado, dia 12.
A esquiadora de cross-country austríaca Carina Edlinger (direita) fala com a imprensa segurando o seu inseparável cão-guia Riley. Ela ganhou a medalha de bronze na prova de deficiência visual de técnica livre de meia distância feminina, nas Paraolimpíadas de Pequim 2022. Foto: Kyodo News. 


Quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 (Parcial)
Fonte: Paraolympic.org (12 de março de 2022).

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sábado, 12 de março de 2022

Relembrando o dia 11 de março de 2011.

Onze anos do Grande Terremoto do Leste do Japão que devastou o litoral de Tohoku e provocou a crise nuclear de Fukushima.


Sendai - Nesta sexta-feira, todo o Japão relembrou do trágico dia 11 de março, data do grande terremoto de Tohoku. Onze anos atrás, todo o litoral da região nordeste do Japão foi destruído por um devastador tsunami, provocando a morte de milhares de pessoas. Como se não bastasse, as fortes ondas do tremor danificaram o complexo nuclear de Fukushima, desencadeando um dos piores desastres nucleares da história da humanidade. 

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Onze anos do Grande Terremoto do Leste do Japão que devastou o litoral de Tohoku e provocou a crise nuclear de Fukushima.
Moradores da cidade Rikuzentakata, província de Iwate, rezam, de frente para o mar, durante um minuto de silêncio às 14h46 no dia 11 de março, data do Grande Terremoto de Tohoku. Foto: Kyodo News.

Muitas pessoas no Japão reservaram o seu tempo para homenagear as vítimas da tragédia com um minuto de silêncio às 14h46 (horário do Japão), momento exato em que o terremoto de magnitude 9 ocorreu.

Cerca de 15.900 pessoas morreram na tragédia. Mais de 2.500 pessoas ainda continuam desaparecidas. E, ao longo dos anos, as autoridades japonesas atribuem outras 3.786 mortes com doenças relacionadas a tragédia.

A província de Fukushima ainda continua lutando com as consequências da contaminação nuclear. As ordens de evacuação total, em algumas regiões contaminadas por radiação, estão programadas para serem suspensas nesta primavera. Entretanto, as ordens são apenas para algumas áreas onde a radiação não provoca riscos à saúde. 

Em Futaba, cidade onde abriga as usinas nucleares danificadas, todos os moradores foram obrigados a evacuar o município por causa dos altos níveis de radiação em 2011. Agora, depois de 11 anos, algumas pessoas já puderam voltar para algumas partes da cidade de Futaba. O retorno é só para os moradores passarem as noites em suas antigas casas, após a ordem de evacuação total ser suspensa em junho do ano passado. 

"Estou decepcionado com a situação porque as pessoas não estão voltando para Futaba. Mesmo tendo passado 11 anos da tragédia", disse Yasushi Hosozawa (77 anos), antigo morador da cidade que estava pernoitando em sua velha casa.

Na cidade de Natori, uma das regiões da província de Miyagi mais atingida pelo tsunami, quase 1.000 pessoas morreram e parte da vítimas estão desaparecidas até hoje. Para homenageá-los, os entes das vítimas soltaram balões em forma de pomba perto do mar, levando mensagens de carinho pelo céu para os mortos e desaparecidos.

Na cidade de Rikuzentakata, província de Iwate, famílias enlutadas visitaram um monumento de pedra com os nomes das 1.709 vítimas fatais do tsunami. 

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, esteve em uma cerimônia memorial na província de Fukushima e falou aos presentes sobre a necessidade de olhar para o futuro.

"É nosso dever lembrar a preciosa lição que aprendemos com o desastre do terremoto e a grande perda que incorreu. Devemos fazer uso da lição para prevenir e reduzir desastres", disse o primeiro-ministro.

Kishida declarou que o seu governo continuará trabalhando para reconstruir e ajudar os evacuados a voltar para casa.

