Número recorde de infratores flagrados com maconha no Japão em 2020.
Tóquio - Em 2020, 5.034 pessoas estiveram envolvidas no consumo e no comércio ilegal da maconha no Japão. Dados da polícia japonesa divulgadas nesta quinta-feira, 08 de abril, mostram que adolescentes e pessoas na faixa etária dos 20 anos representaram a maioria dos envolvidos.
Carregamento de maconha apreendida pela alfândega japonesa em Osaka. Foto: Kyodo.
O número total dos envolvidos representa um aumento de 713 pessoas a mais em comparação ao ano anterior. Os dados de 2020 marcam o sétimo aumento anual consecutivo e ultrapassou a faixa das 5.000 pessoas envolvidas no tráfico e consumo de maconha pela primeira vez. Um recorde pelo quarto ano consecutivo no país.
A Agência Nacional da Polícia prometeu aumentar o patrulhamento cibernético e reprimir o tráfico de drogas usando as redes sociais. A agência também promete fortalecer suas mensagens a respeito do uso ilegal da maconha no país.
O Japão mantém leis rígidas sobre o comércio e uso da maconha, embora vários países já tenham legalizado o seu uso recreativo nos últimos anos. A lei japonesa penaliza os proprietários e produtores ilegais da planta a cinco e sete anos de prisão, respectivamente.
"Por favor, não coloque as mãos na maconha, mesmo se você estiver em um país ou região que a legaliza", disse o Ministério das Relações Exteriores aos cidadãos japoneses num comunicado na semana passada.
Das 5.034 pessoas flagradas com maconha, 887 dos envolvidos tinham entre 14 e 19 anos (aumento de 278 indivíduos em relação ao ano de 2019). Outras 2.540 pessoas envolvidas estavam na faixa etária dos 20 anos (aumento de 590 indivíduos em relação ao ano de 2019).
Comparando os dados de 2019 e 2020, o número de estudantes universitários com porte ilegal de maconha aumentou de 87 para 219 indivíduos. Já o número de estudantes do ensino médio pegos com maconha aumentou de 50 para 159 indivíduos. No ensino fundamental, 8 estudantes estavam entre os infratores, sendo um adolescente de 14 anos o mais jovem dos envolvidos .
Fonte: Japan Times.
Nenhum comentário:
Postar um comentário