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terça-feira, 3 de outubro de 2023

Prêmio Nobel de Medicina 2023.

Dois cientistas ganham o Prêmio Nobel pela descoberta da vacina contra a COVID-19.


Estocolmo - Nesta segunda-feira, 2 de outubro, os membros da Assembleia do Nobel no Instituto Karolinska decidiram atribuir o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina de 2023 para os cientistas Katalin Kariko e Drew Weissman.

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Dois cientistas ganham o Prêmio Nobel pela descoberta da vacina contra a COVID-19.
Os vencedores do Nobel de Medicina deste ano foram a bioquímica húngara Katalin Kariko e o pesquisador americano Drew Weissman. Eles foram os responsáveis pela descoberta da vacina contra a COVID-19. Foto: NHK News.

Os dois pesquisadores foram responsáveis por suas descobertas sobre nucleósidos, com base em modificações que permitem o desenvolvimento de vacinas de mRNA. O trabalho conjunto de Kariko e Weissman contribuiu para o rápido combate ao vírus da COVID-19, durante a pior fase da pandemia do coronavírus pelo mundo.

Katalin Kariko é uma bioquímica húngara/americana e Drew Weissman é um pesquisador americano da Universidade da Pensilvânia.

A Assembléia do Nobel afirma que suas  descobertas foram fundamentais para o desenvolvimento de vacinas eficazes de mRNA (RNA mensageiro).

De acordo com Rickard Sandberg, membro da Assembleia do Nobel no Instituto Karolinska, as descobertas dos dois cientistas mudaram fundamentalmente a nossa compreensão de como o RNA mensageiro interage com o nosso sistema imunológico. Kariko e Weissman ajudaram a enfrentar uma das maiores ameaças à saúde humana nos tempos modernos.

Os ganhadores do Nobel de Medicina dividirão um prêmio de 11 milhões de coroas suecas (cerca de R$ 5 milhões), além de receber os diplomas e as  medalhas de ouro de 18 quilates. O rei sueco entregará os prêmios em uma cerimônia em Estocolmo no dia 10 de dezembro, aniversário da morte de Alfred Bernhard Nobel, seguida de um luxuoso banquete.


Fontes: NHK News / UOL.


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segunda-feira, 25 de setembro de 2023

Princesa doente no hotel.

Princesa japonesa testa positivo para o coronavírus.


Tottori - Neste domingo, 24 de setembro, a Agência da Casa Imperial do Japão informou que a princesa Kako foi diagnosticada com COVID-19.

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Princesa japonesa testa positivo para o coronavírus.
Foto tirada no último sábado, 23 de setembro. A princesa Kako está na cidade de Tottori e, neste domingo, ela foi diagnosticada com COVID-19. Kako precisou cancelar seus compromissos na cidade e permanecerá em repouso num hotel. Foto: NHK News.

Kako é a filha mais nova do príncipe herdeiro e da princesa Akishino. Segundo o boletim da Casa Imperial, a princesa sentiu um desconforto na garganta durante a noite de sábado. No dia seguinte, ela amanheceu com febre.

Um teste de antígeno foi feito na princesa, confirmando que ela está infectada com o vírus da COVID-19.

Cumprindo sua agenda de compromissos, a princesa Kako está visitando a cidade de Tottori, província de mesmo nome. No domingo, ela participaria de uma apresentação de linguagem de sinais, realizada pelos estudantes do ensino médio da cidade de Tottori. Entretanto, sua participação no evento foi cancelada na última hora.

De acordo com a Agência da Casa Imperial, a princesa deverá permanecer hospedada em um hotel da cidade, até se recuperar da doença. A previsão é que ela fique em Tottori até quinta-feira, 28 de setembro.

No dia 14 de setembro, o irmão da princesa Kako, o príncipe Hisahito, também foi diagnosticado com vírus da COVID-19. Ele ficou em repouso em sua residência, durante o último feriado prolongado no Japão.


Fonte: NHK News.


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sexta-feira, 15 de setembro de 2023

Príncipe japonês com coronavírus.

Príncipe Hisahito testa positivo para COVID-19.


Tóquio - Nesta quinta-feira, 14 de setembro, a Agência da Casa Imperial do Japão informou que o Príncipe Hisahito testou positivo para COVID-19. Hisahito é sobrinho do imperador Naruhito e o segundo na linha de sucessão ao trono japonês, depois de seu pai (Príncipe Akishino).

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Príncipe Hisahito testa positivo para COVID-19.
O príncipe Hisahito, filho do príncipe herdeiro Akishino, testou positivo para a COVID-19, nesta quinta-feira, 14 de setembro. Foto: NHK News.

Segundo o comunicado, o jovem príncipe teve febre alta na quarta-feira, depois de voltar da escola. Ele fez um teste de antígeno, mas o resultado foi negativo.

Hisahito fez um segundo teste na manhã de quinta-feira. Nesse teste foi confirmado que o príncipe estava infectado com o coronavírus. Ele deve descansar até segunda-feira.

Os pais de Hisahito, o príncipe herdeiro e a princesa Akishino, também fizeram o teste de antígeno e os resultados foram negativos.


Fonte: NHK News.


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sexta-feira, 28 de abril de 2023

COVID como gripe sazonal.

Ministério da Saúde do Japão decide rebaixar o status legal da COVID-19, para depois do Golden Week.


Tóquio - O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão informou nesta quinta-feira, 27 de abril, que o status legal do coronavírus será oficialmente rebaixado de categoria no dia 8 de maio.

