segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Destino das Olimpíadas de Tóquio.

Ex-vice-presidente do Comitê Olímpico Internacional está sugerindo que a ONU decida o destino das Olimpíadas do Japão.


Sidney, Austrália - Kevan Gosper, ex-vice-presidente do COI e membro honorário da mesma entidade, disse que o destino das Olimpíadas de Tóquio 2020 pode estar nas mãos das Nações Unidas. Gospen sugeriu o cancelamento dos jogos pela Australian Broadcasting Corp., emissora nacional da Austrália.

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Ex-vice-presidente do COI, Kevan Gosper. Fonte: AFP.


O início das Olimpíadas de Tóquio está marcado para o dia 23 de julho. No ano passado, os jogos foram cancelados por causa do aumento de casos de coronavírus pelo mundo.

"Se você procura um terceiro que reconhece que isso tudo está além de uma questão relacionada ao esporte, ou apenas relacionada ao interesse nacional, em virtude da pandemia mundial de COVID-19 e o seu impacto, então poderia haver um caso de ir à ONU e buscar seu envolvimento na arbitragem se os jogos irão ser realizados ou não", disse Gosper ao programa "The Ticket" da ABC.

Segundo o COI e os organizadores locais, os Jogos Olímpicos de Tóquio não podem ser adiados novamente. Se os jogos não forem realizados este ano, o grande evento esportivo será cancelado.

Gosper disse também: "Já fizemos isso antes no COI e fomos às Nações Unidas para nos dar assistência. Estamos falando de algo que envolverá  representantes de 205 países."

O ex-vice-presidente Gosper, não indicou se havia contatado a ONU e não está claro se o COI interveria numa questão política com o Japão. Para organizar as olimpíadas, o Japão já gastou US$ 25 bilhões e o primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga já disse que os jogos serão realizados este ano. 

Um outro motivo para a realização dos jogos é a questão do orgulho nacional japonês. Seis meses após o encerramento das Olimpíadas de Tóquio, serão realizados os jogos Olímpicos de Inverno de Pequim em 2022.

Outra questão para o não cancelamento dos jogos é a receita gerada pelo evento. O COI  obtém 73% de sua receita em direitos de transmissão dos jogos pela TV e outros 18% de receita com patrocinadores. Parte da receita ficou estagnada com o adiamento dos jogos no ano passado.

O Comitê Olímpico de Tóquio diz que tem medidas para o combate do COVID-19 durante os jogos, mas nada de concreto foi informado ainda. 

Se os jogos forem realizados, cerca de 15.400 atletas olímpicos e paraolímpicos entrarão no Japão. Além disso, vários oficiais, juízes, jornalistas, locutores e visitantes estrangeiros irão entrar no país também.

Devido ao problema da pandemia do coronavírus, ainda não está claro se todos os visitantes que vierem prestigiar os jogos terão permissão de entrar nos locais de competição como estádios e arquibancadas. 

Dia 25 de março será realizado o revezamento da tocha olímpica no Japão. O evento envolverá a participação de 10.000 corredores em todo o país. Muitos veem a data como uma definição do destino dos jogos Olímpicos de Tóquio.


Fonte: Japan Today.


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