Atual vice-presidente de Taiwan é o novo presidente do país.
Taipei - Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista, venceu efetivamente as eleições presidenciais, tornando-se o novo presidente de Taiwan. Seus dois rivais de partidos da oposição admitiram derrota, assim que a maior parte dos votos foram apuradas.
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Lai Ching-te, do Partido Democrático Progressista, acena para o público com um sorriso, após ser considerado o vencedor das eleições presidenciais de Taiwan. Foto: Kyodo News. |
Hou Yu-ih, candidato derrotado do Partido Nacionalista de Taiwan, pediu desculpas aos seus apoiadores, num comício em Nova Taipei. Por não ter conseguido provocar uma mudança no governo, ele disse: "Decepcionei todo mundo. Desculpe me a todos."
O outro candidato, Ko Wen-je, ex-prefeito de Taipei e chefe do Partido Popular de Taiwan, também admitiu a derrota e agradeceu aos seus apoiadores, por mostrarem ao mundo que o país não tem apenas os outros dois principais partidos políticos rivais (DPP e KMT).
O mundo tem acompanhado de perto as eleições presidenciais e legislativas de Taiwan. O país vizinho, a China, vem botando uma pressão implacável sobre a ilha democrática autônoma.
A vitória de Lai Ching-te, quando for oficialmente confirmada, garantirá ao partido DPP o terceiro mandato consecutivo de quatro anos. Lai é o atual vice-presidente de Taiwan.
Todos os três candidatos apelaram à manutenção do status quo no Estreito de Taiwan, caso fossem eleitos. Durante seus comícios, eles não procuraram afirmar a independência de Taiwan e nem a unificação com a China continental.
A China, liderada por comunistas, pretende trazer Taiwan de volta ao poder chinês, podendo utilizar a força se necessário. O governo chinês critica Lai, por ser um defensor da independência de Taiwan e um "criador de problemas". Os dois lados, China e Taiwan, são governados separadamente desde 1949, devido a uma guerra civil.
Nas eleições legislativas de Taiwan, 113 assentos estão sendo disputados por candidatos do DPP e do KMT, onde cada partido procura garantir o domínio do legislativo. Os observadores políticos afirmam que ambas as partes podem não conseguir a maioria das cadeiras, sendo possível que o outro partido, o TPP, mantenha o equilíbrio do poder.
Fonte: Kyodo News.
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