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Ministério da Saúde do Japão decide rebaixar o status legal da COVID-19, para depois do Golden Week.
Na quinta-feira, o ministro da saúde, Katsunobu Kato, explicou a mudança do status legal da COVID-19 no Japão, que valerá a partir de 8 de maio. Foto: NHK News.

A pasta ministerial endossou o plano do governo japonês, reclassificando a COVID-19 para a mesma categoria da influenza sazonal.

Através da reclassificação do coronavírus no Japão, a partir do dia 8 de maio, o Ministério da Saúde planeja fazer com que mais instituições médico-hospitalares examinem e tratem pacientes com esse vírus. Dessa forma, os pacientes ambulatoriais com COVID-19 serão aceitos por 64.000 hospitais e clínicas japonesas, realizando os exames nos mesmos lugares onde se tratam doentes com influenza. 

Cerca de 8.400 instituições médico-hospitalares se preparam para receber até 58.000 pacientes com COVID-19. O governo está antecipando a decisão na primavera, já que há um aumento acentuado de infecções por gripe durante o verão no Japão.

Atualmente, os governos regionais realizam ajustes nas hospitalizações de pacientes com coronavírus. Contudo, esse trabalho coordenado passará, gradualmente, para qualquer instituição médico-hospital do Japão. Além disso, os pacientes com o vírus da COVID-19 terão que arcar com os custos, a partir do dia 8, desde do pagamento de seus próprios testes de verificação até o tratamento (após testarem positivo).

Após o término do Golden Week, o governo central e os governos regionais não terão mais base legal para instar pessoas a permanecerem em casa, em caso infecção por COVID-19. Além do mais, os governos não poderão solicitar que certos comércios, como estabelecimentos de alimentação e entretenimento, reduzam seus horários de funcionamento por causa do coronavírus.

O Ministério da Saúde continuará recomendando que as pessoas fiquem em casa por cinco dias, se recuperando da infecção por COVID-19. Os dias de recuperação, em casa, são contados a partir do dia que apareceu os primeiros sintomas do vírus. 


Fonte: NHK News.


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sábado, 11 de fevereiro de 2023

Uso de máscaras será optativo.

Governo irá aliviar as diretrizes da COVID-19, relaxando o uso de máscaras faciais no Japão.


Tóquio - Nesta sexta-feira, 10 de fevereiro, o governo japonês decidiu aliviar drasticamente as diretrizes da COVID-19 para a população do país. Agora, a mudança está relacionada ao uso de máscaras faciais, que será recomendado só em alguns casos.

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Governo irá aliviar as diretrizes da COVID-19, relaxando o uso de máscaras faciais no Japão.
O governo japonês decidiu aliviar as diretrizes da COVID-19, relaxando o uso de máscaras faciais no país, a partir de 13 de março. Foto: NHK News.

A partir de 13 de março, as pessoas poderão fazer suas próprias escolhas sobre o uso de máscaras faciais, tanto em ambientes internos como externos. A atual diretriz japonesa, no combate ao coronavírus, recomenda apenas o uso de máscaras em ambientes fechados.

Entretanto, as autoridades japonesas planejam recomendar o uso de máscaras faciais somente em consultórios médicos e no transporte público (quando estiver lotado de pessoas).

Além disso, o governo irá enfatizar que as máscaras são eficazes na proteção de pessoas com maior risco de doenças graves. No caso de algum membro da família com COVID-19, será aconselhado que a pessoa infectada evite sair de casa. Se for necessário sair, essa pessoa deverá usar máscara facial em locais públicos. 

Quanto às escolas, o governo pretende não exigir, a partir de 1ª de abril, que os estudantes usem máscaras faciais em atividades escolares. O uso de máscaras nas escolas será optativo. 

Também foi decidido na semana anterior, através do primeiro-ministro Fumio Kishida, que os professores e os alunos formandos poderão ficar sem máscaras faciais durante as cerimônias de formatura, marcadas para o próximo mês.

Atualmente, o Ministério da Educação do Japão recomenda que os estudantes usem máscaras faciais dentro das escolas, sempre que for difícil manter o distanciamento social. Durante as atividades ao ar livre, o uso de máscaras não é considerado necessário para os estudantes.


Fontes: NHK News / The Mainichi.


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quarta-feira, 28 de dezembro de 2022

Os chineses querem viajar.

Governo japonês irá exigir teste, negativo de COVID-19, para viajantes chineses que chegarem ao Japão.


Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, informou nesta terça-feira, 27 de dezembro, que todos os viajantes da China continental deverão passar por testes de COVID-19, assim que chegarem aos aeroportos (ou até mesmos em portos marítimos) do Japão.

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Governo japonês irá exigir teste, negativo de COVID-19, para viajantes chineses que chegarem ao Japão.
Quadro de informações de voos do aeroporto internacional de Haneda, Tóquio. A partir de 30 de dezembro, o Japão irá exigir aos viajantes, vindos da China, teste negativo de COVID-19. Foto: Reuters. 

Se o viajante, proveniente da China, testar positivo na fronteira, ele será obrigado a ficar em quarentena por sete dias no Japão. Kishida acrescentou que as novas medidas de fronteira do Japão, para a China, entrarão em vigor no dia 30 de dezembro de 2022 (a partir da meia-noite).

O governo japonês também limitará os pedidos das companhias aéreas, pois elas querem aumentar o número de voos para a China, segundo informações de Kishida.

