Governo japonês irá exigir teste, negativo de COVID-19, para viajantes chineses que chegarem ao Japão.
Tóquio - O primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, informou nesta terça-feira, 27 de dezembro, que todos os viajantes da China continental deverão passar por testes de COVID-19, assim que chegarem aos aeroportos (ou até mesmos em portos marítimos) do Japão.
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Quadro de informações de voos do aeroporto internacional de Haneda, Tóquio. A partir de 30 de dezembro, o Japão irá exigir aos viajantes, vindos da China, teste negativo de COVID-19. Foto: Reuters. |
Se o viajante, proveniente da China, testar positivo na fronteira, ele será obrigado a ficar em quarentena por sete dias no Japão. Kishida acrescentou que as novas medidas de fronteira do Japão, para a China, entrarão em vigor no dia 30 de dezembro de 2022 (a partir da meia-noite).
O governo japonês também limitará os pedidos das companhias aéreas, pois elas querem aumentar o número de voos para a China, segundo informações de Kishida.
Após mais de dois anos de restrições rígidas para o controle da COVID-19, o Japão finalmente reabriu suas fronteiras para os turistas estrangeiros em outubro. Desde então, todo viajante do exterior deve apresentar comprovantes de vacinação ou testes negativos de coronavírus, feitos antes da viagem de partida.
O anúncio do governo japonês ocorre depois da China informar, na segunda-feira, que deixará de exigir aos viajantes internacionais a quarentena obrigatória no território chinês. A medida chinesa passa a valer a partir de 8 de janeiro de 2023.
Nesta terça-feira, os chineses começaram a procurar por pacotes de viagens, mesmo com o aumento das infecções e do sobrecarregamento do sistema de saúde da China. Dados da plataforma de viagem Ctrip (Agência de viagens online da China) mostraram que as buscas, na internet por destinos populares, aumentaram 10 vezes mais que o normal. Segundo a Ctrip, os destinos mais procurados pelos chineses foram: Macau, Hong Kong, Japão, Tailândia e Coréia do Sul.
Dados de outra plataforma de viagens da China, a Qunar, mostraram que 15 minutos após a notícia do governo chinês, as buscas por voos internacionais aumentaram 7 vezes mais. Os destinos mais procurados pelos chineses, na plataforma Qunar, foram Tailândia, Japão e Coréia do Sul.
Embora a China deva ter uma forte recuperação econômica para o final de 2023, o país poderá passar por um período difícil por causa do coronavírus. Se os chineses não conseguirem reduzir, ao mínimo, o número de infecções por COVID-19 em seu território (que está sendo difícil de controlar), uma parte da população chinesa poderá adoecer cada vez mais nas próximas semanas, ou ficar meses com alto índice de contágios.
Fonte: Reuters.
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