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quinta-feira, 27 de fevereiro de 2025

Província de Iwate em chamas.


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Incêndios florestais se espalham no município de Ofunato, em Tohoku.


Morioka - Desde quarta-feira, 26 de fevereiro, que a cidade de Ofunato, província de Iwate, tem vivido um pesadelo. Grandes incêndios têm se espalhado pelas florestas da região, provocando a evacuação de vários moradores. Até agora, cerca de 84 imóveis foram danificados pelo fogo e uma pessoa morreu.

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Incêndios florestais se espalham no município de Ofunato, em Tohoku.
Desde quarta-feira, 26 de fevereiro, incêndios fora de controle estão se espalhando pelas florestas da cidade de Ofunato, província de Iwate. Cerca de 2.100 pessoas receberam ordem de evacuação, pois o fogo já tinha atingido alguns imóveis próximos da mata. Foto: NHK News.

A polícia local informou que os incêndios começaram na tarde de quarta-feira, se espalhando rapidamente pela mata da cidade. Alguns distritos foram atingidos pelo fogo, como Attari (em Akasakicho); Koji e Tahama (em Sanrikucho Ryori).

Até as 17 horas de quarta-feira, as chamas já teriam queimado um área de mais de 600 hectares.

As autoridades de Ofunato emitiram uma ordem de evacuação para 2.060 pessoas em 850 domicílios de todas as áreas de Sanrikucho Ryori; e 54 pessoas em 23 domicílios do distrito de Attari.

A prefeitura de Ofunato comunicou que, até as 22 horas de quarta-feira, 584 pessoas se abrigaram em centros de evacuação criados especialmente pela cidade, para acolher as vítimas do incêndio. 

Uma mulher de 82 anos, moradora do distrito de Koji, disse que abandonou sua casa por volta das 14 horas de quarta-feira. Ela percebeu que algo estranho acontecia, ao notar que a grama de um campo próximo estava pegando fogo. Ela fugiu do local com tudo aquilo que conseguiu colocar em sua mochila. De longe, ela viu a fumaça cobrindo sua casa e percebeu que teria morrido se tivesse ficado lá.

Uma outra mulher de 67 anos, moradora do distrito de Ishihama, disse que parecia um pequeno incêndio no início. No entanto, ela foi obrigada a fugir quando viu as chamas do lado de fora de sua casa. De quarta para quinta-feira, ela não conseguiu dormir e estava muito assustada.

A polícia e os bombeiros estão verificando se há pessoas feridas ou pessoas que permaneceram no local dos incêndios.

Os esforços de combate a incêndios estão em andamento nas proximidades das áreas residenciais. Helicópteros das Forças de Autodefesa começaram a lançar água no ar, nas áreas com focos de incêndio, nesta quinta-feira.

A polícia está restringindo o trânsito nas áreas dos incêndios florestais, para manter as pessoas afastadas do perigo.

Alertas de ar seco estão sendo emitidos para a costa sul da província de Iwate desde 18 de fevereiro.

No dia 19 de fevereiro, um incêndio florestal ocorreu nas proximidades do distrito de Tahama, em Ofunato. Os bombeiros anunciaram na terça-feira, 25 de fevereiro, que o incêndio havia sido controlado.


Fonte: NHK News.


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sexta-feira, 19 de janeiro de 2024

Turistas deixam de visitar Ishikawa.

Indústria do turismo fica severamente prejudicada pelo terremoto na Península de Noto.


Tóquio - Uma autoridade de turismo do Japão informou esta semana que grande terremoto na província de Ishikawa prejudicou gravemente a indústria de viagens da região.

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Indústria do turismo fica severamente prejudicada pelo terremoto na Península de Noto.
Segundo o comissário da Agência de Turismo do Japão, o turismo ficou seriamente prejudicada pelo terremoto na Península de Noto, ocorrido em 1 de janeiro. Foto: NHK News.

"Muitos hotéis e atrações turísticas de Ishikawa não voltaram a funcionar desde do dia do desastre, ocorrido em 1 de janeiro", disse Ichiro Takahashi, comissário da Agência de Turismo do Japão, aos repórteres na quarta-feira, 17 de janeiro.

Takahashi acrescentou que alguns empresários reabriram seus negócios (no caso hotéis e pousadas) para o turismo após o terremoto, mas muitos turistas estão cancelando as reservas.

"As lições dos desastres naturais anteriores mostram que o caminho para a recuperação do turismo, na Península de Noto, incluirá a restauração de instalações e a manutenção de empregos. Também é importante fornecer dados precisos sobre a região, combatendo rumores infundados e desinformação", explicou Takahashi.

"O número total de turistas estrangeiros, que visitam o Japão, não foi muito afetado pelo desastre. No entanto, houve cancelamentos de reservas por parte de visitantes da Ásia", informou Takahashi. 

A respeito dos desabrigados, o comissário disse que a Agência de Turismo do Japão continuará a ajudar as autoridades locais de Ishikawa, no caso de evacuação secundária. Isso significa que os evacuados poderão ser transferidos para hotéis e pousadas, fora das áreas atingidas pelo terremoto, oferecendo-lhes melhores condições de vida.


Fonte: NHK News.


quarta-feira, 17 de janeiro de 2024

Mais terremotos em Ishikawa.

Fortes terremotos poderão atingir a Península de Noto nas próximas semanas.


Tóquio - A Agência Meteorológica do Japão (JMA) anunciou no dia 15 de janeiro que as atividades sísmicas continuam abalando a região central da Península de Noto. 

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Fortes terremotos poderão atingir a Península de Noto nas próximas semanas.
Policiais procuram por pessoas desaparecidas na cidade de Suzu, província de Ishikawa, em 15 de janeiro de 2024. Foto: The Mainichi.

Mesmo duas semanas após o forte terremoto do dia 1 de janeiro, os residentes deverão tomar cuidado com tremores superiores a 5 pontos da escala sísmica japonesa, durante as próximas 2 a três semanas.

A JMA também alertou os residentes da província de Ishikawa sobre um possível tsunami, no case de um grande terremoto no fundo do mar.

As atividades sísmicas na Península de Noto estão ativas desde 2020. Depois do grande terremoto do Ano Novo, especialistas da JMA observaram tremores numa área mais ampla da Península de Noto. Entre 1 de janeiro e 15 de janeiro (até as 17 horas), terremotos de magnitude 1, ou superior, foram observados 1.405 vezes.