Após mais de dois anos de restrições rígidas para o controle da COVID-19, o Japão finalmente reabriu suas fronteiras para os turistas estrangeiros em outubro. Desde então, todo viajante do exterior deve apresentar comprovantes de vacinação ou testes negativos de coronavírus, feitos antes da viagem de partida. 

O anúncio do governo japonês ocorre depois da China informar, na segunda-feira, que deixará de exigir aos viajantes internacionais a quarentena obrigatória no território chinês. A medida chinesa passa a valer a partir de 8 de janeiro de 2023.

Nesta terça-feira, os chineses começaram a procurar por pacotes de viagens, mesmo com o aumento das infecções e do sobrecarregamento do sistema de saúde da China. Dados da plataforma de viagem Ctrip (Agência de viagens online da China) mostraram que as buscas, na internet por destinos populares, aumentaram 10 vezes mais que o normal. Segundo a Ctrip, os destinos mais procurados pelos chineses foram: Macau, Hong Kong, Japão, Tailândia e Coréia do Sul.

Dados de outra plataforma de viagens da China, a Qunar, mostraram que 15 minutos após a notícia do governo chinês, as buscas por voos internacionais aumentaram 7 vezes mais. Os destinos mais procurados pelos chineses, na plataforma Qunar, foram Tailândia, Japão e Coréia do Sul.

Embora a China deva ter uma forte recuperação econômica para o final de 2023, o país poderá passar por um período difícil por causa do coronavírus. Se os chineses não conseguirem reduzir, ao mínimo, o número de infecções por COVID-19 em seu território (que está sendo difícil de controlar), uma parte da população chinesa poderá adoecer cada vez mais nas próximas semanas, ou ficar meses com alto índice de contágios.


Fonte: Reuters.


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terça-feira, 6 de dezembro de 2022

Povo vs. Governo chinês.

Em meio a protestos, China começa a relaxar parcialmente as restrições anti-COVID.


Pequim -  A partir desta segunda-feira, 5 de dezembro, as autoridades chinesas começaram a afrouxar algumas medidas da política restritiva contra a COVID-19, em todo território chinês.

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Em meio a protestos, China começa a relaxar parcialmente as restrições anti-COVID.
Nesta segunda-feira, 5 de dezembro, o governo da China iniciou o relaxamento das restrições da política do "Zero-COVID" em várias cidades chinesas. Depois de protestos em todo país, as autoridades chinesas decidiram atender parcialmente ao desejo do povo, aliviando um pouco a insatisfação pública. Foto: NHK News.

A medida de relaxamento ocorre quando o governo da China indicou sua intenção, na semana passada, de otimizar as medidas anti-coronavírus. Recentemente, a estrita política do "Zero-COVID" provocou protestos da população, em várias cidades chinesas.

Na cidade de Xangai, os requisitos de teste PCR (Reação em Cadeia da Polimerase) para transportes públicos (em trens e metrôs) e instalações públicas ao ar livre (em parques públicos) foram suspensos nesta segunda-feira.

Em Pequim, os requisitos de teste PCR também foram suspensos para o acesso de ônibus e metrô.

No entanto, as pessoas em ambas as cidades ainda devem fazer testes PCR, de tempo em tempo. O resultado negativo deve ser mostrado em diversos lugares, para ter acesso a instalações comerciais e prédios de escritórios.

A cidade de Guangzhou, no sul da China, também facilitou significativamente suas medidas de bloqueio, após confrontos ocasionais entre moradores e a polícia.

O governo chinês, aparentemente, espera que o afrouxamento das restrições ajude a aliviar a insatisfação pública, impulsionando lentamente a recuperação econômica do país.


Fonte: NHK News.


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quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Os chineses não podem saber!

TV chinesa oculta imagens de torcedores estrangeiros sem máscaras faciais, durante a transmissão da Copa 2022 na China.


Paris, Tóquio - A agência francesa de notícias AFP informou, esta semana, que a televisão estatal chinesa está escondendo, de seu público, algumas imagens da Copa do Mundo no Catar. 

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TV chinesa oculta imagens de torcedores estrangeiros sem máscaras faciais, durante a transmissão da Copa 2022 na China.
Torcedores do Japão apreciando a partida de futebol no estádio do Catar, sem a necessidade de máscaras faciais. Esse tipo de imagem tem sido ocultada pela televisão chinesa, não mostrando a realidade de outros países para a população da China. Foto: Reuters.

Durante a transmissão das partidas da Copa 2022 no território chinês, a TV chinesa está substituindo as imagens de torcedores, celebrando os jogos sem o uso de máscaras faciais nas arquibancadas, por outros tipos de imagens.

A AFP acredita que a intervenção, da transmissão da Copa, faça parte dos esforços das autoridades chinesas em manter sua política da "COVID-Zero", ocultando a realidade de outros países para a população chinesa. Notando que a situação é totalmente diferente fora do país, muitos chineses têm protestado contra o governo nas ruas da China, insatisfeitos com a política restritiva do coronavírus.

Ichiro Korogi, professor japonês da Universidade de Estudos Internacionais de Kanda, explicou para o canal NHK que está cada vez mais difícil, para o governo chinês, defender e convencer os chineses sobre as regras de restrição da COVID-19. E a situação da China tem piorado ainda mais com a realização de grandes eventos públicos no exterior, como a Copa do Mundo no Catar.