Nikkey ON!: Continue forte Tohoku! Gambatte!


Fontes: NHK News / Kyodo News.


Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Sexta-feira, dia 11.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Sexta-feira, dia 11.
A japonesa Momoka Muraoka ficou com a medalha de ouro no slalom gigante feminino, prova realizada no Centro Nacional de Esqui Alpino de Yanqing, China. A atleta conquistou a sua terceira medalha de ouro de esqui alpino nos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim 2022. Parabéns! Foto: Kyodo News.


Quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 (Parcial)
Fonte: Paralympic.org (11 de março de 2022).

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sexta-feira, 11 de março de 2022

Governo cria ajuda para os estudantes.

Japão oferecerá dinheiro para estudantes estrangeiros com dificuldades financeiras.


Tóquio - Nesta semana, o governo japonês tomou a decisão de criar um novo programa emergencial de apoio para estudantes estrangeiros. A ajuda em dinheiro irá auxiliar aqueles que estão com problemas financeiros no Japão.

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Japão oferecerá dinheiro para estudantes estrangeiros com dificuldades financeiras.
Estudantes estrangeiros poderão solicitar a ajuda emergencial criada pelo governo japonês, desde que eles estejam vivendo no Japão e matriculados em uma instituição de ensino japonesa. 

Para ser elegível ao auxílio, o estudante deverá estar morando no Japão e estar matriculado em uma universidade japonesa, ou uma outra instituição educacional japonesa, até o final deste mês (março de 2022). Se o estudante for aprovado, ele receberá 100.000 ienes de ajuda emergencial (cerca de US$ 860).

Desde 1ª de março, o governo japonês decidiu aliviar seus controles de fronteira no combate à COVID-19. Novas entradas de visitantes estrangeiros foram retomadas no país, mas a entrada de turistas continua proibida no Japão.

Nesta sexta-feira, 11 de março, o governo lançará um novo programa que permitirá receber mais estudantes estrangeiros no país em pouco tempo. Segundo o programa, os estudantes virão ao Japão acomodados em assentos vazios de voos com poucos passageiros.

O governo do Japão também está aceitando pedidos de ajuda emergencial vindos de estudantes japoneses (e outros) com dificuldades financeiras. Para ser elegível ao auxílio, o estudante deve estar matriculado em universidades, escolas de pós-graduação ou outra instituição de ensino japonesa. Além disso, é necessário provar que está passando por dificuldades financeiras no país.

As autoridades japonesas informaram que o dinheiro do auxílio emergencial estudantil será fornecido ao solicitante até o final deste mês, após a triagem dos pedidos.


Fonte: NHK News.


Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Quinta-feira, dia 10.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Quinta-feira, dia 10.
10 de março de 2022: Atletas ucranianos, participantes dos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim, levantam os punhos em protesto contra a invasão russa em seu país. O protesto foi durante um comício na vila dos atletas em Zhangjiakou, China. Foto: Kyodo.


Quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 (Parcial)
Fonte: Paralympic.org (10 de março de 2022).

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quinta-feira, 10 de março de 2022

Combustíveis e trigo estão mais caros.

Preço da gasolina sobe pela 9ª semana consecutiva no Japão. O trigo importado para moagem também ficou mais caro.


Tóquio - Um novo aumento nos preços da gasolina foi registrado nesta semana no Japão. É a nona semana consecutiva que o país enfrenta o encarecimento dos combustíveis. Durante as últimas semanas, os preços do petróleo bruto subiram no mercado internacional, devido às preocupações com as restrições de oferta do produto após a invasão russa na Ucrânia.

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Preço da gasolina sobe pela 9ª semana consecutiva no Japão. O trigo importado para moagem também ficou mais caro.
O preço da gasolina aumenta pela nona semana consecutiva no Japão. Foto: NHK News.