Nas áreas onde os tremores foram mais fortes, há um risco maior de desabamento de casas e desmoronamento de terra. A JMA apela aos residentes da península para que tenham cuidado com os tremores de terra, chuvas e nevascas. As pessoas também devem evitar áreas perigosas, ao menos que a entrada nessas áreas seja realmente necessário.


Fonte: The Mainichi.


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sábado, 13 de janeiro de 2024

Doenças após o terremoto.

Preocupações aumentam em Ishikawa, à medida que as doenças infecciosas se espalham.


Tóquio - Desde o grande terremoto que atingiu a Península de Noto no dia 1 de janeiro, cerca de 215 pessoas já morreram por causa do desastre. Acredita-se que 14 pessoas que foram evacuadas, para locais seguros, morreram por outras causas relacionadas ao terremoto.

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Preocupações aumentam em Ishikawa, à medida que as doenças infecciosas se espalham.
Após o terremoto de 1 de janeiro, o governo de Ishikawa anda preocupada com as más condições sanitárias dos abrigos improvisados para os desabrigados do desastre. As doenças infecciosas estão aparecendo nesses locais, gerando preocupações futuras nos hospitais da província. Foto: NHK News.

Especialistas em medicina alertam sobre as mortes pós-terremoto, que pode aumentar devido às más condições sanitárias nos abrigos improvisados.

Mais de 22 mil cidadãos das áreas atingidas pelo desastre estão vivendo em cerca de 380 abrigos municipais, incluindo ginásios escolares.

Abrigos na cidade de Shika foram atingidos por surtos de COVID-19 e gripe. Para evitar novas infecções, autoridades municipais decidiram reunir pacientes com doenças infecciosas, em uma única instalação. Duas enfermeiras ficam de plantão durante 24 horas por dia.

Em um hospital na cidade de Wajima, cerca de 10 pessoas por dia estão dando entrada na instituição com algum tipo de doença infecciosa. O hospital tem mais de 100 leitos disponíveis, mas os médicos temem que uma super lotação de doentes ocorra dentro de uma semana.

Kuniyuki Kawasaki, do Hospital Municipal de Wajima, disse: "Os abrigos públicos parecem estar enfrentando infecções em grupo. Os sintomas dos pacientes já aparecem piores antes de chegarem aqui. Isso está colocando uma pressão significativa em nosso trabalho médico."

Alguns lares de idosos, na província de Ishikawa, carecem de água e energia elétrica. Em uma dessas instalações, cerca de 27 idosos foram obrigados a permanecerem nos corredores, depois que o terremoto danificou parte do edifício. Sabendo disso, autoridades locais providenciaram a transferência dos idosos para outras instalações em áreas não afetadas pelo desastre.

Mais de 10 dias após o terremoto e tsunami, pelo menos 1.900 pessoas ainda estão isoladas, devido às estradas e ferrovias danificadas. Os trabalhos de recuperação foram prejudicados pela neve, chuva e tremores secundários na Península de Noto. As estradas da província de Ishikawa estão bloqueadas em mais de 80 locais.

A construção de habitações temporárias já foi iniciada. Pessoas que perderam suas casas poderão se mudar para essas moradias a partir de fevereiro. Os desabrigados poderão ficar nesse local até dois anos sem pagar aluguel.

Alguns estudantes do ensino médio, das áreas destruídas pelo terremoto, precisaram viajar para a cidade de Kanazawa. Eles irão fazer os exames padronizados de admissão à universidade, que ocorrem neste fim de semana. Estudantes das regiões do terremoto que não puderem fazer os exames  de admissão neste sábado, 13 de janeiro, terão a oportunidade de fazer as provas duas semanas depois. 


Fonte: NHK News.


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quarta-feira, 10 de janeiro de 2024

Mais informações sobre Ishikawa.

Número de mortos passa de 200 pessoas e muitos ainda continuam desaparecidos.


Tóquio - Autoridades da província de Ishikawa informaram hoje, 9 de janeiro, que o número de vítimas fatais no terremoto do dia primeiro atingiu 202 mortos. Além disso, mais de 100 pessoas continuam desaparecidas e dezena de milhares de pessoas ainda estão passando dificuldades.

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Número de mortos passa de 200 pessoas e muitos ainda continuam desaparecidos.
Nesta terça-feira, 9 de janeiro, autoridades informaram que o número de mortos passou de 200 pessoas na Península de Noto, após o terremoto do dia 1 de janeiro. Mais de 100 pessoas continuam desaparecidas. Foto: NHK News.

Nesta terça-feira, a polícia iniciou uma busca intensiva por desaparecidos na cidade de Wajima, perto do epicentro do terremoto. No centro dessa cidade, um grande incêndio destruiu mais de 200 edifícios, numa área de 48 mil metros quadrados. O governo de Ishikawa afirma que mais de 3.000 pessoas permanecem isoladas na Península de Noto. 

Kanako Yamashita, uma voluntária na cidade de Wajima, disse que as pessoas evacuadas não têm água potável suficiente nos abrigos. Ela também disse que as pessoas estão fervendo a água de nascentes para beber e coletando a água de rios, para ser usada como líquido de descarga em vasos sanitários.

Estradas danificadas e intransitáveis forçaram as organizações de ajuda humanitária a serem criativos. Uma associação de empresas de drones colocou seus aparelhos para trabalhar, entregando remédios às pessoas isoladas no distrito de Wajima. A associação planeja continuar usando os drones para ajudar as vítimas do terremoto.

Na região portuária da província de Ishikawa, mais de 120 barcos de pesca viraram ou afundaram com a força do tsunami. Mais de 70% dos portos pesqueiros foram danificados na costa litorânea da região. Talvez, a catástrofe poderá ter um impacto duradouro na indústria pesqueira de Ishikawa.

A Agência Meteorológica do Japão continua alertando a população local sobre possíveis terremotos, com intensidade superior a cinco ou mais, na escala sísmica japonesa, para este e o próximo mês.


Fonte: NHK News.


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segunda-feira, 8 de janeiro de 2024

Vida embaixo dos escombros.

Idosa é resgatada 5 dias depois do terremoto de Ishikawa.