"Os chineses, que assistem às partidas de futebol pela televisão, devem ter notado que os espectadores dos estádios do Catar não estão usando máscaras faciais. E eles também devem ter notado que os torcedores se mantêm muito próximos uns dos outros nas arquibancadas, sem distanciamento social. Os chineses percebem, facilmente, que os bloqueios da COVID-19 não estão sendo impostos fora da China", disse Korogi.

Korogi também afirmou que as autoridades chinesas podem, em breve, apertar os controles de censura nas mídias sociais e em reuniões públicas na China.

No último final de semana, muitos chineses foram às ruas para expressar o descontentamento com o governo, por causa das políticas de COVID-Zero na China. Quando um surto de coronavírus é detectado em alguma região da China, as autoridades chinesas proíbem a circulação de pessoas nas ruas daquele local. A população chinesa pode passar semanas, e até mesmo meses, trancados dentro de casa, obedecendo ao lockdown obrigatório.

Na rede social chinesa Weibo, muitos usuários chineses comentam que as imagens dos esportes estão sendo controladas pelos políticos da China. Muitos já não querem mais assistir aos jogos da Copa do Mundo.

Outros usuários da Weibo criticam as autoridades chinesas, sem mencionar o partido comunista da China ou o governo chinês, perguntando do que eles têm medo. Alguns chineses comentaram na rede social que estão ficando cada vez mais desapontados com a situação da China.


Fonte: NHK News.

 
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domingo, 4 de setembro de 2022

Novas regras para os viajantes de fora.

Japão revisa suas diretrizes para os turistas estrangeiros.


Tóquio - Na semana passada, a Agência de Turismo do Japão (JTA) informou para imprensa que revisou suas diretrizes para os visitantes estrangeiros que entram em território japonês. A partir desta nova semana, o governo do Japão irá reabrir o país para os turistas que fazem viagens individuais, mas com ressalva.

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Japão revisa suas diretrizes para os turistas estrangeiros.
A partir da quarta-feira, 7 de setembro, o Japão permitirá que os turistas estrangeiros façam turismo individual pelo país sem a obrigação de realizar visitas guiadas das agências. Foto: NHK News.

Nesta quarta-feira, 7 de setembro, o governo começará a permitir que turistas de todos os países entrem no Japão, sem a obrigação de fazer turismo monitorado por guias de agências de viagem.

Dessa forma, os turistas estrangeiros poderão planejar, por conta própria, seu itinerário turístico com mais liberdade. Entretanto, as agências de viagens deverão manter contatos com os turistas durante a estadia deles no Japão.

Segundo as autoridades japonesas, nem tudo será conforme a vontade do viajante. O governo do Japão ainda continuará a negar a entrada de viajantes individuais no país sem seus planejamentos de viagem, e acomodações, feitos por agências com antecedência. Isso quer dizer: os destinos dos turistas estrangeiros serão previamente definidos, antes de entrar no Japão. Mas, depois que estiver dentro do país, qualquer viajante estrangeiro poderá decidir livremente os seus horários de passeio, e suas refeições, durante sua estadia.

As agências de turismo terão a responsabilidade de realizar os passeios dos turistas pelo Japão. Só que antes de iniciar os passeios pelo país, os estrangeiros deverão informar seus números de telefone, e outras informações relevantes de contato, para as agências por onde negociaram seus pacotes turísticos. Além disso, os estrangeiros deverão seguir as medidas básicas de anti-infecção (como o uso de máscaras faciais) explicadas pelas agências de turismo, evitando qualquer caso de coronavírus entre os turistas.

De acordo com a JTA, nenhum estrangeiro foi infectado com o vírus da COVID-19 até agora. Desde junho deste ano, o Japão reabriu suas portas, de forma controlada e limitada, para os turistas internacionais.

É esperado um aumento gradual de visitantes estrangeiros no Japão, enquanto as autoridades japonesas continuam monitorando e tomando providências para o combate da COVID-19, informou a JTA.      


Fonte: NHK News.


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quarta-feira, 24 de agosto de 2022

Flexibilização nas fronteiras.

Governo japonês pretende facilitar os requisitos de entrada para viajantes do exterior, vacinados contra a COVID-19.


Tóquio - De acordo com a notícia da Kyodo News, o Japão planeja parar de exigir provas do teste negativo da COVID-19, para viajantes do exterior que entram no país. Entretanto, as pessoas, vindas de outros países, ainda terão que provar sua imunização nos controles de fronteira do Japão, com as três doses tomadas da vacina contra o coronavírus.

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Governo japonês pretende facilitar os requisitos de entrada para viajantes do exterior, vacinados contra a COVID-19.
Pessoas no saguão de chegada do aeroporto de Haneda, Tóquio. O Japão pretende facilitar a entrada de viajantes vindos do exterior, eliminando a prova do teste negativo do coronavírus. Foto: Kyodo News.

Atualmente, as fronteiras do Japão têm as medidas de controle, contra a COVID-19, mais rígidas do mundo. Quando os viajantes do exterior chegam ao país, eles têm que apresentar um teste negativo de coronavírus, realizado dentro de 72 horas antes do início da viagem para o Japão. Além disso, eles também são submetidos a um outro teste de COVID-19, feito depois do desembarque no Japão.

O governo japonês também pretende mudar o limite diário de entrada de viajantes vindos do exterior, aumentando de 20.000 para 50.000 pessoas já no próximo mês, segundo a notícia desta terça-feira da Fuji News Network.

O secretário-chefe do gabinete, Hirokazu Matsuno, se recusou a comentar qualquer flexibilização das fronteiras japonesas no momento. Ele apenas disse que tudo dependeria das condições de infecção da COVID-19 no Japão e no exterior.

