Para os preparativos do funeral de Shinzo Abe, o aeroporto de Haneda tem sua segurança reforçada.
Tóquio - No final do mês de setembro, várias autoridades internacionais virão ao Japão para o funeral de estado do ex-primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. Como o aeroporto de Haneda é uma das principais portas de entrada do país para pessoas vindas do exterior, o local teve a segurança reforçada nesta terça-feira, por polícias e funcionários do terminal.
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A partir da segunda quinzena do mês, muitos dignitários estrangeiros deverão comparecer ao funeral de Abe, marcado para o dia 27 de setembro, no Nippon Budokan, em Tóquio. Para quem não se lembra, Shinzo Abe foi assassinado no dia 8 de julho, enquanto fazia um discurso de campanha eleitoral na cidade de Kyoto. Agora, o governo japonês pretende fazer as últimas homenagens ao ex-primeiro-ministro mais longevo do país.
O Japão gastará cerca de 1,65 bilhão de ienes (cerca de US$ 12 milhões) para a realização desse funeral. A oposição tem criticado duramente o enorme gasto com segurança e hospedagem para 6.000 convidados, diminuindo os índices de aprovação do governo do atual primeiro-ministro, Fumio Kishida.
Cerca de 60 profissionais, incluindo policiais e funcionários do terminal internacional de Haneda, realizaram uma patrulha conjunta pelo aeroporto.
Em busca de itens suspeitos, como explosivos, a polícia utilizou cães farejadores para revistar armários e lixeiras do aeroporto. Os oficiais também distribuíram folhetos aos passageiros, pedindo a cooperação deles na luta contra o terrorismo.
Além de reforçar a segurança do aeroporto de Haneda, o Departamento de Polícia Metropolitana de Tóquio também irá enviar mais oficiais para as principais estações de trem e locais públicos da capital.
Um oficial sênior da polícia informou que a segurança, de muitos dignatários estrangeiros, é uma missão muito importante para o funeral de Shinzo Abe. A polícia de Tóquio fará todo o possível para cumprir o seu dever, em cooperação com outros seguranças que participarão da operação.
Fontes: NHK News / CNN Brasil.
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