Primeiro-ministro do Japão promete continuar apoiando à Ucrânia.
Tóquio - Nesta sexta-feira, 24 de fevereiro, está fazendo um ano que inciou a guerra na Ucrânia, com a invasão militar russa em alguns territórios ucranianos. Após todo esse tempo de combates, destruição, mortes e pessoas forçadas a se exilar em outros países, ainda não é possível saber quando essa guerra vai acabar.
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No Japão, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, fez uma coletiva de imprensa nesta data. Ele falou sobre os esforços que seu país tem tomado nesse período e sobre o futuro, com relação aos fatos ocorridos (e que estão acontecendo) na guerra entre a Ucrânia e a Rússia.
De acordo com Kishida, ele informou que planeja discutir novas sanções contra a Rússia e exigir o fim do apoio militar aos russos. Enquanto o Japão estiver atuando como país anfitrião do G7 em 2023, o líder anfitrião (Kishida) promete conduzir os esforços internacionais para ajudar a Ucrânia.
"Não devemos tolerar essa tentativa de tomar um país usando a força. Precisamos apoiar a Ucrânia e implementar firmemente sanções contra à Rússia. Dessa forma, poderemos restaurar uma ordem mundial baseada no estado de direito, enraizada na Carta das Nações Unidas e em outras leis internacionais", afirmou Kishida.
"O que está acontecendo na Ucrânia, pode acontecer no leste da Ásia também. Vou pedir aos outros países asiáticos que ajudem a manter a paz e a ordem mundial. É muito preocupante a declaração dada pelo presidente russo durante esta semana. Vladimir Putin disse que Moscou está suspendendo o tratado "New START" (Novo Tratado de Redução de Armas Estratégicas) que assinou junto com os Estados Unidos em 2010", disse o primeiro-ministro.
"Até hoje, o Japão foi o único país que sofreu um ataque nuclear durante a Segunda Guerra Mundial. Nenhuma arma nuclear foi usada nos últimos 77 anos. A ameaça da Rússia, em usar armas nucleares, não deve ser colocada como um alto risco mundial a paz", explicou Kishida.
O primeiro-ministro observou que o Japão não pode fornecer armas à Ucrânia. Segundo ele, as políticas do governo japonês restringem a transferência de equipamentos de defesa militar.
De qualquer forma, o Japão continuará a se concentrar na ajuda humanitária e na reconstrução de cidades. Além disso, o país também fornecerá equipamentos para lidar com a escassez de energia elétrica e na remoção de minas terrestres na Ucrânia, segundo as palavras de Kishida.
Fontes: NHK News / Wikipédia.
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