"Tomaremos decisões apropriadas, em vista da situação de infecções por COVID-19, tanto aqui como no exterior. Também verificaremos as medidas de controle de fronteiras tomadas pelos principais países do mundo", disse Matsuno.

O primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida, anunciaria, inicialmente, uma maior flexibilização nas medidas de controle de fronteira do Japão, durante a "Oitava Conferência Internacional de Tóquio sobre o Desenvolvimento Africano", a ser realizado na Tunísia em 27 e 28 de agosto. No entanto, Kishida teve que desistir da viagem, pois foi diagnosticado com coronavírus pelos médicos no último domingo.


Fontes: Japan Today / Kyodo News.


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terça-feira, 23 de agosto de 2022

Depois de contrair COVID-19.

Após sentir os primeiros sintomas da doença, primeiro-ministro do Japão começa a trabalhar online.


Tóquio - Um dia após ser diagnosticado com coronavírus, o primeiro-ministro Fumio Kishida iniciou a segunda-feira, 22 de agosto, trabalhando de forma remota em sua casa.

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Após sentir os primeiros sintomas da doença, primeiro-ministro do Japão começa a trabalhar online.
Primeiro-ministro do Japão: após ser diagnosticado com COVID-19, Fumio Kishida começou a trabalhar remotamente em sua residência oficial nesta segunda-feira. Foto: NHK News.

O secretário-chefe do gabinete de governo, Hirokazu Matsuno, informou aos repórteres que Kishida teve tosse e um pouco de febre no domingo, 21 de agosto. Já nesta segunda-feira de manhã, o primeiro-ministro amanheceu tossindo menos e com a temperatura corporal normalizada.

Matsuno disse que a equipe de governo preparou tudo para que Kishida pudesse trabalhar via online, cumprindo a agenda do dia a partir do escritório de sua residência oficial.

Questionado sobre as críticas que Kishida recebeu após ter contraído COVID-19 durante suas férias de verão, Matsuno respondeu que o primeiro-ministro tomou todas as medidas sanitárias necessárias em sua folga. Inclusive, quando teve contato com o público em geral, Kishida usou máscaras faciais para tentar evitar qualquer tipo de contágio.

Finalizando, Matsuno disse que o governo está lidando adequadamente com a infecção de Kishida, evitando que a infecção não afete os assuntos políticos.


Fonte: NHK News.


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segunda-feira, 1 de agosto de 2022

Problemas de produção.

Montadoras de veículos do Japão suspendem pedidos em meio à escassez de chips.


Tóquio - Devido à escassez mundial dos semicondutores, muitas empresas estão passando por apuros. No Japão não é diferente. 

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Montadoras de veículos do Japão suspendem pedidos em meio à escassez de chips.
Atraso nas entregas, por causa da falta dos semicondutores, tem provocado a suspensão de novos pedidos de veículos pelas montadoras japonesas. Foto: NHK News.

Trabalhando com um número limitado de chips, as montadoras japonesas estão atrasando a entrega de veículos e suspendendo novos pedidos de alguns modelos.

Oito grande montadoras do Japão informaram que cerca de 3,4 milhões de veículos foram produzidos no primeiro semestre deste ano. Isso representa uma queda superior a 14%, comparando com os números do ano passado.

A Toyota Motors não está aceitando novos pedidos do SUV Land Cruiser. A empresa comunicou que levará até quatro anos para entregar novos modelos do veículo.  A justificativa é devido ao número de pedidos do modelo, muito acima da capacidade de produção.

Com o número limitado de unidades disponíveis para entrega, a Toyota teve que cancelar pedidos do SUV.

Passando pelo mesmo problema, a Nissan Motors e a Honda Motors também não estão aceitando pedidos para novos modelos. Um número crescente de clientes, de várias montadoras, está esperando bastante meses para que seus veículos sejam entregues.

Durante o mês de julho, casos de coronavírus foram identificados em algumas fábricas de automóveis no Japão, levando a suspensão das operações das linhas de montagem.

Analistas do setor acreditam que levará algum tempo para a produção de veículos voltar ao normal.


Fonte: NHK News.

 
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terça-feira, 12 de julho de 2022

Uma sétima onda do vírus vindo?

Japão pode estar passando por uma nova onda de infecções do coronavírus.


Tóquio - Nesta segunda-feira, 11 de julho, o chefe do painel de especialistas de doenças infecciosas do governo do Japão, Shigeru Omi, se reuniu com o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, para conversar a respeito dos casos da COVID-19 no país.

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Japão pode estar passando por uma nova onda de infecções do coronavírus.
O chefe do painel de especialistas de doenças infecciosas do governo, Shigeru Omi, acredita que o Japão pode estar passando por uma nova onda de infecções da COVID-19. Foto: NHK News.

Omi e outros especialistas em doenças infecciosas acreditam que o Japão entrou na sétima onda de infecções do coronavírus.

Durante a reunião, Omi explicou a Kishida que o aumento no número de casos da COVID-19 pode ser atribuído, em parte, pela disseminação da subvariante Ômicron BA.5. Acredita-se que essa subvariante é a mais transmissível do que as cepas anteriores.

Os especialistas apontaram alguns fatores para que os casos de coronavírus estejam aumentando no país. Uma delas é enfraquecimento da imunidade das vacinas aplicadas na população, feito a muito tempo atrás. Sem um novo reforço, a pessoa fica desprotegida de novas infecções.