O Centro de Informação do Petróleo (OIC) do Japão informou que, na segunda-feira, o preço médio de varejo de um litro de gasolina regular era de 174,6 ienes (US$ 1,50) em todo o país. Isso representa um aumento de 1% em relação à semana anterior. Os preços dos combustíveis estão nos níveis mais altos já registrados nos últimos 13 anos no Japão.

Provavelmente, os preços dos combustíveis serão pouco reajustados na próxima semana, segundo informações da OIC. O governo japonês pretende aumentar o limite do subsídio aos atacadistas do petróleo, tentando conter os aumentos de preço da gasolina no Japão.

Além do encarecimento da gasolina, o trigo também ficou mais caro. Nesta semana, o governo do Japão decidiu aumentar o preço do trigo importado que é vendido para as empresas de moagem do país. O aumento será o segundo mais alto já registrado no Japão.

Os preços do grão de trigo estão aumentando mundialmente. A causa do encarecimento é devida às preocupações com a possível escassez de oferta vinda dos principais exportadores russos e ucranianos.

Para entregas no período de abril a setembro no Japão, o preço médio das cinco variedades de trigo subirá para 72.530 ienes (US$ 630) por tonelada. Isso representa 17,3% a mais nos custos da matéria-prima, se comparado com o custo médio dos seis meses anteriores.

Outro fator importante que fez o preço do trigo aumentar: as más colheitas do insumo nos Estados Unidos e Canadá, devido ao forte calor e o clima seco do ano passado nesses países.

O Japão é altamente depende do trigo importado. Vindo de outros países, esse insumo agrícola é responsável por  cerca de 90% do consumo doméstico no Japão.


Fonte: NHK News.


Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Quarta-feira, dia 09.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Quarta-feira, dia 09.
A medalhista de prata da Ucrânia, Oksana Shyshkova (esquerda), gesticula com o seu guia, Andriy Marchenko, na final da prova de esqui cross-country - sprint livre feminino (para deficientes visuais), nos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim. "Toda vez que a bandeira da Ucrânia é hasteada, demonstra que os ucranianos ainda estão aqui. Isso mostra que os ucranianos ainda podem vencer", disse o guia Marchenko. Parabéns atletas da Ucrânia! Foto: Getty/Kyodo.


Quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 (Parcial)
Fonte: Paralympic.org (09 de março de 2022).

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quarta-feira, 9 de março de 2022

Medidas contra a guerra na Ucrânia.

Japão impõe mais sanções à Rússia e à Bielorrússia.


Tóquio - O Japão aprovou mais sanções contra a Rússia e a Bielorrússia nesta terça-feira, 8 de março. Devido à invasão na Ucrânia pelos russos, o governo japonês pretende congelar ativos dos funcionários governamentais e de outras entidades da Rússia e Bielorrússia.

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Japão impõe mais sanções à Rússia e à Bielorrússia.
O secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, informou, na terça-feira, que o Japão vai impor mais sanções à Rússia e à Bielorrússia, devido à guerra na Ucrânia. Foto: Getty Images.

"Enquanto a Rússia intensifica o seu ataque à Ucrânia, junto com as tropas militares da Bielorrússia, o Japão decidiu que proibirá as exportações de equipamentos de refino de petróleo para os russos e de produtos para organizações militares dos bielorrussos", informou o secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno.

De acordo com o governo japonês, 32 cidadãos, formado por russos e bielorrussos em áreas governamentais e em áreas de negócios, foram adicionados na lista de pessoas que enfrentam congelamento de ativos no Japão. A lista também inclui 12 entidades dos dois países, formadas principalmente por empresas militares. 

Tóquio também designou o Ministério de Defesa da Bielorrússia e um fabricante de semicondutores militares, sendo a sede na capital Minsk (Bielorrússia), com novas sanções. Ficou determinado a proibição do envio das transações em dinheiro para os bielorrussos, pelos exportadores japoneses, a partir de 15 de março.