Tóquio - A polícia de Ishikawa informou que uma mulher de 90 anos foi resgatada com vida sob escombros, cerca de 124 horas depois do terremoto atingir a Península de Noto, na segunda-feira. 

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Idosa é resgatada 5 dias depois do terremoto de Ishikawa.
Idosa é resgatada com vida após mais de 120 horas presa nos escombros de sua casa, destruída pelo terremoto de Ishikawa. Foto: NHK News.

A idosa foi encontrada no sábado, dentro de sua casa destruída pelo terremoto, na cidade de Suzu. A mulher foi levada rapidamente para um hospital. Ela recebeu tratamento e consegue conversar normalmente com as pessoas.

Caso como da idosa é considerado um milagre. Especialistas afirmam que as chances de sobreviver a um desastre diminuem substancialmente após as primeiras 72 horas.

As operações de resgate continuam, em meio ao clima frio e chuvoso na Península de Noto. Autoridades locais dizem que 128 pessoas morreram por causa do terremoto em Ishikawa. Mais de 200 pessoas continuam desaparecidas.

Os bombeiros têm intensificado as buscas por sobreviventes na cidade de Suzu. Aparentemente, os grupos de resgate estão usando uma lista do governo de residentes que ainda estão desaparecidos.

A situação é grave numa instituição para idosos que abriga 100 pessoas. O segundo andar da instituição foi severamente danificada pelo terremoto. Os idosos foram obrigados a viver em espaços limitados, amontoados em outros cômodos do prédio. Além disso, a instituição teve que recorrer ao uso da água da chuva armazenada, para usá-la como água de descarga nos vasos sanitários.

Um helicóptero das Forças de Autodefesa está sendo utilizado para operações de resgate em áreas isoladas. Na cidade de Wajima, os moradores ficaram presos na região, depois que o terremoto danificou as estradas de acesso.

Autoridades de Ishikawa receberam ligações de pessoas em comunidades locais isoladas. Os moradores presos nessas regiões afirmaram que seus alimentos, e outros suprimentos, estão acabando.

Mais de 30 mil pessoas na província de Ishikawa estão abrigadas em alojamentos improvisados. Tempo extremamente frio e neve estão previstos para domingo e segunda-feira, nas áreas atingidas pelo terremoto.


Fonte: NHK News.


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domingo, 7 de janeiro de 2024

Sem água, sem eletricidade.

Terremoto no Japão deixou milhares de famílias sem água encanada e sem energia elétrica.


Tóquio - O Ministério da Saúde do Japão informou que mais de 72 mil famílias estavam sem água encanada até as 7 horas da manhã deste sábado, 6 de janeiro, nas três províncias mais afetadas pelo terremoto de segunda-feira: Ishikawa, Toyama e Niigata.

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Terremoto no Japão deixou milhares de famílias sem água encanada e sem energia elétrica.
Uma casa destruída pelo terremoto na província de Ishikawa. Milhares moradores das regiões afetadas pelo forte tremor de terra estão sem água encanada e sem eletricidade, desde do dia 1 de janeiro. Foto: NHK News.

Cerca de 66.400 domicílios da província de Ishikawa (em sete cidades e sete vilas) estavam sem água encanada. Na província de Toyama, cerca de 5.640 domicílios (em duas cidades) estavam sem o fornecimento de água potável e cerca de 150 domicílios da província de Niigata (em duas cidades) também apresentavam o mesmo problema. 

O Ministério da Indústria do Japão afirmou que o terremoto danificou equipamentos de distribuição de eletricidade, deixando cerca de 23.900 residências na província de Ishikawa sem energia elétrica até as 6h30 deste sábado.


Fonte: NHK News.


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sábado, 6 de janeiro de 2024

À procura de sobreviventes.

Os esforços de resgate continuam, nas áreas atingidas pelo terremoto da península de Noto.


Tóquio - As equipes de resgate continuam trabalhando, intensamente, nas áreas devastadas pelo terremoto na província de Ishikawa, ocorrido em 1 de janeiro. As autoridades do governo confirmaram 94 mortes até agora. Mais de 200 pessoas estão desaparecidas.

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Os esforços de resgate continuam, nas áreas atingidas pelo terremoto da península de Noto.
Muitas áreas na província de Ishikawa continuam com problemas de recebimento de ajuda humanitária. Os esforços de resgate continuam intensamente nas regiões afetadas pelo terremoto. Foto: NHK News.

Muitas estradas que cortam a península de Noto permanecem intransitáveis, dificultando o acesso de ajuda aos sobreviventes. O governo central está analisando o envio de ajuda humanitária através de barcos, para as áreas isoladas na costa litorânea. As Forças de Autodefesa têm avaliado a situação das estradas que sofreram deslizamentos de terra, para efetuar a ajuda através de caminhadas em regiões de difícil acesso.

O governo da província de Ishikawa criou uma instalação para o transporte de suprimentos de socorro, vindos de várias partes do Japão. Esses itens de ajuda que chegam são carregados em veículos grandes e levados para as áreas afetadas pelo terremoto.

Cerca de 32 mil pessoas estão nos centros de evacuação da província. O governo local afirma que cerca de 66 mil famílias ainda estão sem água encanada.

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, abordou a situação delicada dentro dos centros de evacuação.

"A deterioração das situações sanitárias é perceptível. Por favor, faça de tudo para melhorar as condições de higiene nos centros de evacuação, para ajudar os evacuados a permanecerem saudáveis. Por favor, tente evitar doenças e mortes relacionadas ao desastre", apelou Kishida aos grupos que ajudam os sobreviventes.

A Agência Meteorológica do Japão está alertando as pessoas das regiões afetadas para ficarem em alerta. Mais atividades sísmicas irão acontecer nos próximos dias, podendo ocorrer deslizamentos de terra e desabamento de  casas.

O secretário de imprensa do Departamento de Defesa dos EUA informou, aos repórteres, que os americanos continuam em estreita comunicação com o Japão. Ele disse que os Estados Unidos estão prontos para ajudar a população da península de Noto.


Fonte: NHK News.


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quinta-feira, 4 de janeiro de 2024

Corrida contra o tempo.

Operações de resgate se esforçam para salvar vítimas do terremoto.


Tóquio - Até esta quarta-feira, 3 de janeiro, mais de 70 pessoas foram confirmadas como mortas no devastador terremoto de Ishikawa, ocorrido na segunda-feira. 