Para uma prevenção eficiente, os especialistas solicitaram ao primeiro-ministro japonês uma preparação, entre o governo central e local,  de um conjunto de médicos, novos testes e vacinas necessárias para a nova onda de infecções.

Embora o Japão possa estar passando por uma nova onda de infecções, Omi não está pedindo para que o governo introduza restrições de circulação da população nesse momento, como é o caso das medidas emergenciais.

O atual aumento de casos de coronavírus no Japão pode ser superado se o governo adotar testes, vacinações e implementação de medidas preventivas básicas, informou Shigeru Omi. 


Fonte: NHK News.


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sexta-feira, 10 de junho de 2022

Após 2 anos com as fronteiras fechadas.

Japão relaxa suas restrições de entrada para turistas estrangeiros.


Tóquio - A partir desta sexta-feira, 10 de junho, o Japão irá relaxar seus controles de fronteira internacionais, aceitando turistas estrangeiros pela primeira vez, após dois anos com várias restrições de entrada no país por causa da pandemia da COVID-19. 

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Japão relaxa suas restrições de entrada para turistas estrangeiros.
A partir do dia 10 de junho, turistas de 98 países/regiões (com baixo risco de infecções por COVID-19) poderão entrar no Japão com isenção de testes e de auto-quarentena nos aeroportos internacionais japoneses. Foto: NHK News.

A medida ocorre depois que o governo do Japão dobrou o limite diário de chegada de passageiros vindos do exterior, aceitando a entrada de até 20.000 pessoas desde 1ª de junho.

Com base no risco de infecções vindo do exterior, as autoridades japonesas decidiram dividir os países em grupos de três cores específicas: grupo azul, grupo amarelo e grupo vermelho.

1) Grupo Azul: o Japão aceitará pacotes turísticos guiados de 98 países e regiões designados como de baixo risco em termos de infecções por COVID-19. Alguns países/regiões que fazem parte do "grupo azul": Estados Unidos, Canadá, China, Taiwan, Coréia do Sul, Austrália, Nova Zelândia, França, Alemanha, Reino Unido, Espanha, África do Sul, Catar, Emirados Árabes Unidos, Argentina, Brasil, Chile, México, Jamaica, Paraguai, etc.

Os visitantes dos países/regiões listados no "grupo azul" estarão isentos de testes de COVID-19 (após o desembarque) e de auto-quarentena, mesmo que não tenham sido vacinados contra o coronavírus.

A entrada de turistas dos países/regiões do "grupo azul", em território japonês, só será permitida através de agências e organizações de viagens que atuam no país como receptivo.

As restrições para pessoas de outros países e regiões, no "grupo amarelo e vermelho", permanecerão inalteradas. Os viajantes poderão entrar no Japão se os propósitos de suas visitas estiverem relacionados a negócios ou cursos acadêmicos, mas não a turismo.

2) Grupo Amarelo: visitantes de 99 países/regiões estarão isentos de testes após o desembarque e de isolamento na chegada, mas apenas se tiverem recebido três vacinas contra a COVID-19. Alguns países/regiões que fazem parte do "grupo amarelo": Índia, Nepal, Sri Lanka, Vietnã, Cuba, Peru, Uruguai, Venezuela, Portugal, Chipre, Georgia, Ucrânia, Vaticano, Kuwait, Líbano, Síria, Turquia, Angola, Egito, Líbia, Senegal, Zimbabué, etc.

3) Grupo Vermelho: visitantes de 4 países/regiões ainda estarão sujeitos a testes de COVID-19 e isolamento. Países/regiões que fazem parte do "grupo vermelho": Paquistão, Fiji, Albânia e Serra Leoa.

Independente do país/região de partida e do grupo de cores que está listado, os passageiros que chegarem ao Japão com altas temperaturas, detectadas nos aeroportos do país, deverão passar por testes e auto-quarentena em acomodações apropriadas.

Além dos cinco principais aeroportos internacionais do Japão (Narita, Haneda, Kansai, Chubu Centrair e Osaka-Itami) que voltaram a aceitar a chegada de turistas estrangeiros, o novo aeroporto de Chitose (Hokkaido) e o aeroporto de Naha (Okinawa) deverão reabrir para voos internacionais este mês (junho de 2022).

Para maiores informações, consulte o site do Ministério das Relações Exteriores do Japão (em inglês), clicando no link ao lado: https://www.mofa.go.jp/ca/fna/page4e_001053.html


Fontes: NHK News / Ministério das Relações Exteriores do Japão / Wikipédia.


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quarta-feira, 25 de maio de 2022

Mais dias sem trabalho no Japão.

Lockdown de Xangai continua dando dor de cabeça para a Toyota.


Nagoya - Nesta terça-feira, 24 de maio, a Toyota Motors anunciou que continuará com suas linhas de produção paralisadas por mais tempo no Japão. A montadora continua tendo dificuldades na importação de peças automotivas, vindas da China, devido ao bloqueio no combate ao coronavírus na cidade de Xangai.

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Lockdown de Xangai continua dando dor de cabeça para a Toyota.
Lockdown na cidade chinesa de Xangai continua dando transtornos no fornecimento de peças para as montadoras de veículos no Japão. Foto: NHK News.

A Toyota informou que suas 16 linhas de montagem, em 10 fábricas no Japão, poderão ficar offline por até cinco dias, entre 25 de maio e 3 de junho.

No início deste mês, a montadora japonesa já havia ajustado seu cronograma de produção em algumas fábricas, por causa do lockdown em Xangai. Mesmo com mais dias parados, a Toyota continua mantendo sua meta de produção global inalterada, querendo atingir 9,7 milhões de veículos produzidos até março de 2023.

