Reino Unido e Canadá decidem não enviar seus oficiais de governo aos Jogos de Inverno na China.
Londres - Seguindo a decisão dos Estados Unidos, Reino Unido e Canadá também anunciaram que não enviarão representantes políticos aos Jogos Olímpicos de Inverno em Pequim. Os jogos terão início em 4 de fevereiro do próximo ano.
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Por causa de abusos dos direitos humanos na China, ativistas dos Estados Unidos pedem o boicote aos Jogos de Inverno em Pequim. Foto: World Uyghur Congress.
Na última quarta-feira, 8 de dezembro, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, comentou sobre o assunto na câmara britânica: "Haverá efetivamente um boicote diplomático às Olimpíadas de Inverno em Pequim. Funcionários e ministros de governo do país não comparecerão aos jogos".
A embaixada chinesa em Londres postou um comentário em seu site na internet, dizendo: "A politização do esporte é uma grande violação do espírito da Carta Olímpica".
O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, disse que o governo do Canadá também participará do boicote diplomático.
Trudeau informou que o seu governo tem discutido a questão da China com parceiros e aliados nos últimos meses. Ele disse que o Canadá está extremamente preocupado com as repetidas violações dos direitos humanos por parte do governo chinês.
Antes da decisão do Reino Unido e Canadá, no início desta quarta-feira, a Austrália também informou que o país não enviará representantes políticos aos jogos de inverno.
O boicote diplomático não afetará a participação dos atletas dos 4 países nas Olimpíadas de Inverno em Pequim. A questão tem mais caráter simbólico do que prático, mas a China não está enxergando dessa forma. O governo chinês acredita que há uma manipulação política em cima do evento olímpico e, sendo assim, o país fará de tudo para que os jogos sejam um sucesso.
Fontes: NHK News / Opera Mundi.
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