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Operações de resgate se esforçam para salvar vítimas do terremoto.
Desde segunda-feira, quando ocorreu o forte terremoto de Ishikawa, equipes de resgate têm se esforçado para salvar possíveis vítimas, que continuam desaparecidas sob escombros de casas. Foto: NHK News.

As operações de resgate estão em andamento na província de Ishikawa. Teme-se que muitas pessoas ainda estejam presas sob os escombros de casas e expostas ao frio do inverno. A previsão do tempo informou que haverá chuva na noite desta quarta-feira.

Um sobrevivente do terremoto disse: "Perdi minhas duas filhas quando a minha casa desabou. Uma viga do telhado desabou sobre a mesa onde minha família estava comemorando o Ano Novo. Minhas filhas foram esmagadas debaixo da mesa. Eu não conseguia parar de chorar. Quem poderia imaginar que isso poderia acontecer?"

O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, informou que as equipes de resgate estão correndo contra o tempo para salvar vidas. Mais de 40 horas se passaram desde que ocorreu o terremoto. É uma luta para resgatar os sobreviventes dos desabamentos. Este é um momento crucial."

Kishida acrescentou: "Aumentamos o número de convocados das Forças de Autodefesa de 1.000 para 2.000 funcionários. Mas isso não é tudo. Mais de 2.000 bombeiros e mais de 700 policiais de todo país estão trabalhando juntos nas áreas afetadas pelo terremoto. Mais cães de resgate foram solicitados também. Está sendo providenciado uma rápida reabertura de estradas danificadas pelo tremor, além de água potável, cobertores e outras necessidades."


Fonte: NHK News.


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quinta-feira, 27 de janeiro de 2022

Segundo dia consecutivo de alta.

Japão registra mais de 70.000 casos de COVID-19 em um único dia.


Tóquio - As autoridades de saúde do Japão relataram nesta quarta-feira, 26 de janeiro, um número recorde de casos de coronavírus pelo segundo dia consecutivo. Mais de 70.000 casos de infecções, em um único dia, foram registrados pela primeira vez no país. Cerca de 470 pessoas estão internadas em estado grave em todo Japão.

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Japão registra mais de 70.000 casos de COVID-19 em um único dia.
Na quarta-feira, 26 de janeiro, o Japão registrou um número recorde de novos casos de coronavírus. Foto: NHK News.


Mais de dois terços das 47 províncias japonesas registraram recordes de infecções diárias. Os novos casos de COVID-19, na região metropolitana de Tóquio, quase dobraram em relação aos dados da quarta-feira da semana passada.

O aumento de casos fez o governo japonês expandir as restrições para "quase-emergenciais" em várias províncias. Para tentar frear a propagação da COVID-19 no país, mais de 18 províncias entrarão em estado quase-emergencial nesta quinta-feira, 27 de janeiro. As restrições devem durar até o dia 20 de fevereiro.

Durante essa fase emergencial, bares e restaurantes terão que encerrar o expediente mais cedo e não poderão vender bebidas alcoólicas aos clientes.

Quase 43% dos leitos hospitalares para pacientes com coronavírus estão ocupados em Tóquio. O governo metropolitano estabeleceu um limite de até 50%  de leitos ocupados nos hospitais, antes de solicitar um novo estado de emergência na capital.

O governo japonês está correndo para o lançamento das doses de reforço, principalmente, a terceira dose destinada para médicos e idosos.

Cerca de 14,7 milhões de pessoas são elegíveis para uma dose de reforço até o final de janeiro. Até agora, apenas 20% dessas pessoas tomaram a terceira vacina.

Alguns governos locais do país estão relatando que a maioria das pessoas preferem a vacina da Pfizer à vacina da Moderna. Um exemplo: na cidade de Tomisato, província de Chiba, cerca de 2.000 moradores fizeram reservas de vacina de reforço na semana passada. Aproximadamente 90% dessas pessoas decidiram que irão tomar a vacina da Pfizer.

As autoridades municipais temem que a maior preferência pela vacina da Pfizer possa atrasar o cronograma de inoculação no Japão. É preocupante a situação porque os municípios estão recebendo a mesma quantidade de cada vacina, vinda do governo central, para a vacinação da população.


Fonte: NHK News.


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quarta-feira, 26 de janeiro de 2022

Medidas para conter a COVID-19.

Governo autoriza restrições para outras províncias do Japão.


Tóquio - O governo do Japão aprovou nesta terça-feira, 25 de janeiro, a expansão das medidas quase-emergenciais para outras províncias, na tentativa de reduzir a propagação do coronavírus no país. Devido a uma pressão cada vez maior de infecções provocadas pela variante ômicron, as medidas do governo também ajudam a evitar um aumento de pessoas em hospitais do Japão.

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Governo autoriza restrições para outras províncias do Japão.
Expansão das medidas quase-emergenciais para outras 18 províncias do Japão. Foto: NHK News.

As restrições entrarão em vigor a partir do dia 27 de janeiro, para outras 18 províncias japonesas. O término das restrições será no dia 20 de fevereiro. As medidas quase-emergenciais já estão em vigor nas províncias de Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima, com a intenção de estender a data de término das 3 localidades para até o dia 20 de fevereiro.

Das 47 províncias japonesas, 34 delas enfrentam restrições anti-coronavírus mais rigídas. As 18 províncias incluídas nas medidas quase-emergenciais desta semana são: Hokkaido, Aomori, Yamagata, Fukushima, Ibaraki, Tochigi, Ishikawa, Nagano, Shizuoka, Kyoto, Osaka, Hyogo, Shimane, Okayama, Fukuoka, Saga, Oita e Kagoshima.

O Ministro de Estado do Gabinete responsável pelas medidas anti-coronavírus, Hitoshi Kikawada, explicou nesta terça-feira que as províncias tinham solicitado as medidas ao governo central para conter o aumento de casos da COVID-19 em suas áreas. Ele informou que o alerta para a situação de infecções e cuidados médicos foram considerados "nível 2" (nível moderado de infecções). A cada dia que passa, a contagem de novos casos do vírus está aumentando rapidamente. Se a propagação de infecções no Japão continuar nesse ritmo, a saúde pública do país poderá enfrentar sérios problemas daqui alguns dias.