"Nossa nação continuará a colaborar com o Grupo das Sete Nações (G7) e com a comunidade internacional para melhorar a situação na Ucrânia", disse Matsuno.

Os outros países ocidentais e o Japão impuseram uma série de sanções econômicas à Rússia e à Bielorrússia, desde o início da invasão na Ucrânia, como o congelamento de ativos do presidente russo Vladimir Putin e do presidente bielorrusso Alexander Lukashenko.

Outra medida imposta pelas nações do G7 foi a exclusão de sete bancos russos da rede global de pagamento SWIFT, interrompendo o comércio russo com outros países e paralisando suas transferências internacionais em dinheiro.

Na segunda-feira, a Rússia anunciou uma lista de países hostis contra os interesses russos, incluindo o Japão em sua relação dos "malvistos". Matsuno informou que Tóquio apresentou um protesto contra Moscou e disse o seguinte: "É lamentável que uma medida russa foi anunciada para prejudicar cidadãos e empresas do Japão".

A lista, anunciada pelo governo russo, permite que empresas e indivíduos da Rússia paguem suas dívidas internacionais em Rublo russo aos credores listados como hostis. Além disso, todos os negócios, entre os russos e os países/indivíduos hostis na lista, devem ser aprovadas primeiramente pelo governo da Rússia.

O ministro das finanças, Shunichi Suzuki, comunicou que o Japão continuará trabalhando, com outras nações, para reforçar as medidas contra as transferências ilícitas de dinheiro. Isso inclui as transações em criptomoedas, em meio à preocupação de que as transferências em moeda digital possam ser empregadas para contornar as sanções contra a Rússia.

O governo japonês promete esforços para garantir a eficácia das sanções para "impor custos máximos à Rússia", finalizou Suzuki em uma entrevista coletiva com a imprensa.

  
Fonte: Kyodo News.


Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Terça-feira, dia 08.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Terça-feira, dia 08.
Só deu Ucrânia! No biatlo de meia distância feminino (para deficientes visuais), as ucranianas Oleksandra Kononova (esquerda), Iryna Bui (centro) e Liudmyla Liashenko (direita) conquistaram, respectivamente, as medalhas de prata, ouro e bronze. A final da prova foi realizada nesta terça-feira, dia 8 de março, em Zhangjiakou, nos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim 2022. Parabéns Ucrânia! Foto: Getty/Kyodo.


Quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 (Parcial)
Fonte: Paralympic.org (08 de março de 2022).

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terça-feira, 8 de março de 2022

Não fique na Rússia! Volte para casa.

Toyota ordena o retorno, ao Japão, de seus funcionários que trabalham na Rússia.


Tóquio - Nesta segunda-feira, 7 de março, a Toyota Motor Company informou na imprensa japonesa que todos os seus funcionários japoneses e suas famílias na Rússia foram ordenados, pela empresa, a voltar ao Japão o mais rápido possível.

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Toyota ordena o retorno, ao Japão, de seus funcionários que trabalham na Rússia.
Montadora da Toyota em São Petersburgo, Rússia: empresa ordena que seus funcionários voltem para o Japão o mais breve possível. Foto: Toyota.

A ordem da empresa, emitida há vários dias atrás, é destinada a 26 empregados japoneses baseados na Rússia. A informação chega com uma semana e meia de atraso na mídia, depois que a Rússia iniciou a invasão na Ucrânia, com suas tropas militares, no final de fevereiro.

Um funcionário de relações públicas da Toyota comunicou que a empresa tomou a decisão com base na assessoria do governo japonês. Além disso, foi analisado a situação atual e geral das operações da empresa na Rússia. O responsável pelo comunicado disse que não sabe quando os funcionários da Toyota e seus familiares poderão regressar ao Japão. Ele ainda acrescentou aos empregados, já preparados para retornar ao país, que eles devem viajar agora, sem perda de tempo.

