quarta-feira, 5 de junho de 2024

Pichou e fugiu para o exterior.

Em sinal de protesto, estrangeiro picha um monumento de pedra de um santuário japonês.


Tóquio - Na noite do dia 31 de maio, um cidadão chinês decidiu pichar, com tinta vermelha, um pilar de pedra no Santuário Yasukuni, bairro Chiyoda, em Tóquio. Além de vandalizar o monumento, o homem ainda fez questão de fazer um vídeo com ele pichando o pilar, postando posteriormente a gravação nas redes sociais.

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Em sinal de protesto, estrangeiro picha um monumento de pedra de um santuário japonês.
Em sinal de protesto contra o Japão, um homem chinês picha um pilar de pedra do Santuário Yasukuni, em Chiyoda, Tóquio. O vândalo usou uma tinta vermelha e escreveu a palavra "toilet". Fotos: Kyodo News.

O Departamento de Polícia de Tóquio informou que o chinês acabou fugindo para outro país. O homem vandalizou o pilar por volta das 22 horas do dia 31 de maio e deixou o Japão algumas horas depois.

O crime só foi descoberto por um transeunte às 5h50 do dia seguinte. O vândalo utilizou uma tinta spray vermelha e pichou o pilar de pedra com a palavra inglesa "toilet", que significa "banheiro". O pilar  é o cartão de entrada do santuário, onde pode-se ver o nome do santuário (em kanji) esculpido na pedra. Uma equipe de limpeza já removeu a pichação no início desta semana.

O vídeo, que aparece nas redes sociais, mostra um homem pichando a palavra "toilet" no meio da noite, e protestando contra o Japão em língua chinesa. Na filmagem, ele se diz contra a decisão do Japão em despejar as águas residuais da usina nuclear de Fukushima no oceano. A polícia também encontrou alguns pedaços de papeis com mensagens de protestos, em chinês, em outra parte do santuário.

A polícia tenta investigar o homem que aparece no vídeo pichando o pilar de pedra, e também a pessoa que gravou o ato de vandalismo em vídeo. Acredita-se que a pessoa que gravou a cena da pichação esteja no exterior também.

O Santuário Yasukuni é visto pela China e pela Coréia do Sul como um símbolo do militarismo do Japão durante a guerra. Nesse local, quatorze criminosos de guerra (Classe A) do Japão estão ali consagrados, juntamente com os 2,46 milhões de mortos de guerra do país. Toda vez que alguma autoridade japonesa visita esse local para orar pelos mortos da Segunda Guerra Mundial, chineses e coreanos protestam, considerando uma falta de respeito às vítimas de seus países mortas pelos militares japoneses.


Fontes: The Asahi Shimbun / Kyodo News.


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