Kikawada disse também que muitas pessoas ainda continuam testando positivo nas províncias de Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima. Há preocupações de que as instituições médicas dessas regiões fiquem ainda mais sobrecarregadas, dependendo da situação futura das infecções por COVID-19.

O governo japonês confirmou mais de 60.000 novos casos de coronavírus no país nesta terça-feira. O número é recorde no Japão. Um total de 444 pessoas estão em estado grave, cinco casos a mais do que na segunda-feira.


Fonte: NHK News.


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segunda-feira, 24 de janeiro de 2022

Mais casos, menos testes.

Aumento de infecções por COVID-19 no Japão faz os testes de antígeno se esgotarem.


Tóquio - As infecções diárias de coronavírus no Japão superaram 50.000 casos pelo segundo dia consecutivo no domingo, 23 de janeiro. O aumento de casos em escolas e locais de trabalho está levando o povo a procurar por testes de COVID-19 em clínicas médicas.

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Aumento de infecções por COVID-19 no Japão faz os testes de antígeno se esgotarem.
Tsuyoshi Tamura, chefe de uma clínica médica em Tóquio, alerta para que as pessoas só procurem um médico quando elas apresentarem os primeiros sintomas da COVID-19. Foto: NHK. 

Em uma clínica de Tóquio, todas as vagas para testes de coronavírus foram preenchidas em apenas meia hora, após o início do atendimento ao público neste domingo. Em outro lugar na metrópole, um centro de saúde pública está tão sobrecarregado de trabalho que parou de rastrear os contatos próximos de pessoas que testaram positivo para a COVID-19.

A escassez de kits de testes está provocando um sério problema nas instituições de saúde do país. 

Uma clínica médica informou que ficará sem kits preliminares de teste de antígeno em duas semanas. O mesmo local até desistiu de iniciar a vacinação com as doses de reforço no próximo mês. O chefe da clínica, Tsuyoshi Tamura, disse que seria útil se as pessoas abstivessem de fazer o teste, desde que elas não apresentassem os sintomas do vírus ainda. Isso também serve para as pessoas que estiveram em contato com aqueles que testaram positivo ao coronavírus e continuam se sentindo bem. O doutor Tamura avisou que as pessoas só devem procurar as instituições médicas quando apresentarem os primeiros sintomas.

No domingo, Tóquio registrou mais de 9.400 novos casos de COVID-19. A contagem diária é mais que o dobro do número de casos de uma semana atrás.

Na próxima semana, Tóquio irá abrir uma instalação para acomodar e isolar pessoas infectadas sem sintomas, protegendo e evitando passar o vírus para os membros da família. A unidade terá 350 leitos para os infectados e também contará com cabines para teletrabalho.

A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, visitou a instalação antes de sua inauguração, marcada para terça-feira, 25 de janeiro.

"Montamos esta instalação para pessoas infectadas que não apresentam sintomas. Esperamos que o local seja usado de forma eficaz", disse Koike.

Os casos de coronavírus continuam a se espalhar continuamente pelo Japão. Agora, medidas intensivas contra a infecção estão vigorando em 16 províncias.

Outras províncias (Osaka, Hyogo, Kyoto, Shizuoka, Hokkaido, Fukuoka, Saga e Oita) também solicitaram que o governo central as colocassem em estado de quase-emergência no combate à COVID-19.


Fonte: NHK News.


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quinta-feira, 20 de janeiro de 2022

Aumento das restrições no Japão.

No combate ao coronavírus, mais treze províncias japonesas entrarão em estado de quase-emergência.


Tóquio - Na quarta-feira, 19 de janeiro, um painel formado por especialistas do governo do Japão aprovou a expansão do estado de quase-emergência para mais 13 províncias japonesas, incluindo Tóquio. Devido ao grande aumento de casos de COVID-19 no país, o novo plano de restrições entrará em vigor a partir desta sexta-feira, 21 de janeiro, e está programado para terminar no dia 13 de fevereiro.

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No combate ao coronavírus, mais treze províncias japonesas entrarão em estado de quase-emergência.
Expansão do estado de quase-emergência para mais 13 províncias japonesas (em amarelo), a partir desta sexta feira, 21 de janeiro. Foto: NHK.

O ministro responsável pelas medidas no combate ao coronavírus, Daishiro Yamagiwa, participou de uma reunião na manhã desta quarta-feira, onde as províncias, com muitos casos de infecções, pediram que a declaração de novas medidas de controle fossem implementadas pelo governo. Segundo a reportagem, os governadores das províncias têm o poder de reforçar as medidas anti-infecções sob a declaração do governo central.

As 13 províncias que entrarão no estado de quase-emergência são: Tóquio, Saitama, Chiba, Kanagawa, Gunma, Niigata, Aichi, Gifu, Mie, Kagawa, Nagasaki, Kumamoto e Miyazaki.

Yamagiwa informou que as infecções estão aumentando rapidamente nas províncias citadas na lista. Ele acrescentou que a situação de infecção em cada uma das áreas, subiu para o nível 2, em uma escala de 0 a 4. A escala analisa as infecções em termos de pressão sobre os serviços médicos, no caso de aumento de pacientes. O ministro alertou que a situação precisa ser abordada adequadamente o mais breve possível, senão os sistemas locais de saúde poderão ficar sobrecarregados em um futuro próximo. Medidas para evitar a propagação de novas infecções precisam ser tomadas agora.

Na reunião, Yamagiwa também citou o programa que usa registros de vacinação da COVID-19 e provas de resultados negativos de testes para o vírus. Os dois casos citados pelo ministro acabam relaxando as restrições sociais no país. Ele informou ao painel que o governo planeja suspender o programa nas províncias em princípio, enquanto permite que cada governador decida o contrário. Isso ocorre porque existe a preocupação de que pessoas totalmente vacinadas ainda possam ser infectadas pelo coronavírus.

Depois que o painel aprovou o plano de restrições para as províncias, o governo o relatou à dieta para uma sessão de perguntas e respostas. Yamagiwa disse à dieta que é importante tomar medidas antivírus agora enquanto mantém as atividades sociais e econômicas funcionando no país. Segundo o ministro, o governo continuará permanecendo em alerta enquanto trabalha rapidamente para resolver as situações, em cooperação com governos locais e especialistas no assunto.

A partir desta sexta-feira, a expansão do estado de quase-emergência irá cobrir um total de 16 províncias do Japão. As medidas já estão em vigor nas províncias de Okinawa, Yamaguchi e Hiroshima, com o término da restrições programado para 31 de janeiro destas 3 regiões.