A Toyota opera uma montadora de veículos na cidade russa de São Petersburgo e uma sede de vendas de automóveis em Moscou.

Em 4 de março, a Toyota suspendeu a produção de sua fábrica em São Petersburgo. Ao mesmo tempo, a empresa também interrompeu as exportações de veículos para a Rússia.

Segundo informações da Toyota do Japão, a empresa pretende interromper as vendas de seus veículos na Rússia, assim que todo o estoque acabar.


Fonte: The Asahi Shimbun.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Segunda-feira, dia 07.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Segunda-feira, dia 07.
O atleta japonês Taiki Kawayoke conquistou a medalha de ouro no esqui cross-country de longa distância - masculino, nesta segunda-feira, dia 7 de março. O jovem, de 21 anos, conseguiu a sua primeira medalha no esporte, nos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim 2022. Parabéns! Foto: Kyodo News. 


Quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 (Parcial)
Fonte: Paralympic.org (07 de março de 2022)

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segunda-feira, 7 de março de 2022

Temor de um novo acidente nuclear.

Vítimas do desastre de Fukushima ficam indignadas com ataque russo à usina nuclear ucraniana.


Fukushima - Na última semana, a usina nuclear de Zaporizhzhia, no sudeste da Ucrânia, foi atacada por bombas, durante a invasão russa na região ucraniana. O ataque causou indignação entre as pessoas do Japão, pois muitos ainda não se esqueceram do acidente nuclear da usina de Fukushima Daiichi em 2011. Muitos japoneses indagaram: "O que os russos poderiam estar pensando para fazer esse tipo de ataque?

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Vítimas do desastre de Fukushima ficam indignadas com ataque russo à usina nuclear ucraniana.
Tomoko Kobayashi, administradora da Futabaya Ryokan (uma tradicional pousada japonesa), é vista ao lado de fotos de sua visita na Ucrânia. Após o desastre nuclear de 2011, os ucranianos apoiaram o povo de Fukushima para superar a tragédia da radiação. Foto: Mainichi.

"É totalmente absurdo. Se substâncias radioativas vazarem naquela usina ucraniana, a vizinha Rússia também poderá ser contaminada pela radiação", disse Tomoko Kobayashi (69 anos), administradora de uma tradicional pousada japonesa na cidade de Minamisoma, na província de Fukushima.

O distrito de Odaka, local onde está localizado a pousada, estava até julho de 2016 sujeito a ordens de evacuação após o desastre nuclear de Fukushima. 

Kobayashi teve a chance de visitar a usina de Chernobyl e a cidade de Zhytomyr, onde vivem as vítimas do acidente nuclear. Ela também realizou eventos para discutir assuntos sobre os desastres nucleares, convidando bombeiros e outras pessoas que lutaram contra a radiação da usina de Chernobyl em 1986.

Ataques de mísseis russos atingiram a cidade ucraniana de Zhytomyr, na semana passada. A respeito disso, Kobayashi fez o seguinte comentário: "Eu simpatizo com o povo da Ucrânia. Como o Japão, eles também tiveram a experiência de um desastre nuclear. Eu não entendo a razão dos russos estarem bagunçando um país que se democratizou e avançou em sua liberdade, depois de superar o acidente nuclear de Chernobyl". A japonesa estava planejando um evento de apoio à Ucrânia em sua pousada, no dia 6 de março.

Kanichiro Munakata (71 anos), um agricultor de cogumelos shiitake na cidade de Tamura, na província de Fukushima, também está acompanhando de perto a situação na Ucrânia.

Em 2013, Munakata visitou a Ucrânia, e outras áreas do país, para aprender sobre as consequências de um acidente nuclear. Desde o desastre de Fukushima, a contaminação radioativa das florestas, próximas da região do acidente nuclear, ainda gera a incapacidade do cultivo de cogumelos em toras. O agricultor sentiu um impacto intenso sobre o desastre nuclear de Chernobyl, durante as suas visitas na Ucrânia, e afirmou o seguinte ao repórter: "A mesma coisa não deve acontecer novamente".