Executivos da Toyota afirmaram que a escassez de semicondutores e a pandemia da COVID-19 estão deixando a situação complicada para o futuro da empresa.

As outras montadoras japonesas, como a Honda e a Mitsubishi, também estão reduzindo a produção de veículos em algumas de suas fábricas, durante o mês de maio. Assim como a Toyota, as montadoras rivais também estão tendo dificuldades de obter peças de veículos vindas de Xangai.

Nikkey ON!: Coitado dos trabalhadores de empreiteiras que depende dos dias de trabalho nas fábricas para ganhar o seu sustento no Japão. Que essa política da "COVID Zero" na China acabe logo...


Fonte: NHK News.


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terça-feira, 17 de maio de 2022

Coronavírus na Coréia do Norte.

Com falta de suprimentos médicos no país, prováveis casos de COVID-19 aumentam entre os norte-coreanos.


Pyongyang -  A mídia estatal de notícias da Coréia do Norte informou nesta segunda-feira, 16 de maio, que o líder norte-coreano, Kim Jong Un, criticou fortemente seu gabinete de governo por não fornecer, adequadamente, medicamentos aos cidadãos de seu país. Desde semana passada, os casos suspeitos de coronavírus estão aumentando vertiginosamente entre a população norte-coreana.

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Com falta de suprimentos médicos no país, prováveis casos de COVID-19 aumentam entre os norte-coreanos.
O líder norte-coreano, Kim Jong Un, é fotografado durante uma reunião emergencial do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coréia do Norte, em 15 de maio. Foto: KCNA / Kyodo News.

Mais de 392.900 novos casos de "febre" foram confirmados durante um período de 24 horas, até o final da tarde de domingo (15 de maio), segundo a Agência Central de Notícias da Coréia do Norte (KCNA). Houve um aumento superior de 90.000 novos casos de "febre" em relação ao dia anterior, sábado. Nesse período, oito mortes foram confirmadas.

A Coréia do Norte já registrou mais de 1,21 milhão de casos de "febre" e um total de 50 mortes, desde que foi confirmado o primeiro caso de COVID-19 no país, ocorrido na última quinta-feira. Como o país se manteve isolado do resto do mundo, o coronavírus só se espalhou na população norte-coreana agora, depois de 2 anos do início global da pandemia.

Com o intuito de estabilizar o fornecimento de medicamentos na capital Pyongyang, o líder Kim Jong Un emitiu uma ordem, como presidente da Comissão Militar Central do partido, para trazer ajuda do campo médico militar do Exército Popular, segundo as notícias do país comunista.

Em Seul, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, expressou solidariedade com a Coréia do Norte, podendo fornecer suprimentos médicos e medicamentos necessários, incluindo vacinas contra COVID-19. Porém, o envio do material médico só vai ser possível se a Coréia do Norte quiser aceitar a ajuda do país vizinho, para conter o surto de coronavírus em andamento na sociedade norte-coreana.

Os kits de teste para COVID-19 e medicamentos, provavelmente, estão em falta na Coréia do Norte. As críticas públicas de Kim, ao seu gabinete de governo, podem ser um sinal de que o descontentamento popular deve crescer em meio ao aumento de infecções pelo coronavírus.

No domingo, a agência de notícias Yonhap, da Coréia do Sul, noticiou que a Coréia do Norte pediu à China suprimentos e equipamentos para o tratamento da COVID-19. Isso pode sinalizar esforços sérios dos norte-coreanos para obter medicamentos do exterior.

Durante uma reunião emergencial do Comitê Central do Partido dos Trabalhadores da Coréia, feita no domingo, o líder Kim Jong Un criticou fortemente o Gabinete e o setor de saúde pública de seu país. Segundo ele, ambos estão agindo de forma irresponsável de trabalho e incapacidade de organizar/executar as ordens, informou a KCNA.

Apesar de haver uma ordem de liberação imediata no fornecimento de medicamentos, vindos da reserva do estado norte-coreano, os remédios não foram fornecidos adequadamente aos hospitais e postos de saúde da Coréia do Norte. Com isso, o país demorou muito tempo para conter, inicialmente, a rápida transmissão do coronavírus na população. 

Nikkey ON!: Agora, o país, Coréia do Norte, tem que cruzar os dedos (e rezar...) para que a pandemia não termine em uma tragédia nacional.


Fonte: Kyodo News.


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quinta-feira, 12 de maio de 2022

Paralisação das montadoras japonesas.

Toyota decide interromper sua produção de veículos para  próxima semana.


Tóquio - Os constantes lockdowns na cidade de Xangai, na China, estão afetando seriamente a produção das fábricas chinesas e a exportação de peças para os quatro cantos do planeta. 

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Toyota decide interromper sua produção de veículos para  próxima semana.
A montadora Toyota anunciou que paralisará algumas de suas fábricas no Japão, para o próximo dia 16 de maio. A falta de semicondutores continua trazendo problemas na produção de veículos no país. Foto: NHK News.  

O problema da COVID-19 na China está preocupando os negócios e a produção fabril no Japão, devido à falta de perspectivas na normalização da vida em Xangai. Já faz alguns meses que algumas empresas japonesas estão tendo dificuldades na obtenção de peças para sua cadeia produtiva, vindas principalmente de fornecedores chineses.