Fonte: NHK News.


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sexta-feira, 14 de janeiro de 2022

A saúde dos funcionários em risco.

Governadora de Tóquio pede que as empresas se preparem para escassez de mão de obra.


Tóquio - Com os casos de ômicron se espalhando rapidamente pelo Japão, a governadora de Tóquio, Yuriko Koike, está pedindo para que as empresas estejam preparadas para uma iminente crise de mão de obra.

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Governadora de Tóquio pede que as empresas se preparem para escassez de mão de obra.
Yuriko Koike, governadora de Tóquio, conversa por videoconferência com Kengo Sakurada, presidente da Keizai Doyukai, em 12 de janeiro. Foto: The Asahi Shimbun.

No dia 12 de janeiro, Koike solicitou aos representantes das organizações empresariais para que as empresas no Japão elaborassem planos de continuidade de negócios (BCPs). Ela prevê que cada empresa terá um desfalque de mais de 10% de funcionários (ausentes no trabalho), por causa da variante ômicron.

Koike também pediu para os representantes das organizações empresariais que incentivassem as empresas a revisar os seus planos BCPs (se estiverem com os planos prontos) para continuar operando mesmo sem um décimo de sua força de trabalho.

A governadora de Tóquio teve reuniões separadas, por videoconferência, com Kengo Sakurada (presidente da Keizai Doyukai - Associação Japonesa de Executivos Corporativos), Akio Mimura (presidente da Câmera de Comércio e Indústria do Japão) e Masakazu Tokura (presidente da Keidanren - Federação de Negócios do Japão).

"Os casos da variante ômicron estão se espalhando com uma velocidade sem precedentes no Japão. O que sustenta a sociedade pode se tornar muito instável. Nossa sociedade pode se tornar disfuncional", disse Koike durante as reuniões.

Em seguida, Koike pediu aos representantes que garantissem a revisão dos planos de continuidade feita pelas empresas. O plano deverá abranger a retenção do pessoal de apoio, substituindo cerca de 10% dos funcionários subitamente ausentes e garantindo que a empresa continue operando normalmente, mesmo com as faltas. A governadora também enfatizou que o teletrabalho é essencial nesta etapa da pandemia.

Muitas empresas que prestam serviços essenciais, como operadoras de trens e supermercados, já decidiram a forma como elas continuarão funcionando, na onda do ômicron, com uma parte dos seus funcionários fora de serviço.

A East Japan Railway Company (JR East) já determinou que usará funcionários do departamento de planejamento da empresa, caso algum maquinista de trem falte por causa do coronavírus. Essa decisão foi determinada porque o pessoal do departamento de planejamento já tem experiência como operador de trens ferroviários.

No final do ano passado, a empresa dos correios, Japan Post, revisou suas diretrizes sobre a prevenção de infecções por coronavírus entre seus funcionários. A revisão das diretrizes foi devida aos surtos de COVID-19 entre os funcionários do correio na cidade de Yokohama, província de Kanagawa, e entre funcionários da empresa na província de Nagasaki. Os casos de infecções na Japan Post forçaram a suspensão e atrasos nas entregas de correspondências durante o outono do ano passado.

Um funcionário da Japan Post disse o seguinte: "Se alguns funcionários da empresa forem infectados novamente pelo novo coronavírus, funcionários de outras filiais completarão a ausência dos que estão doentes, isso  dependendo das circunstâncias".

A Summit Inc., uma empresa que opera uma rede de supermercados na região de Tóquio, permite que o gerente de cada loja  decida se deve fechar ou solicitar uma equipe de suporte, no caso de um grande número de funcionários infectados pelo coronavírus.

No entanto, um funcionário de uma outra rede de supermercados informou que a substituição de pessoal, geralmente, não é uma boa opção: "Não há escolha a não ser fechar a loja, se muitos funcionários contraírem COVID-19. Os clientes irão evitar de fazer compras na loja por causa do surto de infecções no local".

A montadora Mazda Motor Corporation decidiu que menos de um terço de seus funcionários, excluindo os trabalhadores de linha nas fábricas, deverão continuar trabalhando no escritório da província de Hiroshima (mesmo com as medidas pré-emergenciais estabelecidas pelo governo de Hiroshima em 09 de janeiro).

A fabricante de componentes eletrônicos, Murata Manufacturing Company, notificou seus funcionários de suas novas contramedidas para a COVID-19, em 11 de janeiro. Na Murata, agora está proibindo os funcionários de fazer refeições com outras pessoas (as exceções são para membros da mesma família ou pessoas com quem moram juntas). A empresa também pediu a seus funcionários que evitassem viagens de negócios para as áreas sob medidas pré-emergenciais, impedindo possíveis infecções pelo coronavírus.


Fonte: The Asahi Shimbun.


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terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Dia da maioridade em Okinawa.

Alguns municípios de Okinawa realizam a cerimônia da maioridade em meio à pandemia.


Naha - Por causa da pandemia em curso, muitos municípios da província de Okinawa cancelaram ou adiaram as cerimônias da maioridade no último domingo, 9 de janeiro. Apenas algumas cidades da província decidiram realizar o evento, tomando medidas rígidas de controle ao coronavírus.

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Alguns municípios de Okinawa realizam a cerimônia da maioridade em meio à pandemia.
Uma moça vestida de quimono tem a sua temperatura verificada antes de participar da cerimônia da maioridade em Nakagusuku, província de Okinawa. Foto: Yomiuri Shimbun.

Na aldeia de Nakagusuku, cerca de 100 dos 270 jovens participaram da cerimônia da maioridade, de acordo com as autoridades locais. O comparecimento das moças e rapazes foi cerca de 20% menor do que a média dos últimos anos. No Japão, todo jovem que compleou ou completará 20 anos (entre abril de 2021 e final de março de 2022) é considerado "um novo adulto" do país.

Os jovens que foram à cerimônia em Nakagusuku tiveram suas temperaturas medidas na entrada da prefeitura por funcionários do município. Além disso, os novos adultos tiveram que usar máscaras de uso hospitalar, fornecidas pela prefeitura antes de entrar no salão da cerimônia. Dos jovens que vieram, apenas doze tiveram temperaturas igual ou acima de 37 graus. Por causa disso,  os doze jovens foram obrigados a fazer um teste de antígeno rapidamente, sendo liberados após o resultado dar negativo.