Alguns anos atrás, funcionários do governo municipal de Fukushima visitaram a Ucrânia, para adquirir conhecimentos sobre como lidar em casos de acidente radioativo. E, evidentemente, trocar experiências entre países sobre os maiores acidentes nucleares da história da humanidade: Chernobyl e Fukushima. Em um comunicado, o prefeito da cidade de Fukushima, Hiroshi Kohata, disse: "Um acidente nuclear causado por humanos é absolutamente intolerável. Nossos corações estão com a Ucrânia".


Fonte: The Mainichi.


Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Domingo, dia 06.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Domingo, dia 06.
Neste domingo, a japonesa Momoka Muraoka conquistou a medalha de ouro no esqui alpino super-G feminino dos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim. É a segunda medalha de ouro de Muraoka. No sábado, ela conquistou seu primeiro ouro nos Jogos de Pequim 2022, no esqui alpino downhill para mulheres. Parabéns Muraoka! Foto: Kyodo News.

Quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 (Parcial)
Fonte: Paralympic.org (06 de março de 2022).

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domingo, 6 de março de 2022

Crise no setor de ensino de japonês.

Escolas de língua japonesa enfrentam crise nos negócios, em meio à pandemia.


Tóquio - De acordo com uma pesquisa feita recentemente no Japão, cerca de 25% das escolas de língua japonesa, em todo o país, estão decididas em fechar seus negócios ou serão forçadas a suspender suas operações em breve. 

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Escolas de língua japonesa enfrentam crise nos negócios, em meio à pandemia.
Escolas de ensino da língua japonesa, em todo o Japão, estão enfrentando dificuldades financeiras. Se a entrada de estudantes estrangeiros não normalizar em breve, muitas escolas serão obrigadas a fechar as portas. Foto: NHK News.

Os problemas financeiros das escolas são reflexos da limitada entrada de estudantes estrangeiros no Japão, devido ao rígido controle das fronteiras japonesas no combate ao coronavírus.

Em novembro do ano passado, o governo do Japão implementou controles mais rígidos nas fronteiras do país. O plano foi uma tentativa de impedir a propagação, em território japonês, da nova variante da COVID-19 que surgiu no mundo: o Ômicron.

A federação, de seis associações educacionais de língua japonesa, realizou a pesquisa entre as 469 escolas membros de todo país, obtendo respostas de 320 instituições. 

A pesquisa mostra que 24 escolas de língua japonesa (cerca de 7%) decidiram suspender as suas operações antes do final deste mês (março de 2022), devido às dificuldades financeiras e outros motivos.

Outras 57 escolas (cerca de 18%) responderam que podem enfrentar dificuldades semelhantes dentro de três meses, caso não haja um aumento de entrada de estudantes estrangeiros que desejam estudar no Japão.

Um funcionário da federação das escolas informou que o número de estudantes interessados em estudar no Japão está diminuindo, por causa da longa espera da liberação das fronteiras japonesas. Isso tem levado ao cancelamento de várias matrículas nas escolas de idiomas. 

É preciso que o governo japonês acelere urgentemente a entrada de estudantes estrangeiros no Japão, disse o funcionário da federação. E, ao mesmo tempo, é necessário a implementação de medidas de controle antivírus eficazes nas fronteiras, o mais breve possível.

Na última quinta-feira, 3 de março, o governo anunciou o aumento do limite diário de entrada de passageiros no Japão (vindos do exterior): de 5.000 pessoas para 7.000 pessoas (a partir de 14 de março).

Ainda levará tempo para que a longa lista de espera, cerca de 150.000 estudantes estrangeiros, seja normalizada e que todas pessoas sejam autorizados a entrar no Japão.


Fonte:  NHK News.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Sábado, dia 05.

