Índice de preços ao consumidor no Japão fica em 3%, durante o ano fiscal de 2022.
Tóquio - Faz muito tempo que os japoneses não se deparam com um problema que se tornou comum, nos últimos anos, no Japão: aumento da inflação.
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O índice de preços ao consumidor (IPC) de 2022 foi divulgado nesta sexta-feira, 21 de abril, pelo Ministério de Assuntos Internos do Japão. A inflação atingiu 3% no ano fiscal japonês de 2022, patamar nunca visto em 42 anos. Este índice exclui os produtos perecíveis com volatilidade nos preços.
A última vez que o IPC japonês atingiu esse patamar tão alto, foi no ano fiscal de 1981. Naquele ano, a segunda crise mundial do petróleo provocou o aumento da inflação no Japão, que chegou atingir 4%.
A alta do IPC, em 2022, marcou o segundo ano consecutivo de inflação no Japão. Após a invasão russa na Ucrânia, os custos do petróleo e dos grãos (milho, soja, trigo, etc) vêm subido no Japão desde fevereiro de 2022 (início da guerra). Isso tem levado a um aumento de preços da eletricidade e dos alimentos no país.
Já o IPC que inclui produtos perecíveis, o índice foi de 3,2% no ano fiscal de 2022.
O setor com a maior alta da inflação, em 2022, foi o da energia. As contas de eletricidade tiveram um reajuste de 15,3% no valor a pagar, enquanto os preços do gás aumentaram 24,4% no ano passado.
Os produtos alimentícios, excluindo os perecíveis (leite, carne, ovos, etc), tiveram aumento de 5,4% nos preços. Enquanto isso, bens domésticos duráveis (e outros produtos para o lar) registraram aumento de 6% nos preços.
Março de 2023 foi marcado como o 12ª mês consecutivo em que o IPC japonês excedeu a meta anual de 2% de inflação no país. A meta do índice de preços é estabelecida pelo Banco do Japão (BOJ).
Fonte: The Asahi Shimbun.
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