Japão torna mais rígido os controles de exportação de equipamentos que fabricam chips.
Tóquio - A partir do dia 23 de julho, o governo japonês iniciou um controle mais rígido nas exportações de equipamentos que produzem semicondutores. O embarque de equipamentos para a China passarão por regulamentações mais rígidas.
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O Ministério da Economia, Comércio e Indústria do Japão já havia listado 23 itens que estariam sujeitos às novas regras. Isso inclui máquinas de litografia, responsáveis por imprimir semicondutores para computadores e até equipamentos de guerra. Esses tipos de maquinário têm a produção liderada por empresas japonesas.
Os regulamentos do Japão não afetarão itens enviados para 42 destinos, de uma lista de aprovados, como Estados Unidos, Coréia do Sul e Taiwan. O ministério japonês reconhece que os países "aprovados" têm arranjos adequados de controle de exportação. Entretanto, itens enviados à China, e a outros destinos "não aprovados", enfrentarão triagens mais rigorosas na hora de obter equipamentos "made in Japan".
A medida ocorre após os Estados Unidos terem pedido ao Japão e à Holanda que reforçassem seus controles de exportação. Esses dois países têm uma participação, significativa, no mercado global de equipamentos que fabricam chips. A competição por tecnologia avançada tem se acirrado entre americanos e chineses.
No caso da China, ela já anunciou que irá impor seus próprios controles de exportação para metais raros, como o gálio e o germânio, a partir de 1ª de agosto.
O governo do Japão informou que, no momento, não vê a movimentação da China como uma medida retaliatória. Contudo, o país planeja observar a nova medida que será implementada lá, para entender a intenção dos chineses e avaliar os possíveis impactos futuros.
Fontes: NHK News / Google.
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