Começou o revezamento da tocha olímpica dos Jogos de Inverno na China.
Pequim - Na quarta-feira, 2 de fevereiro, foi dado o início do revezamento da tocha olímpica dos Jogos de Inverno na cidade de Pequim, China. Embora o governo chinês esteja trabalhando duro para o sucesso dos jogos, o país está se preparando para sediar o evento esportivo com alguns desafios pela frente: a pandemia do coronavírus e os boicotes diplomáticos entre alguns países participantes.
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O astronauta chinês Jing Haipeng segura a tocha olímpica durante o revezamento em Pequim. Foto: AFP.
Antes da cerimônia de abertura na sexta-feira, mais de 1.000 personalidades da China estarão ajudando no revezamento da tocha olímpica pelas áreas de competição em Pequim e na cidade vizinha Zhangjiakou (sede das modalidades esqui cross-country e saltos de esqui).
A participação do público para ver a passagem da tocha olímpica está sendo estritamente limitada. A China está incentivando seu povo a acompanhar o evento pela televisão ou via online pela internet, evitando assim as aglomerações nas ruas.
De acordo com o jornal Diário de Pequim, os três primeiros participantes do revezamento da tocha olímpica foram: Luo Zhihuan (de 80 anos, ex-patinador de velocidade que conquistou a primeira medalha para China num esporte de inverno, durante um campeonato mundial de 1963), Jing Haipeng (astronauta chinês) e Ye Peijian (chefe de design do programa chinês de exploração lunar).
A jornada da tocha até a capital de Pequim começou em outubro do ano passado, com a cerimônia de acendimento da chama olímpica na Grécia. Entretanto, nas redondezas da cidade de Atenas, muitos ativistas protestaram contra a China com faixas, acusando o país de abusos dos direitos humanos sobre o seu próprio povo.
Vários países (incluindo Estados Unidos, Austrália, Grã-Bretanha e Canadá) anunciaram boicotes diplomáticos aos Jogos de Pequim. Segundo informações, a China tem um histórico de abusos contra às minorias mulçumanas uigures em Xinjiang e uma repressão aos dissidentes, de Hong Kong, que são contrários ao regime chinês.
Pequim condenou o boicote diplomático. O governo chinês está determinado em realizar os Jogos de Inverno com grande êxito, tentando enaltecer sua reputação internacional.
A China não está se arriscando muito com as Olimpíadas de Pequim. O país está determinado em buscar uma estratégia para o "COVID-Zero". Todo o evento será realizado dentro de uma "bolha" estritamente selada, sem contato dos participantes dos jogos com o público, evitando possíveis infecções por coronavírus entre as pessoas.
Fonte: Japan Today.
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