quarta-feira, 10 de novembro de 2021

Escapou da pena de morte.

Ex-enfermeira é condenada à prisão perpétua por matar três pacientes terminais.


Yokohama - Uma ex-enfermeira foi considerada culpada pela morte de três idosos internados em um hospital da província de Kanagawa, ocorrido em 2016. Ela acabou sendo condenada à prisão perpétua nesta terça-feira, 9 de novembro.

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Ex-enfermeira é condenada à prisão perpétua por matar três pacientes terminais.
Ex-enfermeira Ayumi Kuboki: condenada à prisão perpétua pela morte de 3 pacientes em um hospital. Foto: Twitter.

O Tribunal Distrital de Yokohama proferiu a decisão contra a ex-enfermeira Ayumi Kuboki, 34 anos, que se declarou culpada pelas mortes dos pacientes desde o início de seu julgamento. Os promotores do caso tinham buscado a pena de morte para mulher, por causa da frieza de como ela matou suas vítimas.

Kuboki foi condenada pelas mortes de Nobuo Yamaki (88 anos), Sozo Nishikawa (88 anos) e Asae Okitsu (78 anos). Os crimes ocorreram em setembro de 2016, na ala de doentes terminais do hospital Oguchi (mais tarde o instituto médico foi renomeado como hospital Yokohama Hajime), na cidade de Yokohama.

A ex-enfermeira tinha trabalhado no hospital de 2015 até o início de 2017. Os promotores do caso afirmaram que entre julho e setembro de 2016, cerca de 48 pacientes morreram no hospital onde ela trabalhava. Entretanto, Kuboki admitiu que tinha matado apenas 3 pacientes durante esse período relatado pelos promotores.

Quando foi presa, Kuboki confessou à polícia que tinha injetado desinfetante no saco de gotejamento intravenoso dos pacientes. Ela também disse ter escolhido os dias para provocar a morte das vítimas, preferindo que eles morressem no dia de sua folga no trabalho. Fazendo isso durante a sua ausência no hospital, ela não teria que ficar cara a cara com a família enlutada, se explicando o motivo da morte de seus entes queridos.

Por três meses após a sua prisão, Kuboki foi submetida por uma avaliação psiquiátrica para saber sua sanidade mental. Embora ela mostrasse sinais de autismo, a ex-enfermeira foi considerada mentalmente apta para ser julgada e responsável por suas ações.


Fonte: Japan Today.


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