"A infecção da COVID-19 espalhou-se tão rapidamente em Okinawa que fiquei preocupada se a cerimônia realmente seria realizada. Ainda bem que o evento seguiu em frente e eu consegui reencontrar meus amigos aqui. Tudo isso foi graças aos esforços das pessoas de Nakagusuku", disse uma moça de 20 anos que estava tirando fotos com os amigos. Após a cerimônia, a mesma moça, uma estudante de escola profissionalizante, fez um teste de PCR com os atendentes do posto médico da prefeitura.

"Não podemos impedir a propagação de infecções do coronavírus, mas, se qualquer um de nós abaixar a guarda, os casos aumentam. Continuarei seguindo minuciosamente as medidas de controle da COVID-19, pois acho que é uma importante responsabilidade para todo novo adulto como eu", disse a moça. 

Alguns outros municípios de Okinawa realizaram as cerimônias da maioridade, certificando-se de que todos os jovens homenageados testaram negativo antes do evento começar. No entanto, 17 distritos da capital Naha que tinham planejado a cerimônia no domingo, acabaram cancelando ou adiando a celebração.

Na província de Yamaguchi, onde também as medidas pré-emergenciais contra a COVID-19 entraram em vigor, as cerimônias da maioridade foram adiadas nas cidades de Iwakuni e Waki.


Fonte: The Japan News.


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segunda-feira, 10 de janeiro de 2022

COVID-19 não dá trégua.

Okinawa e Tóquio são as províncias com mais casos de coronavírus no Japão.


Tóquio - Neste domingo, 9 de janeiro, o governo da província de Okinawa registrou 1.533 novos casos de COVID-19. Desse total, está incluso 429 novos casos do vírus que foram divulgados pelos militares americanos em suas bases dos EUA no território okinawano. O total de infecções de domingo corresponde a uma queda de 226 casos em relação ao último sábado, 8 de janeiro. 

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Okinawa e Tóquio são as províncias com mais casos de coronavírus no Japão.
Equipe médica atende pessoas em uma instalação de teste para COVID-19 na cidade de Naha, Okinawa. Foto: Kyodo.

Okinawa é uma das três províncias (junto com as províncias de Yamaguchi e Hiroshima) que impuseram medidas de quase emergência para conter o aumento de casos de coronavírus. Entre as datas de 9 de janeiro até 31 de janeiro, os estabelecimentos gastronômicos, das três províncias citadas, serão solicitadas a reduzir o horário de funcionamento e não poderão servir bebidas alcoólicas durante o período quase emergencial.

Em Tóquio, o governo metropolitano registrou 1.223 novos casos de COVID-19 neste domingo. De sábado para domingo, foi apenas 1 caso a menos de infecção. Comparado este domingo com o primeiro domingo do ano (2 de janeiro), houve um aumento de 1.139 casos. 

O número de pessoas hospitalizadas com sintomas graves de coronavírus em Tóquio corresponde a quatro pacientes, de acordo com as autoridades de saúde. O número total de pessoas hospitalizadas no Japão com sintomas graves é de 90 pacientes.

Em todo o país, o número de novos casos notificados de COVID-19 foi de 8.078 infectados. Depois de Okinawa e Tóquio, as províncias com mais casos de coronavírus deste domingo foram: Osaka (880 casos), Hiroshima (619 casos), Kanagawa (443 casos), Saitama (401 casos), Aichi (368 casos), Chiba (252 casos), Kyoto (215 casos), Hyogo (202 casos), Yamaguchi (152 casos), Shizuoka (146 casos), Hokkaido (117 casos), Nagano (110 casos), Kagoshima (108 casos), Shiga (92 casos), Gunma (87 casos), Niigata (86 casos) e Ibaraki (75 casos).

Apenas uma morte relacionada ao coronavírus foi notificada neste domingo no Japão.


Fonte: Japan Today.


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sexta-feira, 7 de janeiro de 2022

Medidas pré-emergenciais.

Três províncias japonesas solicitam medidas para conter surtos de COVID-19.


Tóquio - Nesta quinta-feira, 6 de janeiro, as províncias de Okinawa, Hiroshima e Yamaguchi solicitaram formalmente ao governo central que aprove medidas pré-emergenciais no combate ao coronavírus. Em poucos dias, as três províncias tiveram um aumento expressivo de infecções.

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Três províncias japonesas solicitam medidas para conter surtos de COVID-19.
Governador de Hiroshima, Hidehiko Yuzaki, solicitou ao governo central medidas pré-emergenciais no combate ao coronavírus nesta quinta-feira. Foto: The Asahi Shimbun.

A força-tarefa do governo deve aprovar os pedidos das províncias na sexta-feira, depois que um painel de especialistas der o seu consentimento.

As medidas pré-emergenciais deverão vigorar de 9 a 31 de janeiro. Bares e restaurantes terão que fechar mais cedo e não deverão vender bebidas alcoólicas aos clientes. As empresas receberão subsídios do governo se cooperarem com as medidas.

A província de Okinawa solicitou que todas as ilhas fossem cobertas pelas medidas pré-emergenciais. Só em Okinawa, foi registrado 981 novos casos de coronavírus no dia 6 de janeiro.

Já o pedido de medidas pré-emergenciais da província de Hiroshima, se aplica aos seguintes municípios: Hiroshima, Hatsukaichi, Otake, Fuchu e Kaita.

"Está ocorrendo um rápido aumento de infecções, diferente de tudo que já experimentamos. Nesse ritmo, veremos uma disseminação generalizada de infecções em Hiroshima. Quero que os residentes comecem a mudar todas suas atividades a partir de hoje", disse o governador de Hiroshima, Hidehiko Yuzaki, em uma entrevista coletiva.

Hiroshima relatou mais de 100 casos diários de COVID-19, entre 4 e 5 de janeiro. E até o meio-dia de 6 de janeiro, o governo da província informou que já havia mais de 170 casos do vírus registrados. A última vez que a província de Hiroshima teve mais de 150 casos diários foi em 4 de setembro do ano passado.

As medidas pré-emergenciais da província de Yamaguchi foram aplicados para dois municípios: Iwakuni e Waki.