Imagem das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 - Sábado, dia 05.
O biatleta ucraniano Grygorii Vovchynskyi (esquerda) ganhou a medalha de ouro no sprint masculino, prova realizada em Zhangjiakou. Esse é o primeiro dia de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022. Parabéns Ucrânia! Foto: Kyodo News.


Quadro de medalhas das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim 2022 (Parcial)
Fonte: Paralympic.org (05 de março de 2022).

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sábado, 5 de março de 2022

Início das Paraolimpíadas na China.

E começa os Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim, sob a sombra da guerra entre Ucrânia e Rússia.


Pequim - Na noite desta sexta-feira, 4 de março, foi dada a partida das Paraolimpíadas de Pequim 2022, com a cerimônia de abertura sendo realizada no Estádio Nacional da capital chinesa.

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E começa os Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim, sob a sombra da guerra entre Ucrânia e Rússia.
A delegação da Ucrânia participa da cerimônia de abertura das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim, sob aplausos da platéia no Estádio Nacional. Foto: Kyodo News.

Com a guerra em curso na Ucrânia desde fevereiro, muitos atletas e equipes de outros países estavam se recusando a competir com os atletas russos e bielorrussos, considerando seus países como invasores e agressores da população ucraniana. Por causa dos fortes protestos, o Comitê Paraolímpico Internacional (IPC) se viu obrigado a banir os atletas do Comitê Paraolímpico da Rússia e da Bielorrússia dos jogos de inverno (proibição decidida ontem, dia 3 de março).

Durante a cerimônia de abertura das Paraolimpíadas, todos os atletas participantes entraram no Estádio Nacional de Pequim usando máscaras faciais. A pandemia do coronavírus continua sendo uma grande preocupação dentro da China, sendo importante manter os atletas protegidos sob forte esquema de proteção durante as competições.

A equipe paraolímpica da Ucrânia entrou na cerimônia de abertura sob aplausos da platéia no estádio. A delegação ucraniana passou por uma difícil jornada até os Jogos de Pequim. Alguns dos atletas ucranianos vieram de um campo de treinamento na Itália. Outros atletas precisaram atravessar as fronteiras da Ucrânia, em clima de tensão com a invasão russa no país, até chegar na China.

O presidente do Comitê Paraolímpico Internacional, Andrew Parsons, fez o seu discurso na cerimônia de abertura dos jogos de inverno, desejando paz e agradecendo a todos em chinês (Xièxiè), em inglês (Thank you very much) e em português (Muito obrigado). Sim, o presidente do IPC é brasileiro, nascido no Rio de Janeiro.

Após o discurso de Parsons, o presidente da China, Xi Jinping, declarou aberto os Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim 2022, iniciando o show de fogos de artifícios no lado de fora do estádio.

Nos próximos nove dias, mais de 560 atletas paraolímpicos (de 46 países e regiões) irão participar em 78 competições (de seis esportes de inverno) durante os jogos, até a data de encerramento no dia 13 de março.

As disputas paraolímpicas serão realizadas em três zonas de competição: Pequim, Yanqing e Zhangjiakou. Todos lugares olímpicos estarão dentro de uma "rígida bolha fechada" de proteção, mantendo atletas e equipes bem afastados do público em geral e impedindo a propagação do coronavírus entre as pessoas.

O Brasil contará com a participação de seis atletas paraolímpicos em Pequim: 5 brasileiros disputarão o esqui cross-country e 1 brasileiro disputará o snowboard. É a terceira participação brasileira nas Paraolimpíadas de Inverno, com o maior número de atletas brasileiros da história do país nesta edição dos jogos. Boa sorte Brasil! E boa sorte a todos atletas do mundo!


Fontes: Kyodo News / Olimpíada todo dia.


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sexta-feira, 4 de março de 2022

Rússia e Bielorússia estão fora.

Atletas russos e bielorrussos são banidos dos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim.


