E o vírus chegou ao Japão.

Governo japonês confirma o primeiro caso de varíola dos macacos no país.

Tóquio - Nesta segunda-feira, 25 de julho, autoridades do governo confirmaram que um homem, de 30 anos, foi detectado com o vírus dos macacos em um hospital da capital do país. 

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Governo do Japão confirmou, nesta segunda-feira, o primeiro caso de varíola dos macacos no país. Foto: Reuters.

O infectado tinha voltado da Europa recentemente e, agora, ele se encontra hospitalizado. A informação foi divulgada pela governadora de Tóquio, Yuriko Koike.

O homem começou a sentir os primeiros sintomas a partir do dia 15 de julho. Ele só foi agora à uma unidade de saúde, após desenvolver erupção cutânea, febre alta, dor de cabeça e fadiga. Suas condições de saúde no hospital é estável.

O ministério da saúde não revelou a nacionalidade do infectado. Enquanto viajava pela Europa, é bem provável que o homem tenha tido contato com alguma pessoa infectada com o vírus da varíola.

Antes da confirmação do primeiro caso, membros do governo realizaram uma reunião no início do dia, discutindo medidas necessárias para controlar um possível surto de varíola no Japão. No último sábado, a Organização Mundial da Saúde declarou emergência de saúde global para o surto de varíola dos macacos ao redor do mundo.

Koike informou que as autoridades de saúde de Tóquio estão bem coordenadas para relatar qualquer sinal de infecções. Ela disse que as pessoas não precisam se preocupar excessivamente com o vírus. "Desinfete as mãos e consulte um médico se houver suspeita de infecção", explicou a governadora. 

Desde o mês de maio deste ano, vários casos de varíola dos macacos foram confirmados na África Central e Ocidental. A doença é considerada endêmica nessas áreas do continente.

Os principais sintomas da doença, disseminados por contato físico próximo, são: febre, erupções cutâneas extensas, lesões na pele e linfodonos inchados (gânglios linfáticos). Antes dos sintomas surgirem, o período de incubação do vírus, no corpo humano, é de 5 a 21 dias. 

Fontes: Kyodo News / Reuters.