Terremoto de grande intensidade sacode a região de Tóquio na noite de quinta-feira.
Tóquio - Um grande tremor de terra de magnitude 5.9 sacudiu a região metropolitana de Tóquio na noite de 7 de outubro. Mais de 30 pessoas ficaram feridas, sistema de tubulações de água danificada e sistema de transportes públicos paralisado.
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Estação JR Shinagawa: com as linhas de trem paralisadas após o terremoto, muitas pessoas precisaram esperar por táxis durante a madrugada do dia 8 de outubro. Foto: Kyodo.
A agência meteorológica japonesa informou que o terremoto ocorreu às 22h41 (horário do Japão), sendo o epicentro, com uma profundidade de cerca de 80 km, localizado na província de Chiba. Não houve alerta de tsunami.
O secretário-chefe de gabinete do governo, Hirokazu Matsuno, disse que nenhuma anormalidade nas instalações nucleares da região foi detectada.
A maioria dos trens da região metropolitana de Tóquio operaram nesta sexta-feira. Entretanto, grandes atrasos e restrições de entrada nos vagões, para evitar superlotações, foram registrados. Durante a manhã, havia uma longa fila de espera fora da estação de Shinjuku e centenas de passageiros se amontoavam na estação de Kawaguchi.
A agência de gestão de incêndios e desastres comunicou que 32 pessoas ficaram feridas devido ao terremoto, três delas em estado grave.
A polícia da província de Chiba registrou 11 pessoas feridas. Na região leste de Tóquio, um trem de passageiros descarrilou parcialmente ao fazer uma parada de emergência durante o abalo sísmico, deixando 3 passageiros feridos levemente durante a parada brusca dos vagões.
Trem descarrilado na linha Nippori-Toneri, em Tóquio, após um terremoto de magnitude 5.9. Foto: Kyodo.
As províncias de Kanagawa, Saitama e Gunma também registraram pessoas feridas após o terremoto.
A Tokyo Electric Power Company Holdings registrou cerca de 250 residências sem energia elétrica na região central de Tóquio.
Segundo a East Japan Railway Co., os trens-bala (shinkansen) foram inspecionados em Tóquio por motivos de segurança e depois liberados normalmente para o transporte de passageiros.
As linhas de metrô de Tóquio reiniciaram os serviços com vários atrasos na mesma noite de quinta-feira, depois do terremoto. Na estação de Shinagawa, os trens locais foram temporariamente interrompidos por falta de energia elétrica. Do lado de fora da estação, longas filas de pessoas se formaram nos pontos de táxis, na tentativa de retorno para casa.
Dezenas de pessoas em Tóquio, Kanagawa e Chiba ficaram presas nas estações de trem sem transporte. Instalações de emergência foram providenciadas para aqueles que não conseguiram voltar para casa na noite de quinta-feira.
Encanamentos subterrâneos de água foram danificados em vários locais de Tóquio. Em um dos distritos da metrópole, a água encanada do sistema jorrava para fora do solo.
O novo primeiro-ministro Fumio Kishida publicou uma mensagem no Twitter pedindo às pessoas que verifiquem as informações mais recentes e tomem medidas para se proteger de outros tremores. Kishida disse que foi o tremor mais forte em Tóquio desde março de 2011.
Fonte: Japan Today.
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