sábado, 11 de novembro de 2023

Aumento inadequado.

Kishida e ministros terão que devolver parcela aumentada dos próprios salários.


Tóquio - Na quinta-feira, 9 de novembro, o principal porta-voz do governo do Japão afirmou que o primeiro-ministro, seus ministros e alguns outros funcionários de alto escalão deverão devolver seus aumentos salariais aos cofres do Estado. Mas isso ocorrerá se um projeto de lei, sobre aumento salarial para altos cargos públicos, for aprovado.

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Kishida e ministros terão que devolver parcela aumentada dos próprios salários.
Se um projeto de lei for aprovado, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, deverá ter que devolver seu aumento salarial aos cofres públicos. Foto: NHK News.

O secretário-chefe de gabinete, Hirokazu Matsuno, disse aos repórteres que as deliberações, sobre o projeto de lei na Dieta, estão em andamento. De acordo com o projeto, o salário do primeiro-ministro Fumio Kishida aumentaria em 460 mil ienes, cerca de 3 mil dólares, por ano. A remuneração dos ministros também aumentaria, mas seria em 320 mil ienes, ou cerca de 2.100 dólares.

Alguns membros do governo japonês, e da oposição, disseram que o aumento salarial é inadequado. Eles afirmam que o aumento seria injusto porque uma grande parte da população japonesa tem enfrentado dificuldades financeiras nos últimos tempos, como a inflação alta e a perda do poder de compra.

Matsuno informou que os altos funcionários não têm intenção de se beneficiarem com o projeto. Entretanto, ele acrescentou que o governo não deve causar a desconfiança pública. Se o projeto for aprovado, Kishida, os ministros e alguns outros altos funcionários planejam devolver os aumentos aos cofres do Estado.

Entre os altos funcionários do governo central, há pessoas em vários cargos onde seus salários são revistos de acordo com os aumentos salariais de funcionários públicos comuns.

"Peço a compreensão para a aprovação antecipada do projeto de lei. É apropriado continuar as revisões dos salários dos políticos em linha com os aumentos salariais do setor privado", disse Matsuno. 


Fonte: NHK News.


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