Pequim - Em uma decisão de última hora do Comitê Paraolímpico Internacional (IPC), os atletas da Rússia e Bielorrússia (Belarus) foram excluídos de participar das Paraolimpíadas de Inverno de Pequim. 

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Atletas russos e bielorrussos são banidos dos Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim.
Atletas paraolímpicos da Rússia chegam à Vila Olímpica em Pequim, na quarta-feira. Os seus uniformes possuem uma fita adesiva cobrindo a palavra "Rússia", como decisão de neutralidade e sem representação dos países envolvidos na guerra da Ucrânia. Isso foi um dia antes da decisão final de banimento da Rússia e Bielorrússia dos Jogos de Pequim. Foto: AP.

Por causa do envolvimento dos dois países na invasão da Ucrânia, a decisão final só foi tomada sob pressão nesta quinta-feira, 3 de março, um dia antes da cerimônia de abertura dos jogos paraolímpicos.

A reviravolta da decisão ocorreu em menos de 24 horas, após o IPC permitir na quarta-feira (2 de março) que os atletas russos e bielorrussos competissem nos jogos de forma neutra: sem bandeiras, premiações e sem qualquer cor ou símbolo que representasse a Rússia e a Bielorrússia durante as competições.

O IPC recebeu diversas críticas negativas pela decisão tomada na quarta-feira. O comitê estava ciente de que muitos atletas de outros países se recusariam a competir contra os russos e bielorrussos, prejudicando a reputação dos Jogos Paraolímpicos. Mesmo assim, insistiu em manter a Rússia e a Bielorrússia nos jogos.

Quando anunciou as medidas iniciais na quarta-feira, o presidente do IPC, Andrew Parsons, afirmou que simpatizava abertamente o povo ucraniano. Entretanto, suas ações de protestos, por causa da guerra, foram restringidas pelas regras da organização olímpica e pelo medo de ações legais.

Mas, na quinta-feira, Parsons foi obrigado a anunciar mudanças na decisão do dia anterior, pois muitos membros do comitê paraolímpico recuaram.

"Nas últimas 12 horas, um número esmagador de membros do comitê entrou em contato conosco. Eles nos disseram que, se não reconsiderarmos nossa decisão, é bem provável que haverá graves consequências durante os jogos", informou Parsons em um comunicado.

Parsons também acrescentou: "O que está claro é que uma situação tensa de conflito entre países. Isso nos colocou em uma posição difícil de decidir. Algo jamais visto antes e tão perto do início dos jogos".

Agora, o IPC se junta a outros esportes (futebol, atletismo, basquete e hóquei) que impuseram proibições gerais a russos e bielorrussos, devido à guerra na Ucrânia.

Na última segunda-feira, o Comitê Olímpico Internacional (COI) pressionou os órgãos esportivos a excluir atletas russos e bielorrussos de competições internacionais. No entanto, o comitê deixou a decisão final para órgãos governamentais individuais.

O COI tem tomado decisões letárgicas em reprimir a Rússia. Foi decisão do comitê em permitir que os atletas russos pudessem participar das últimas quatro edições olímpicas, mesmo após o enorme escândalo do esquema de doping russo durante os Jogos Olímpicos de Inverno em Sochi, na Rússia.

A Rússia deveria ter 71 atletas competindo em Pequim. Já a Bielorrússia teria, aproximadamente, 20 atletas nos jogos.

O presidente do IPC, Parsons, comunicou a decisão final para os atletas russos e bielorrussos: "Para os atletas da Rússia e Bielorrússia, lamentamos muito. Vocês estão sendo afetados pelas decisões que seus governos tomaram na semana passada, violando a trégua olímpica. Vocês são vítimas das ações de seus governos".

Os Jogos Paraolímpicos de Inverno de Pequim começam oficialmente nesta sexta-feira (4 de março). O encerramento dos jogos será no dia 13 de março.


Fonte: Japan Today.


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