No período de duas semanas até o dia 5 de janeiro, cerca de 70% de novos casos de coronavírus da província ocorreram na cidade de Iwakuni. Nessa cidade, há um grande número de infecções entre militares dos EUA que vivem e trabalham na região.

O governo de Yamaguchi confirmou um total recorde de 181 novos casos de COVID-19, só em 6 de janeiro. No mesmo dia, apenas a cidade de Iwakuni registrou 113 novas infecções por coronavírus. É a primeira vez que a província de Yamaguchi aplica medidas pré-emergenciais.


Fontes: The Asahi Shimbun / Japan Today.


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sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Cada dia com menos casos de coronavírus.

Japão estuda formas de aliviar restrições da COVID-19.


Tóquio - Desde que o Japão suspendeu o estado de emergência, novos casos de coronavírus continuaram a diminuir durante a semana. Atualmente, o governo japonês está testando maneiras de aumentar o número de pessoas em viagens e de espectadores em eventos esportivos.

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Japão estuda formas de aliviar restrições da COVID-19.
Sistema "anti-covid" de verificação de pessoas na frente do estádio de futebol em Tóquio, na última quarta-feira. Foto: NHK.

Nesta quinta-feira, 7 de outubro, Tóquio registrou 143 novos casos de coronavírus. Na quinta-feira da semana passada, a capital do país tinha relatado 218 casos de novas infecções.

Em uma reunião com especialistas que monitoram os casos de COVID-19 em Tóquio, os níveis de alerta do sistema médico foram reduzidos pela primeira vez após 10 meses de alta.

A governadora de Tóquio, Yuriko Koike, disse: "Continuaremos promovendo a vacinação e os tratamentos com coquetéis de anticorpos. Trabalharemos na redução de circulação de pessoas à noite, evitando o retorno de mais casos de infecções. E também estamos apoiando o retorno à normalidade da vida diária, com a volta das atividades econômicas".

As autoridades estão considerando maneiras de diminuir as restrições com segurança. Está sendo estudado um sistema de identificação de pessoas com baixo risco de espalhar infecções por coronavírus, bem como identificar aqueles que tomaram as duas doses da vacina ou tiveram o resultado do teste de COVID-19 negativado.

O novo sistema foi testado em um jogo de futebol da J-League na última quarta-feira. A capacidade máxima para o evento esportivo foi fixada em 10.000 espectadores. Mas cerca de 1.800 pessoas a mais foram autorizadas a entrar no estádio, depois que elas apresentaram provas de que estavam totalmente vacinadas ou tiveram o resultado negativo de coronavírus comprovado três dias antes do jogo.

Uma agência de viagens de Tóquio também está participando de um experimento do governo. Preparativos estão em andamento para começar a aceitar reservas no final deste mês para um tour, com o sistema "antivírus" de verificação sendo implementado para a viagem.

O governo japonês planeja expandir o novo sistema para outras áreas, dependendo dos resultados dos testes preliminares.


Fonte: NHK News.



 
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segunda-feira, 4 de outubro de 2021

O retorno da vida noturna do Japão.

Com o fim do estado de emergência, a vida noturna volta a florescer nos grandes centros urbanos.


Tóquio - Encerrado o estado de emergência em todo o Japão no dia 30 de setembro, muitos distritos boêmios do país voltaram a ficar agitados durante à noite do dia seguinte.  

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Com o fim do estado de emergência, a vida noturna volta a florescer nos grandes centros urbanos.
Pessoas caminhando durante à noite no distrito de Ginza, após o fim do estado de emergência no Japão. Foto: Shiro Nishihata.

Muitas pessoas já estavam cansadas das restrições impostas pelo governo japonês  para controlar a pandemia. Agora com as pessoas se sentindo mais seguras com a vacinação contra a COVID-19, nada mais justo que comemorar o primeiro dia comendo e bebendo nos lugares noturnos das grandes cidades.

O tráfego de pedestres aumentou visivelmente na noite de 1 de outubro na maioria das cidades japonesas. No distrito de Nakasu, cidade de Fukuoka, houve um aumento de 37% do tráfego de pedestres durante à noite. Isso comparado com os números da semana passada. 

A pesquisa do tráfego de pessoas no período noturno é de acordo com uma estimativa da NTT Docomo Inc., empresa de telefonia que usou os dados de localização dos telefones celulares dos usuários no horário das 19h do dia 1 de outubro. A comparação do tráfego de pessoas é feita com dados da semana anterior.

No distrito de Sannomiya, cidade de Kobe, o aumento de pessoas foi de 35% na primeira noite da liberação. No distrito de Susukino, cidade de Sapporo, o aumento de pessoas nas ruas foi de 26% .

Nas cidades de Sendai, Nagoya, Osaka e Kyoto, os principais distritos noturnos dessas capitais provinciais registraram mais 10% de aumento de pessoas curtindo a vida noturna.

Nos distritos de Tóquio, houve uma redução de pedestres circulando pelas ruas durante à noite do dia 1 de outubro. O motivo da queda foi causada pela passagem do tufão Mindulle durante à sexta-feira. Em Shinjuku, o número de pedestres caiu 12%. Em Shibuya e Ikebukuro, o tráfego de pedestres caiu 8% e 10%, respectivamente. Já o distrito de Ginza seguiu o sentido oposto: houve um aumento de 11% de pedestres no período noturno.

Se no dia 1 de outubro foi registrado a redução de pessoas andando pelos distritos boêmios de Tóquio durante à noite, no dia seguinte, após a passagem do tufão, houve um aumento. Em Shibuya, Shinjuku, Ginza e Ikebukuro, o tráfego de pessoas aumentou entre 4% e 6% em cada distrito. Nos distritos de Ueno e Asakusa, o aumento foi de 12% e 10%, respectivamente.

Em várias partes de Tóquio, turistas aproveitaram o primeiro final de semana de outubro com muito sol e calor. Muitas pessoas visitaram as regiões mais famosas da capital japonesa durante o dia, após o fim das restrições.

Nikkey ON!: Que a vida volte ao normal aos poucos para a alegria de todos. Estamos cansados com as restrições do estado de emergência. Torcer para que nenhuma outra onda de infecções da COVID-19 volte a aterrorizar as pessoas do Japão. E, é claro, que não volte a prejudicar a vida das pessoas em outros países também.


Fontes: The Asahi Shimbun / NHK News.



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