Operadoras de telefonia móvel do Japão decidem descontinuar a cobrança de taxa de cancelamento.
Tóquio - As três principais operadoras de telefonia móvel do Japão decidiram parar com a cobrança de taxas de cancelamento de contrato de clientes. A informação é de acordo com a notícia divulgada em 27 de outubro pelo jornal Japan Today.
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As três maiores operadoras de celulares do Japão: Docomo, KDDI (au) e SoftBank. Foto: Kyodo.
O governo japonês estava se esforçando para que as operadoras criassem mais liberdade aos seus clientes no encerramento do contrato de celulares, sem a necessidade de pagar taxas de cancelamento. Isso estimularia a concorrência no mercado.
A SoftBank, terceira maior operadora de telefonia móvel do Japão, informou que descontinuará as taxas de cancelamento em fevereiro do próximo ano, quando os clientes da empresa encerrarem os contratos assinados até setembro de 2019. Para contratos assinados após setembro de 2019, a SoftBank não irá cobrar a taxa de cancelamento de seus clientes.
A operadora móvel líder de mercado, NTT Docomo, informou que a sua política de cobrança dos clientes por quebra de contratos foi encerrada neste mês de outubro. Já a empresa KDDI, segunda maior operadora de telefonia móvel do Japão, informou que planeja encerrar a cobrança da tarifa de cancelamento de seus clientes até março do próximo ano.
Cada uma das três empresas de telefonia móvel cobra de seus clientes em torno de 9.500 ienes (US$ 83) por quebra de contrato de dois anos. A cara cobrança acaba desencorajando os consumidores em mudar de operadora antes do vencimento do contrato.
Em outubro de 2019, uma lei revisada de negócios de telecomunicações entrou em vigor no Japão. A lei exigia que as operadoras de celulares reduzissem as taxas de cancelamento de contratos de dois anos para 1.000 ienes (US$ 8,80) ou menos.
No entanto, as operadoras mantiveram as altas taxas de cancelamento de contratos, mesmo com a implementação do novo regulamento. No mês passado (setembro), o Ministério de Assuntos Internos e de Comunicações do Japão interveio no caso e solicitou para que as empresas de telefonia móvel revisassem as suas políticas de negócio.
Fonte: Japan Today.
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