Polícia prende 3 ex-professoras de creche por violência infantil.
Shizuoka - Neste domingo, 4 de dezembro, três ex-professoras que trabalhavam em uma creche na cidade de Susono, província de Shizuoka, foram presas por suspeita de abuso de crianças.
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As supostas agressões ocorreram quando as três mulheres trabalhavam na creche Sakura. Na última quarta-feira, 30 de novembro, foi divulgado na cidade de Susono que as ex-professoras estavam envolvidas em 15 casos de abuso infantil, entre junho e agosto deste ano.
Segundo as investigações, os abusos consistiam em segurar as crianças de cabeça para baixo pelos pés, gritar e dar tapas nos rostos dos menores. As mulheres presas admitiram o comportamento abusivo. Elas, inclusive, forçavam as crianças a tirar as calças à força como punição e, uma delas, já ameaçou um aluno de 4 anos com um estilete. Elas disseram à polícia que estavam tentando disciplinar as crianças.
Em novembro, as professoras envolvidas no caso pediram o desligamento do trabalho na creche. Elas eram responsáveis pela turma de crianças com 1 ano de idade.
A polícia suspeita que os abusos eram contínuos na creche. Agentes da polícia foram até o local neste domingo, para buscar documentos que comprovem a violência contra as crianças. De acordo com denúncias, a creche Sakura fez com que os demais funcionários da instituição assinassem um juramento, garantindo que eles não falassem para ninguém dos abusos violentos que ocorreram lá dentro.
Autoridades municipais, e da província, iniciaram uma auditoria especial na creche, no último sábado. O diretor da instituição, Toshihiko Sakurai, foi questionado pelas autoridades. Eles também pediram ao diretor os registros de trabalho das três ex-professoras envolvidas no caso.
A violência na creche só foi trazida à tona pela imprensa recentemente. A cidade de Susono recebeu uma denúncia, sobre atitudes abusivas de professores, em agosto deste ano. Mantendo sigilo por três meses, as autoridades locais se reuniram primeiro com o diretor Sakurai, para uma investigação preliminar do caso.
Fonte: Kyodo News.
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