Refeições na pista de decolagem: companhia aérea japonesa transforma aviões parados em restaurantes.
Tóquio - Na última quarta-feira, 31 de março, a companhia aérea ANA (All Nippon Airways) começou a oferecer serviços de refeições a bordo de um avião Boeing 777 estacionado no aeroporto de Haneda, Tóquio.
A comida servida no avião fez parte de um evento em que os participantes desfrutaram o conforto dos assentos da primeira classe e da classe executiva.
O "almoço a bordo" foi oferecido para 56 pessoas e proporcionou aos clientes a sensação de embarcar numa viagem luxuosa. No mesmo dia, o evento também contou com a opção de "jantar a bordo".
A indústria aérea global está enfrentando o seu maior desafio para sobreviver durante o período da pandemia do coronavírus e das restrições de viagens nacionais e internacionais. Com voos drasticamente reduzidos, a empresa aérea ANA planejou um evento criativo como forma de fazer um uso eficaz de seus aviões parados nos aeroportos japoneses. O Boeing 777 utilizado como restaurante é normalmente usado para voos internacionais.
Dois tipos de refeições foram oferecidos: comida japonesa e comida ocidental. Independentemente da classe executiva ou primeira classe, a comida a bordo foi sempre servida por comissários de bordo. Vinho e champanhe também faziam parte do menu. Os preços das refeições eram de 59.800 ienes (US$ 540) para a primeira classe e de 29.800 ienes (US$ 269) para a classe executiva. O serviço a bordo era quase idêntico ao de um voo internacional de verdade, de acordo com um porta-voz da empresa aérea.
Depois de saborear uma refeição na primeira classe, um homem de 35 anos disse o seguinte: "Pude desfrutar da primeira classe dos meus sonhos, como se eu estivesse viajando para o exterior. A refeição a bordo é muito luxuosa e fiquei muito satisfeito."
O "restaurante com asas" teve uma grande receptividade desde o início da divulgação, com as pré-vendas dos convites esgotadas. A empresa aérea ANA planeja realizar novos eventos semelhantes dentro dos aviões em breve.
Fontes: The Japan News / BBC News.
Nenhum comentário:
Postar um comentário