Taxa de contratação sobe pelo sétimo mês consecutivo no Japão.
Tóquio - Segundo os dados mais recente do governo, as empresas japonesas estão tendo dificuldades de contratar novos trabalhadores. A proporção, de vaga de empregos por candidato, aumentou pelo sétimo mês consecutivo.
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Nos últimos meses, a proporção de vaga de empregos por candidato aumentou pelo sétimo mês consecutivo no Japão, segundo o Ministério do Trabalho. Foto: NHK News. |
O Ministério do Trabalho informou que a proporção vaga/candidato subiu para 1,29 em julho deste ano. Isso significa que havia 129 vagas de emprego para cada 100 candidatos no Japão.
A proporção maior de oferta de trabalho, em relação ao número de pessoas a procura de emprego, cresceu em todas as províncias japonesas. É a primeira vez que isso acontece em mais de 2 anos.
No setor de hotéis e restaurantes, o número de vagas de emprego aumentou quase 48% nessa área. De acordo com o Ministério do Trabalho, esse setor teve uma maior abertura de novas vagas de contratação, por causa do fim das restrições comerciais para o coronavírus no Japão.
No setor de transportes e serviços postais, houve um aumento de quase 15% no número de vagas.
Já os setores de manufatura em geral, o aumento foi acima de 14% no número de vagas. Entretanto, o aumento de vagas nesses setores vem diminuindo nos últimos tempos. As autoridades do Ministério do Trabalho explicaram que, por causa dos custos crescentes das matérias-primas, os lucros das empresas estão diminuindo. Dessa forma, o aumento dos custos de produção pode, em breve, afetar o número de empregos no Japão.
Segundo o Ministério da Administração Interna, a taxa de desemprego no Japão, que é ajustada sazonalmente, permaneceu inalterada em julho. Essa taxa ficou em 2,6%, pelo terceiro mês consecutivo no país.
No caso de pessoas que tiraram licença saúde no Japão, houve um aumento de, aproximadamente, um milhão de indivíduos afastados. Esse aumento foi devido à disseminação do coronavírus no Japão. No entanto, segundo o Ministério da Administração Interna, a maioria das pessoas afastadas irá retornar aos seus empregos em breve. E isso não afeta o número de desempregos, em nenhum momento, no país.
Fonte: NHK News.