Bens e serviços ficaram mais caros no Japão em 2022.
Tóquio - Não foi fácil o ano de 2022 para os empresários no Japão. No ano passado, muitas empresas japonesas pagaram bem mais caro por bens e serviços, registrando um recorde se comparado com os anos anteriores. Os custos mais altos, das matérias-primas, foram um dos principais fatores que impulsionaram os preços.
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| Em 2022, o Índice de Preços ao Produtor aumentou 9,7% no Japão, comparando os dados com o ano de 2021. Fonte: NHK News. |
O Banco do Japão (BOJ) informou que o Índice de Preços ao Produtor (PPI) de 2022 subiu 9,7% (comparando os dados com o ano de 2021), marcando o maior aumento já registrado, desde o início da disponibilização dos dados em 1981.
O aumento do PPI ocorreu depois que o índice subiu 10,2% em dezembro de 2022, comparando com o mesmo período de 2021. Os principais itens que impulsionaram o aumento do índice foram: eletricidade, gás, aço, petróleo, produtos de carvão, alimentos e bebidas.
Preços de 88% dos 515 itens pesquisados ficaram mais caros. Dados indicam que as empresas tinham repassado os custos mais elevados em seus produtos e serviços.
Também em dezembro, as mercadorias que entraram o Japão ficaram mais caras para os importadores. O Índice de Preços de Importação subiu 22,8%, comparando o ano passado com o anterior, em termos de moeda japonesa.
No entanto, o ritmo de aumento de preço das mercadorias importadas desacelerou, entre setembro e dezembro de 2022, devido ao fortalecimento do iene, frente ao dólar. Foi nesse período que o Banco do Japão fez um pequeno aumento na taxa de juros do país. Com isso, a interferência do BOJ reduziu a desvalorização exagerada da moeda japonesa, que chegou a valer mais de 150 ienes / 1 dólar, no ano passado.
Fonte: NHK News.
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