Para próxima segunda-feira (16 de maio), a montadora Toyota anunciou que suas 14 linhas de montagem de veículos, em oito fábricas do Japão, terão as produções paralisadas. A medida tomada pela Toyota durará por 6 dias e, provavelmente, terá folga forçada para os empregados.

A Toyota está calculando que sua produção global de automóveis, para o mês de maio, alcançará 700.000 unidades, aproximadamente. Os novos números representam uma queda de 130.000 unidades, em relação à projeção anterior.  A escassez dos semicondutores é o principal problema na queda geral da produção de veículos.

A diretoria da Toyota diz que ainda é difícil prever a situação da empresa para o futuro. Entretanto, a montadora promete fazer o possível para entregar os veículos, aos clientes, num curto espaço de tempo.

Outras montadoras japonesas, como Honda, Mazda e Mitsubishi, também anunciaram que irão interromper temporariamente a produção de automóveis em suas fábricas. Além disso, outras medidas estão sendo tomadas pelas fabricantes, para lidar com a dificuldade de aquisição de peças.


Fonte: NHK News.


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sábado, 7 de maio de 2022

A indústria em tempos de pandemia.

Empresas japonesas enfrentam os desafios do bloqueio anti-coronavírus em Xangai.


Pequim - Devido ao rigoroso bloqueio contra a disseminação da COVID-19 em Xangai, quase dois terços das empresas japonesas, com fábricas na cidade, não podem retomar as suas operações tão cedo.

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Empresas japonesas enfrentam os desafios do bloqueio anti-coronavírus em Xangai.
Testagem de COVID-19 em Xangai. A cidade tenta conter o surto da doença, fazendo lockdown parcial e paralisando o comércio e fábricas instaladas na região. Foto: STR/AFP.

No final do mês de abril, o Shanghai Japanese Commerce & Industry Club entrevistou 54 empresas japonesas com fábricas na região de Xangai, muito afetada pelo lockdown obrigatório. Cerca de 60% das empresas japonesas responderam que não poderiam retomar a produção fabril ainda, nem mesmo com a limitação do tempo de trabalho.

Quase um terço das fábricas estavam só com 30% da planta em operação ou bem abaixo dos níveis normais de produção.

Muitas das empresas japonesas apontaram que há problemas de logística e mão de obra, causados pelo lockdown obrigatório do governo chinês. Antes que normalize as operações fabris em Xangai, os dois problemas apontados precisariam ser resolvidos antecipadamente, para não provocar gargalos durante todo o processo.

Um dos problemas logísticos enfrentados é o aumento dos custos de transporte na região de Xangai. A causa desse problema é a grave escassez de motoristas de caminhão na cidade, onde muitos desses caminhoneiros estão sendo obrigados a ficar em casa durante o lockdown obrigatório.

Em relação à mão de obra, muitos trabalhadores não podem comparecer ao trabalho nas fábricas, por causa das restrições de circulação de pessoas em Xangai. Nem todas as fábricas na China possuem dormitórios para empregados em suas instalações.

As autoridades de Xangai listaram mais de 1.800 empresas, entre chinesas e estrangeiras, que devem ter prioridade na reabertura das operações, quando as restrições do coronavírus terminarem. 

Depois dos recordes de infecções em abril, os números de casos de COVID-19 em Xangai diminuíram nos últimos dias. Na última quinta-feira, 4 de maio, a metrópole chinesa registrou 263 novos casos de coronavírus, com uma média de 1.478 novos casos em 7 dias.


Fontes: NHK News / JHU CSSE COVID-19 Data.


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sexta-feira, 6 de maio de 2022

Golden Week quase no fim.

Turistas começam a voltar para casa, nos últimos dias do Golden Week.


Tóquio - Muitas pessoas, em todo o Japão, estão aproveitando os períodos de sol e calor no feriado prolongado do Golden Week. Este é o primeiro período de férias no país onde os turistas puderam curtir suas viagens, sem se preocupar com as restrições no combate ao coronavírus.

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Turistas começam a voltar para casa, nos últimos dias do Golden Week.
Nesta quinta-feira, 5 de maio, as ruas de Asakusa estavam lotadas de turistas durante o feriado prolongado do Golden Week. Foto: NHK News.

Nesta quinta-feira, 5 de maio, algumas pessoas já estão encerrando suas visitas, em casa de parentes e amigos, e começaram a retornar para casa. Muitos estão fazendo suas viagens de trem-bala. As autoridades ferroviárias do Japão registraram grandes multidões nas principais estações de trem do país.

As companhias aéreas informaram que os voos domésticos, para Tóquio e Osaka, estão praticamente lotados com o fim da semana se aproximando.

Na região de Tóquio, o tradicional bairro turístico de Asakusa esteve lotado de pessoas nesta quinta-feira. Em algumas áreas do bairro, as ruas estavam tão cheias de turistas que muita gente sentia dificuldade de se locomover.  Alguns donos de lojas de Asakusa disseram que estão ansiosos para ver o retorno dos turistas estrangeiros no Japão.

Autoridades do governo metropolitano de Tóquio informaram que a capital do país registrou mais de 2.300 novos casos de COVID-19 na quinta-feira. 

Os números diários na metrópole ficaram abaixo de 3.000 novos casos de coronavírus. Uma redução se comparado com os dados da semana passada. 

É o vigésimo quarto dia consecutivo que a cidade de Tóquio relata a queda no número de casos do vírus. Em todo o Japão, foram mais de 20.000 novos casos de COVID-19 registrados neste dia 5 de maio.


Fonte: NHK News.


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